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“Boletim USP-Covid”: retorno seguro depende de espírito coletivo de solidariedade, diz pesquisadora

Boletim USP-Covid traz informações e orientações semanais sobre a pandemia  – Jornal da USPMáscaras permanecem essenciais, mas não resolvem tudo sozinhas, diz Lorena Barberia, do Departamento de Ciência Política da FFLCH e coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária
Por: Jornal da USP.
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O retorno seguro às atividades presenciais na Universidade de São Paulo depende de um “espírito coletivo” de solidariedade, em que cada indivíduo permaneça atento à segurança dos outros e ao cumprimento de um conjunto de medidas de proteção — incluindo, ainda, o uso de máscaras. “A gente entrou na pandemia juntos e só sairemos quando a gente entender que esse é um momento do coletivo e não do indivíduo”, diz a professora Lorena Barberia, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em entrevista ao Boletim USP-Covid desta semana.
A Reitoria da USP divulgou no último dia 20 um comunicado oficial sobre o uso de máscaras na Universidade, esclarecendo que o uso permanece obrigatório em ambientes fechados, “incluindo salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos”; apesar da decisão do governo estadual de dispensar o acessório por completo desde o dia 17. Em ambientes externos, por sua vez, “o uso de máscara é recomendado em situações de aglomeração”, diz o comunicado. As diretrizes são orientadas pela Comissão Assessora de Saúde da Universidade, composta de especialistas de diversas áreas.
“Deverão ser utilizadas máscaras cirúrgicas ou tipo N95, bem ajustadas ao rosto, cobrindo do nariz ao queixo”, esclarece, ainda, o comunicado. Saiba mais...

Como a ciência pode desvendar os bastidores das obras de arte

Tese desenvolvida na USP usou técnicas e conhecimentos de física para analisar materiais e processo criativo por trás das pinturas de Anita Malfatti
Por: Jornal da USP.
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Responsável por importantes quadros como O Homem Amarelo (1917) e Tropical (1917), a artista Anita Malfatti (1889-1964) é considerada pioneira da Arte Moderna no Brasil. Suas produções seguem sendo estudadas por artistas, historiadores e pesquisadores de áreas, aparentemente, pouco artísticas, como física e química.
Um exemplo é a tese de doutorado Caracterização de pinturas da artista Anita Malfatti por meio de técnicas não destrutivas, desenvolvida em 2015 por Pedro de Campos, doutor pelo Instituto de Física (IF) da USP em São Paulo. 
Mais de cinco anos após a entrega da pesquisa, Campos falou ao Ciclo22 sobre como as técnicas funcionam, como cresceu o conhecimento sobre a área e a importância de resgatar uma pesquisa sobre o tema, especialmente em 2022, ano do centenário da Semana de Arte Moderna. 

Uma relação pouco provável:

Se nos dias atuais a relação entre física e arte parece pouco provável, quando Campos desenvolveu a tese, tal associação era praticamente nula. Poucos profissionais brasileiros sabiam da existência de ferramentas científicas para a análise de obras de arte e outros patrimônios culturais. Saiba mais...


Imagem: Quadros de Anita Malfatti sendo analisados com técnicas da Física - Fotos: P. H. O. V Campos e E. Kajiya

Reconhecimento de excelência: docentes do IFUSP em lista de pesquisadores mais citados.

A Universidade de Stanford divulgou recentemente uma atualização da lista dos cientistas mais citados em várias disciplinas.
Parabenizamos os pesquisadores do IF que compõem o topo (2%) da prestigiosa lista: Aldo Craievich, Gustavo Burdman, Marina Nielsen e Matthew Luzum. ​

Esse reconhecimento nos coloca no mapa da excelência em pesquisa, sendo motivo de orgulho para nossa instituição.

Por: BIFUSP.


 
A Universidade de Stanford publicou recentemente uma atualização da lista dos 2% dos cientistas mais citados. Tal ranking baseia-se em informação bibliométrica contida na base de dados Scopus e inclui mais de 160.000 pesquisadores, com 22 áreas científicas e 176 subáreas consideradas. O relatório foi preparado por uma equipe de especialistas liderada por John Ioannidis: verifique AQUI o trabalho que detalha os critérios utilizados para esta listagem.
O banco de dados completo está disponível e pode ser acessado AQUI.
 
Meritória distinção pode ser relembrada e celebrada ao longo do ano. Congratulações a nossos pesquisadores.
 
 
 

Destaques do Simpósio da Pós-Graduação IFUSP.

