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Editais PIBIC, PIBITI e PIBIC-EM 2025/2026

Prezadas Comissões de Pesquisa e Inovação,
 
Informamos que foram publicados os editais PIBIC, PIBITI e PIBIC-EM, vigência 2025/2026.
 
O cronograma para todos os editais é o seguinte:
 

  

Divulgação do Edital

2025/2026

Inscrições

Início: 26/05/2025 às 8h30

Término: 16/06/2025 às 12h00

Avaliação dos projetos pelos pareceristas indicados pelas Comissões de Pesquisa e Inovação

Início: 17/06/2025

Término: 07/07/2025 às 12h00

Classificação dos projetos pela CPqI

Início: 08/07/2025

Término:31/07/2025 às 12h00

Distribuição das bolsas

Agosto/2025

Divulgação dos resultados

Agosto/2025

Implementação das bolsas

Setembro/2025

 
Alterações de destaque:
 
- Edital PIBIC - os estudantes que ingressaram na USP por meio de ações afirmativas para pretos, pardos e indígenas (PPIs) e desejarem concorrer às bolsas PIBIC-Af deverão apresentar comprovante, conforme item 6.2.7 do Edital. O orientador deverá inserir esse comprovante em campo disponível no sistema Atena.
- Todos os editais: os relatórios parcial e final deverão atender aos requisitos do item "Relatórios".
- Todos os editais: poderá ser realizada a substituição de bolsistas durante os sete primeiros meses de vigência da bolsa.
Atenciosamente,
 
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação

 

 

Evento do Acolhimento

Convidamos toda a comunidade do IFUSP para participar do evento de encerramento das atividades do semestre.
Agradecemos desde já quem puder levar uma iguaria para ajudar no nosso comes e bebes coletivo.
Teremos ginástica, karaokê, protestos, poesias, piadas, nesse momento de descontração e integração entre professores, alunos, e funcionários.

Dia 17/06, a partir das 15h no Auditório Abrahão de Moraes.

Projeto "Tópicos de Física das Radiações para o Ensino Médio" é aprovado no edital Praticar Ciência

Com informações do pesquisador Neilo Trindade.

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Aprovado no edital Praticar Ciência, o projeto "Tópicos de Física das Radiações para o Ensino Médio" é coordenado pelo pesquisador Neilo Trindade (DFN - IFUSP) e foi concebido em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), representado pelos docentes Doris Kohatsu e André Coelho da Silva. A proposta visa desenvolver, testar e avaliar sequências didáticas interdisciplinares nas áreas de Física das Radiações e Astronomia, estruturadas com base no Ensino por Investigação e na Cultura Maker, em consonância com as competências da BNCC.

O objetivo é contribuir para o letramento científico de estudantes do Ensino Médio, incentivando criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas. As sequências didáticas incluirão textos acessíveis, vídeos, experimentos, simuladores e outros recursos elaborados por bolsistas de iniciação científica, sob orientação de docentes pesquisadores. Os materiais serão adaptados às realidades escolares, com módulos independentes que permitam o uso parcial em contextos diversos, como o Programa de Ensino Integral (PEI) e o Provão Paulista.
 
Além de enriquecer o acervo da plataforma co.educa, o projeto busca gerar conhecimento sobre estratégias inovadoras de ensino-aprendizagem em Física, enfrentando os desafios da implementação de metodologias ativas na rede pública de ensino.
 
A iniciativa está vinculada ao projeto "Luminescência Estimulada de Minerais Simuladores Marcianos e Lunares", também apoiado pela FAPESP e coordenado pelo Prof. Neilo Trindade. O vínculo temático inclui tópicos como os efeitos das radiações nos seres humanos, dosimetria, luminescência e astronomia — assuntos de grande relevância atual, ainda pouco compreendidos pela população.
 
 

Bismutato de Bário surpreende cientistas com características anômalas de condutividade térmica

Artigo Anomalous Glassy Thermal Conductivity in a Perovskite Bismuthate Induced by Structural Dynamic Instability
Dos autores Alexandre Henriques, Mariana S. L. Lima, Gøran J. Nilsen, Matthias J. Gutmann, Steffen Wirth, Walber H. Brito, Valentina Martelli
Publicado em Advanced Science.
Informações e comentários da pesquisadora Valentina Martelli.