A primeira edição "Simpósio da Pós-graduação IFUSP" foi realizada em 24/03/2022 e contou com a presença dos estudantes premiados em 8 categorias, apoiadores e patrocinadores dos prêmios, e também dos Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade.

Por: Comunicação IFUSP. 


Celebrando o reinício das atividades presenciais no espaço do Instituto, o evento também ofereceu aos presentes palestras dos eminentes pesquisadores Paulo Artaxo (IF USP) e Neil Turok (Perimeter Institute, online), bem como a oportunidade de confraternizar com os colegas durante um café comemorativo na Praça do Mickey. Confira o álbum para os registros da ocasião.

Saiba mais...


Raissa Oblitas recebe do Prof. Carlos o prêmio de melhor tese de doutorado de 2021. Foto de Andrea Wirkus. 

 

Semeando nuvens: pesquisa do Lab. de Física Atmosférica do IFUSP aprofunda compreensão sobre a formação de nuvens na Amazônia

O trabalho “Occurrence and growth of sub-50nm aerosol particles in the Amazonian boundary layer” foi publicado em acesso livre pela revista Atmospheric Chemistry and Physics. O estudo tem como autor principal o pesquisador Marco Aurélio Franco do Lab. de Física Atmosférica da USP em colaboração internacional.

Por: Comunicação IFUSP.


 
"Este trabalho envolveu a colaboração de pesquisadores brasileiros e alemães, que trabalharam com o mesmo propósito: entender a dinâmica de aerossóis na camada limite planetária. Esta tarefa nos levou a entender características do ciclo de vida dessas partículas na Amazônia que ainda não tinham sido exploradas, em particular, a relação entre eventos de crescimento de partículas e características meteorológicas e diurnas. Descobrimos que os aerossóis crescem principalmente durante o dia, quando há disponibilidade de radiação solar, e próximo a períodos com chuva, o que está relacionado com o transporte dessas partículas da alta troposfera para a superfície. Entretanto, verificamos também que quantidades significativas desses eventos de crescimento ocorrem tanto em condições não relacionadas à processos convectivos quanto durante a noite. Esses casos precisam ser avaliados com mais detalhes em estudos futuros" - comenta o pesquisador Marco Aurélio Franco.
 
O estudo foi realizado com dados do ATTO (Amazon Tall Tower Observatory), onde a atmosfera é comparativamente limpa e em grande parte livre de poluição antropogênica. O pesquisador Marco Aurélio e co-autores analisaram uma longa série temporal da distribuição do tamanho do número de aerossóis e também mediram parâmetros meteorológicos para identificar possíveis conexões com eventos de crescimento de aerossóis. Compreender melhor os processos de formação de nuvens é muito importante para poder prever como as mudanças climáticas podem impactar as florestas amazônicas, já que a formação de nuvens essencial para a chuva e, portanto, para a manutenção das florestas tropicais. 
 
 

Foto: © Oliver Lauer / MPI-C

 

Colaboração COSINE se aproxima de refutar alegação polêmica sobre matéria escura

Matéria escura detectada ou erro no experimento? A colaboração COSINE-100, da qual faz parte o Prof. Nelson Carlin do IFUSP, avança nos trabalhos de reprodução dos resultados do experimento DAMA/LIBRA. COSINE tem condições privilegiadas para uma refutação contundente, conforme explica o Prof. Carlin, por utilizar o mesmo material e geometria do experimento original. Confira mais informações e o último artigo publicado.

Por: Comunicação IFUSP.


 
 
Observações cosmológicas fornecem evidências de que aproximadamente 27% do conteúdo de energia do Universo consiste de matéria escura, não explicada pelo modelo padrão da física de partículas. Um modelo de matéria escura favorecido postula a existência de partículas massivas de interação fraca (WIMPs) e há vários detectores no mundo concentrados nessa busca. Entretanto, até o momento só há um resultado positivo concreto, apresentado pela colaboração DAMA/LIBRA com significância de 12 σ por meio de uma modulação anual na taxa de eventos, esperada devido ao movimento do sistema solar em relação ao halo de WIMPs existente na galáxia. Esse resultado tem sido continuamente refutado pelos demais experimentos, gerando uma interessante controvérsia a respeito da origem do sinal observado. Um fato a se considerar é que os experimentos que refutam os resultados do DAMA/LIBRA são constituídos de diferentes geometrias e materiais e realizam análises que dependem de modelos.
 