Pesquisadores do IFUSP e da UFMG descobriram que o cristal de bismutato de bário (BaBiO₃) apresenta condutividade térmica tão baixa quanto a de um vidro, apesar de sua estrutura ordenada. A pesquisa, publicada na revista Advanced Science, lança luz sobre mecanismos inéditos que podem revolucionar o uso de óxidos funcionais em tecnologias de isolamento térmico e dispositivos termoelétricos.

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Nem sempre os materiais se comportam como esperamos. Um bom exemplo disso é o bismutato de bário, de fórmula química BaBiO3. Apesar de ser um cristal bem ordenado (com diferentes fases estruturais), ele conduz o calor tão mal quanto os vidros, que são materiais amorfos. Essa recente descoberta acaba de ser publicada na revista Advanced Science.

O bismutato de bário é um material conhecido desde a década de 1960, mas não havia sido explorado por este ângulo, já que pesquisas anteriores focaram em aplicações como supercondutividade, fotocatálise e outras. O trabalho explorou a expertise em transporte térmico do grupo liderado pela pesquisadora Valentina Martelli (IFUSP) para investigar o material sob nova perspectiva, no contexto do projeto de pesquisa de doutorado do aluno Alexandre Henriques (IFUSP). Em relação à parte teórica, o pesquisador Walber Hugo Brito (UFMG) conduziu as simulações com técnicas computacionais no estado da arte que permitiram calcular a condutibilidade térmica do material. 

Em cristais, a condução de calor é governada principalmente por dois tipos de portadores de calor: os elétrons e os fônons. Os últimos podem ser considerados como sendo quantizações das vibrações da rede cristalina. Enquanto os elétrons desempenham um papel bastante relevante no transporte de calor em materiais metálicos, os fônons desempenham papel central em isolantes e semicondutores, como no caso do BaBiO3. A eficiência com que esses portadores transferem energia térmica depende de diversos fatores, como a estrutura cristalina, a presença de defeitos, e os mecanismos de espalhamento. Como exemplo, podemos citar o diamante que é um péssimo condutor elétrico, porém ótimo condutor térmico. Já os vidros, que têm uma estrutura desordenada, dificultam o movimento dos portadores de calor, resultando em baixa condutividade térmica.

O que chama a atenção no BaBiO3 é que, apesar de ter seus átomos organizados em um padrão cristalino, ele apresenta uma condutividade térmica extremamente baixa, comparável à de materiais vítreos (amorfos). Isso indica que há algo incomum acontecendo em sua estrutura interna. Segundo os pesquisadores, o material apresenta uma combinação de mecanismos não usuais, como instabilidades dinâmicas, que dificultam o transporte dos fônons: eles ficam espalhados demais e são transmitidos apenas por um caminho bem curto dentro da amostra, como se o material fosse um vidro.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas combinaram experimentos de condutividade térmica com simulações computacionais. Em destaque, o fato de se tratar de uma colaboração brasileira teórico-experimental, com uso de métodos experimentais sofisticados e esforço teórico significativo, envolvendo cálculos avançados e alto poder computacional.

Os experimentos foram conduzidos no Instituto de Física da USP, combinando dois métodos experimentais: o primeiro chamado de método estacionário, baseado num fluxo de calor estável através do material e o segundo, chamado de 3ω, que é uma metodologia avançada baseada no uso de uma excitação térmica oscilatória. A combinação de metodologias permitiu medir a condução de calor em um considerável intervalo de temperaturas: de -271°C até 122° C.

Já as simulações, feitas em supercomputadores brasileiros como o Santos Dumont (LNCC), Ada lovelace (CENAPAD-SP) e o Coaraci (Unicamp), permitiram estudar o comportamento dos fônons no BaBiO3 em detalhes, com o apoio de ferramentas como Teoria do Funcional da Densidade (DFT) e aprendizado de máquina.

De um ponto de vista do potencial tecnológico, a descoberta contribui na busca de novos materiais funcionais, com características que possam ser controladas para diversas aplicações. Materiais óxidos funcionais, em particular, são compostos que apresentam propriedades físicas ou químicas ainda pouco compreendidas, e com grande potencial nesse contexto.