O experimento COSINE-100 [1], em operação desde o final de 2016, visa resolver este problema, usando o mesmo material (iodeto de sódio dopado com Tálio), e geometria semelhante ao DAMA/LIBRA, para realizar análise independente de modelos e tentar confirmar ou refutar a observação de modulação anual. Resultados iniciais ainda não permitiram uma conclusão a esse respeito [2], pois há necessidade de mais tempo de tomada de dados. Por outro lado, em resultado publicado no final de 2018 na revista Nature [3], a colaboração COSINE-100 mostrou - pela primeira vez com o mesmo material - que o resultado da colaboração DAMA/LIBRA é inconsistente com a interação entre WIMPs e núcleos de sódio e iodo dentro de um modelo independente de spin. Entretanto, ainda ficavam em aberto possíveis interpretações com outros modelos. Neste trabalho [4], com um limiar de detecção aprimorado - o que permitiu uma sensibilidade cerca de dez vezes maior - e com o uso de diferentes modelos, novamente confirmou-se a inconsistência. Uma resposta definitiva será obtida com mais algum tempo de tomada de dados para verificação independente de modelos da modulação anual.

Saiba mais na reportagem publicada pela Science "Is the end in sight for famous dark matter claim?"
Acesse os artigos, na íntegra, pelos links abaixo.
 

 

Publicações em destaque: artigos do pesquisador Felix Hernandez na PRL e Sci Rep.

https://portal.if.usp.br/imprensa/sites/portal.if.usp.br.ifusp/files/webform/0207_PHONON-2-WEB.jpgTrabalhos do Prof. Felix Hernandez do IFUSP têm publicações destacadas e quase simultâneas nas revistas Physical Review Letters e Scientific Reports. Os artigos, saídos nas datas de 15 e 16 de fevereiro, são fruto de estudos em física de isolantes triviais e topológicos, em colaborações nacionais e internacionais. Conheça.

Por: Comunicação IFUSP.


Materiais isolantes podem intuitivamente parecer menos interessantes do que aqueles que são sempre condutores. Porém, existem tipos de isolantes com propriedades raras para condução do calor ou correntes elétricas que são muito atrativos para o desenvolvimento de novas tecnologias. Com esta motivação, o grupo de semicondutores do DFMT/IFUSP investigou o controle magnético de fônons em filmes de PbTe e a engenharia de fases topológicas em poços quânticos de HgTe/CdTe em colaboração com pesquisadores do Brasil e do exterior.

O primeiro resultado é particularmente interessante pois PbTe é um material termoelétrico altamente utilizado, dispositivos nos quais os fônons realizam um papel crucial. Este trabalho foi publicado na Physical Review Letters nº 128, pelo Prof. Felix Hernandez em colaboração, principalmente, com o grupo do Prof. Kono na Rice University. Também participaram do estudo grupos teóricos dos Estados Unidos, do Japão (para construção do aparelho experimental) e do Brasil (INPE) para a produção das amostras. 
 
O segundo estudo, publicado em Scientific Reports pelo Prof. Hernandez em conjunto com o Prof. Gennady Gusev, avança o conhecimento alcançado em sistemas de poços duplos de HgTe já relatado por ambos em Phys. Rev. B em 2020 (Rapid Comm.) e 2021. Este trabalho é o primeiro artigo publicado que descreve como criar múltiplos estados topológicos neste sistema formado por poços triplos. O artigo apresenta um novo desenvolvimento teórico produzido pelos Professores Gerson Ferreira da Universidade Federal de Uberlândia e Denis Candido da University of Iowa. Os materiais estudados foram fabricados na Rússia.

Para os trabalhos na íntegra, acessem os links abaixo.
 
1. Magnetic control of soft chiral phonons in PbTePhys. Rev. Lett. 128, 075901 Published 15 February 2022.
 
2. Engineering topological phases in triple HgTe/CdTe quantum wellsSci. Rep. 12, 2617 Published 16 February 2022. Guest Editor Collection: Topological Materials.

Figura: ilustração de Andrey Baydin para artigo 1 (PRL).

Estudo aprofunda entendimento sobre geração de energia termoelétrica

Estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física da USP (IF), do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), da Escola de Ciência de Materiais e Engenharia da Universidade de Beijing e do Laboratório de Física e Estudo de Materiais da Universidade de Sorbonne investigou algumas propriedades físicas do seleneto de estanho e descobriu que sua condutividade térmica não é tão baixa quanto estudos anteriores apontaram, o que pode orientar futuras pesquisas sobre as possibilidades de uso desse material para a produção de energia termoelétrica.

Por: AUN - Agência Universitária de Notícias. Acesse aqui a matéria original.


A termoeletricidade se manifesta em materiais específicos como energia elétrica gerada por fluxo de calor. Geradores que funcionam com materiais termoelétricos permitem a geração de energia elétrica com as vantagens de não emitir gases de efeito estufa e de serem muito duráveis. No entanto, não apresentam lucro elevado e dificilmente são utilizados em larga escala. Por isso, sua aplicação é majoritariamente limitada a contextos específicos como, por exemplo, em missões espaciais, que usam geradores termoelétricos pois as alternativas tradicionais não garantem a mesma durabilidade no espaço.
O motivo da eficiência de geradores termoelétricos ser baixa é que para obter um desempenho ideal é necessário que um material seja um bom condutor de corrente elétrica, mas conduza baixos níveis de calor, além de apresentar um alto coeficiente termoelétrico.
Contudo, a questão é que essas características estão interligadas: bons condutores de corrente tendem a ser bons condutores de calor.
“O desafio dos cientistas que buscam maneiras de expandir as aplicações práticas da termoeletricidade é encontrar maneiras de manipular materiais com potencial para alterar essas propriedades físicas individualmente e, assim, conseguir combinações vantajosas para o uso termoelétrico”, explica a professora Valentina Martelli, que trabalha estudando os fundamentos físicos que regulam o transporte de calor e é uma das fundadoras do Laboratório de Matéria Quântica em Condições Extremas do IF. 
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Imagem: A termoeletricidade não emite gases de efeito estufa e é bastante durável, porém sua eficiência ainda a limita a contextos específicos (por enquanto) Foto: Marcos Santos/USP Imagens.

 

Máscara contra Covid foi de desaconselhada a essencial na pandemia

*ARQUIVO* SAO PAULO, SP, BRASIL. 23.06.2020 - Instituto de Física da USP testa varias mascaras coletadas em São Paulo. (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)De item considerado desaconselhado para a população em geral à principal barreira de proteção contra o vírus, as máscaras tiveram uma trajetória central no combate à pandemia no Brasil. 
Por: Yahoo! Notícias. 
Acesse aqui a matéria original.


 Entre polêmicas e idas e vindas de regras, a proteção começa agora a ter seu uso desobrigado em várias partes do país, mesmo diante da crítica de especialistas.
Em março de 2020, com a pandemia de Covid recém-declarada, a máscara ainda estava longe dos rostos das pessoas.
Na ocasião, havia uma indicação generalizada de autoridades de saúde de que a proteção facial só deveria ser utilizada por pessoas com sintomas ou que estavam no mesmo ambiente de doentes. Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo de 18 de março de 2020 apontava que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o então ministro Luiz Henrique Mandetta estavam, em público, com máscara, apesar das indicações contrárias —naquele momento. Também apontava o contato dos dois com uma pessoa recentemente infectada e, consequentemente, a necessidade de que estivessem em isolamento. 
Havia uma corrida por máscaras e outros itens, como álcool em gel, no começo da pandemia, mesmo sem orientações oficiais para o uso. Em algumas partes do mundo, houve falta de máscaras para profissionais de saúde. A OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou para a escassez de equipamentos de proteção no mundo e, nos EUA, o surgeon general (equivalente ao ministro da Saúde) Jerome M. Adams chegou a pedir ao público que parasse de comprar máscaras. Saiba mais...

Imagem: *ARQUIVO* SAO PAULO, SP, BRASIL. 23.06.2020 - Instituto de Física da USP testa varias mascaras coletadas em São Paulo. (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

 

Novos pró-reitores querem fortalecer a excelência de suas áreas e mostrar o impacto social da Universidade

O Jornal da USP publica um especial com entrevistas com os novos pró-reitores da USP, cujos nomes foram homologados pelo Conselho Universitário no final do mês de fevereiro
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


Os novos pró-reitores e pró-reitores adjuntos da Universidade – Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão Universitária – estão assumindo a gestão em um momento único da Universidade, após dois anos em que as atividades presenciais foram suspensas em função da pandemia da covid-19. Docentes experientes, que já estiveram à frente de cargos importantes na estrutura universitária, os pró-reitores têm, agora, o desafio de aprimorar suas respectivas áreas – consideradas as atividades-fim da USP. 
Para isso, pretendem desenvolver novos projetos para fortalecer a excelência e dar visibilidade a essas ações para mostrar o impacto social e a importância da Universidade para a sociedade que a mantém, além de fomentar uma maior integração entre as Pró-Reitorias, uma das principais diretrizes da gestão do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda. Saiba mais...

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