De um ponto de vista fundamental, o BaBiO3 é um óxido com propriedades físicas emergentes ainda não totalmente explicadas. Além de possuir uma fase isolante pouco compreendida, o composto apresenta uma fase supercondutora (que conduz eletricidade sem perda resistiva) ao ser dopada com Pb/K; essa fase é caracterizada por uma temperatura crítica de aproximadamente 32 K e classificada como não convencional. Adicionalmente, o BaBiO3 tem sido considerado um candidato para realização de fases eletrônicas topológicas.

No sentido de aplicações tecnológicas, a descoberta de um comportamento do BaBiO3 semelhante ao vidro é bastante atrativo pois indica que este material pode ser empregado, por exemplo, como isolante térmico em dispositivos que exigem baixa dissipação térmica ou como plataforma (após apropriada dopagem eletrônica) para desenvolvimento de novos dispositivos termoelétricos.

Essas propriedades térmicas não usuais do BaBiO3, o colocam como candidato para o design de heteroestruturas funcionais, que surgem da combinação de dois ou mais materiais diferentes, geralmente em camadas finas e alternadas, que apresentam propriedades otimizadas ou novas, em relação aos materiais que as formam sendo considerados separadamente.

O estudo é parte de uma colaboração teórica-experimental coordenada pela professora Valentina Martelli (IFUSP). Os experimentos foram realizados por ela e pelo doutorando Alexandre Henriques (IFUSP) e pós-doutoranda Mariana Lima (IFUSP). As simulações computacionais e cálculos teóricos ficaram a cargo do professor Walber Brito (DF-UFMG). O grupo também contou com a participação de pesquisadores, Dr. Gohan e Dr. Gutmann, do ISIS Neutron and Muon Source - Reino Unido, e do Instituto Max Planck (Dr. Steffen Wirth), na Alemanha. A Profa Martelli agradece o Prof. J. Larrea Jiménez pelo suporte nos experimentos no Laboratorio LQMEC (Laboratory for Quantum Matter under Extreme Conditions). Agradecemos o apoio financeiro da FAPESP e do Instituto Serrapilheira.

Lançamento do número 8 da Revista Balbúrdia - PIEC/USP

 
Por: Comunicação Balbúrdia

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Temos o prazer de lançar o número temático 08 da Revista BALBÚRDIA - Revista de Divulgação Científica dos Discentes do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP (PIEC - USP).
A BALBÚRDIA foi criada por um grupo de discentes do PIEC-USP preocupados em estabelecer um canal de divulgação da área de pesquisa em ensino de ciências naturais e de formação para graduandos, pós-graduandos e professores, articulando ensino, pesquisa e extensão.
 
Convidamos a comunidade a conhecer nosso número 08, que tem como tema “Ensino de Ciências e a Educação Ambiental”. Este número foi desenvolvido ao longo do ano de 2024 e traz reflexões sobre dados e pesquisas que elucidam a urgência em se trabalhar a Educação Ambiental,  assim como ações concretas e maneiras de atuar frente às crises ambientais.  

-> Acesse AQUI na íntegra.

Pesquisador Ivã Gurgel tem novo livro publicado pela Livraria da Física

Já está disponível pela Livraria da Física o o livro "História Cultural das Ciências e Educação - Discutindo Fronteiras", organizado pelos pesquisadores Ivã Gurgel (IFUSP) e Andreia Guerra (CEFET-RJ). Além da coordenação do material, Gurgel também apresenta, no livro, o capítulo "Influências Culturais na Física Quântica: recepção e debates em torno da tese de Forman", em coautoria com Sofia Guilhem Basílio, pesquisadora a quem orientou em doutoramento.

Confira o texto de capa da obra e, para adquirir, acesse a loja virtual.

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Todo livro tem uma história, e esse não é diferente. Como toda história, é dificil atribuir um fato ou um personagem que indique quando esse projeto se iniciou, isto é, História Cultural das Ciências e Educação: Discutindo Fronteiras foi um livro desenvolvido a partir de vários acontecimentos. Entretanto é possível afirmar que suas origens estão nos diálogos e nos encontros tanto de pessoas como de áreas do saber.

A História Cultural das Ciências busca ressignificar seu objeto de estudo ao compreender as ciências como práticas que sustentam diferentes modos de significação. Assim, ela busca entender o que tem sustentado a ciência socialmente, culturalmente e materialmente e quem se beneficiou ou não com sua formação. Perspectivas como essas estudam casos históricos com vistas a analisar a circulação do conhecimento, como forma de problematizar e eurocentrismo e compreender a contribuição de diferentes lugares, pessoas e materiais na formação das ciências. Isso inclui atores sociais não visibilizados, como escravizados, indígenas e mulheres.

Essa virada na História das Ciências acaba por problematizar as desigualdades, violências e intercâmbios que perpassam o desenvolvimento cientifico e com isso se mostram potenciais caminhos para as temáticas hoje consideradas importantes na Educação em Ciências. É importante sempre lembrar que a educação é um ato politico e, dessa forma, pensar o ensino de ciências é desenvolver um projeto de sociedade.

Cientistas premiados defendem a Física para além de suas aplicações na sociedade

Por: Sociedade Brasileira de Física, em 23/05/2025. Acesse AQUI.
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"1905 é uma data que entrou para a história da humanidade. Esse foi o ano em que Albert Einstein desenvolveu suas mais importantes teorias. Como a física alimenta a humanidade desde que nasceu, podemos dizer assim, com as questões levantadas pelos filósofos pré-socráticos, até a atualidade, 1905 foi tão marcante que acabou virando a data em que se comemora o Dia do Físico , representando o Dia da Física e de quem se dedica a ela."

*Participação do Prof. Neilo Trindade, do IFUSP.

-> Saiba mais...

 

 

Artigo | Forest Degradation Is Undermining Progress on Deforestation in the Amazon

Forest Degradation Is Undermining Progress on Deforestation in the Amazon


Dos autores Guilherme Mataveli, Lucas Andrigo Maure, Alber Sanchez, Débora Joana Dutra, Gabriel de Oliveira, Matthew W. Jones, Cibele Amaral, Paulo Artaxo, Luiz E. O. C. Aragão
Publicado em Global Change Biology.
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Abstract:

The 30th Conference of the Parties (COP30) of the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), to be held in Belém, provides a unique opportunity for Brazil to affirm its commitment to protecting Amazon forests and to showcase leadership in aligning ambitious climate action with global conservation goals. Encouraging progress has been made in controlling deforestation in the Amazon (Figure 1a–d). The 2024 preliminary Brazilian Amazon official deforestation increment estimate was 5816 km2, 27.5% below 2023 and a staggering 54.2% below 2022 (INPE 2025). This is the lowest annual deforestation increment in a decade and 26.4% below the average of the 2008–2024 period (INPE 2025). Such achievement is closely tied to the restoration of command and control in the Amazon, highlighted by the reinstatement of the Action Plan for the Prevention and Control of Deforestation in the Legal Amazon (PPCDAm) (MMA 2023). Nevertheless, deforestation is not the only threat facing Amazon's forests.

-> Saiba mais...

 

 

Degradação da Amazônia cresce 163% em dois anos, enquanto desmatamento cai 54% no mesmo período

‘Saldo negativo’ da proteção do bioma registrado entre 2022 e 2024 pode comprometer metas internacionais do Brasil, alertam pesquisadores do Inpe e colaboradores na revista Global Change Biology
Por Agência FAPESP em 15/05/2025
. Acesse AQUI.
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"O outono é uma estação marcada pela transição das temperaturas mais altas do verão para as mais baixas do inverno. Também é possível notar uma mudança no céu, que tende a ficar mais azul ao longo desse período. Mas você já se perguntou por que esse fenômeno ocorre justamente nessa época do ano?"

*Repercussão de trabalho do Prof. Paulo Artaxo.

-> Saiba mais...

 

 

O céu é mais azul no outono? Entenda as razões físicas por trás do fenômeno

Por CanalTech. Acesse AQUI.
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"O outono é uma estação marcada pela transição das temperaturas mais altas do verão para as mais baixas do inverno. Também é possível notar uma mudança no céu, que tende a ficar mais azul ao longo desse período. Mas você já se perguntou por que esse fenômeno ocorre justamente nessa época do ano?"

*Participação do Prof. Alexandre Correia, do IFUSP.

-> Saiba mais...

 

 

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