IFUSP na Mídia

Professores e Diretores da Faculdade de Medicina e do Instituto de Física da USP fortalecem parceria em novo curso de Física Médica

undefinedO Bacharelado em Física Médica é um novo curso oferecido em parceria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Instituto de Física da USP (IFUSP), tendo aulas ministradas em ambas as instituições.
Por: Assessoria de Comunicação da FMUSP. Acesse aqui a matéria original.


A USP, que já oferecia o curso no campus de Ribeirão Preto, teve, neste ano letivo de 2022, o ingresso de seus primeiros graduandos da modalidade na capital, 25 ao todo.
Para reforçar essa nova conjuntura, foi realizado na Sala de Congregação da FMUSP, nesta terça-feira, dia 10 de maio, um encontro entre Professores e Diretores representantes das duas instituições. Além de discutirem os rumos da graduação e os desafios envolvidos na formação de um novo profissional, os presentes expuseram propostas para o fortalecimento da parceria entre Medicina e Física.
 
O Prof. Manfredo Harri Tabacniks, Diretor do IFUSP, iniciou as falas dizendo-se feliz por presenciar uma nova carreira profissional ganhando destaque, além de demonstrar confiança na capacidade da Universidade de São Paulo de produzir novos especialistas na área. “Espero que a Física Médica da FMUSP distribua profissionais pelo país e pela América Latina”, disse.
 
Já o Prof. Roger Chammas, Vice-Diretor da FMUSP, celebrou o novo panorama trazido por alunos com interesse em tecnologia aplicada na área da saúde, que tem potencial para "reinventar" a área. “Para isso, é fundamental formar profissionais com a perspectiva da física, mas com a vivência do Hospital das Clínicas (HC) e da FMUSP”, disse, além de ressaltar a área de Radiologia, sua especialização, como importante beneficiária desse campo em expansão. Saiba mais...

Foto: Discussão sobre curso de Física Médica aconteceu na Sala de Congregação da FMUSP / Assessoria de Comunicação FMUSP.

Pintura que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada; veja como foi o processo

Obra de autoria de Pedro Américo que destaca o marco da independência do Brasil será exposta em breve, no Museu do Ipiranga, depois de nove anos longe do público.
Por: G1 - Fantástico. Acesse aqui a matéria original.


O marco da Independência do Brasil foi em 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe Dom Pedro gritou "independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. A cena, que prestes a completar 200 anos, ganhou cores e formas no imaginário dos brasileiros por causa de um quadro famoso. A monumental pintura — tem 31m² — que retrata o Grito do Ipiranga acaba de ser restaurada e será exposta em setembro no Museu do Ipiranga, na capital paulista, depois de nove anos longe do público.
Esta foi a quarta grande restauração na obra. Nas três anteriores, o quadro ganhou camadas de tinta e traços que hoje são considerados exagerados. A tecnologia atual permitiu uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Podemos dizer que hoje está mais próxima daquilo que o autor criou há 134 anos.
O tom exato voltou após a retirada das manchas amareladas. Saiba mais...

Olhar Espacial recebe fadas madrinhas do Astrominas para falar sobre mulheres na ciência

Um grupo de mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e outros institutos da área de exatas criou, em 2019, o Projeto Astrominas, que oferece cursos gratuitos de Astronomia para meninas, com professoras e pesquisadoras consagradas na área. 
Por: Olhar Digital. Acesse aqui a matéria original.


Com o objetivo de facilitar o acesso de jovens alunas à universidade, estreitando o contato dessas meninas com mulheres cientistas, o projeto visa estimular a escolha e a manutenção das carreiras de ciência e tecnologia.

Para um bate-papo sobre o Astrominas e a participação feminina na ciência de maneira geral, o Olhar Espacial desta sexta-feira (6) vai receber três “fadas madrinhas” do projeto, como são conhecidas as mulheres que acompanham e instruem as “astrominas”.

Saiba mais...


Imagem: Ana Clara de Paula, aluna de Física da USP, também é coordenadora do projeto Astrominas. Imagem: Arquivo Pessoal

 

Técnicas atômicas ajudam a entender os danos oxidativos em cabelos descoloridos

Pesquisa traz mais entendimento sobre a degradação que os cabelos sofrem no processo de descoloração. Técnica usada pelos cientistas permitiu analisar os movimentos moleculares e atômicos da fibra capilar
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A busca pela beleza dos cabelos, como o uso de procedimentos químicos para descolori-los, por exemplo, tem seu preço – e para os fios ele pode ser alto. O processo promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os mais fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água (se tornando mais hidrofílico). Com o objetivo de compreender como isso ocorre a nível molecular, pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP e da Universidade de Copenhague, da Dinamarca, realizaram testes em mechas de cabelos descoloridos utilizando uma técnica atômica chamada espalhamento de nêutrons.
“Entender como acontece essa degradação em nível atômico nos auxilia a entender mais sobre as alterações na fibra capilar descolorida, o que fornece mais dados para o desenvolvimento de novas linhas de produtos pela indústria cosmetológica”, informa ao Jornal da USP a engenheira química e doutora em ciências, Cibele de Castro Lima.
Os experimentos fazem parte do projeto de pós-doutorado de Cibele, realizado em 2020, no IF, sob a supervisão do professor Cristiano Luís Pinto Oliveira, da mesma faculdade. Saiba mais...

Imagem: A descoloração promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água. Foto: Pixabay

 

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúons

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúonsO plasma de quarks e glúons (QGP, do inglês quark-gluon plasma) é um estado da matéria que se manifesta em temperaturas e densidades muito altas, como aquelas que ocorrem nas colisões de hádrons (prótons, nêutrons e mésons).
Por: Revista Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Em condições ditas “normais”, os quarks e glúons estão sempre confinados nas estruturas que constituem os hádrons. Porém, quando os hádrons são acelerados até velocidades relativísticas e levados a se colidir uns com os outros, como ocorre nos experimentos realizados no LHC (Large Hadron Collider, o Grande Colisor de Hádrons do Cern, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o confinamento é interrompido e os quarks e glúons se espalham, formando um plasma. O fenômeno dura apenas uma ínfima fração de segundo, mas sua observação tem proporcionado descobertas extremamente importantes sobre a natureza da realidade material.
 
Uma dessas descobertas, a respeito da qual se acumulam evidências cada vez maiores, é a de que o plasma de quarks e glúons possui uma estrutura fractal. Quando ele se desintegra, formando um jorro de partículas que se propagam em várias direções, o comportamento das partículas que compõem os jatos é similar ao comportamento dos quarks e glúons que constituem o plasma. E o decaimento prossegue, por meio de uma cascata de reações, que revela um padrão de autossemelhança por escala típico dos fractais.
 
Um novo estudo, publicado no The European Physical Journal Plus, fornece uma ferramenta matemática para a compreensão do fenômeno. O artigo aborda um aspecto técnico da solução da Equação de Klein-Gordon, que descreve a dinâmica dos bósons – partículas relativísticas com spin inteiro que compartilham os mesmos estados quânticos, tornando-se, portanto, indistinguíveis. Na chamada “condensação de Bose-Einstein”, as partículas comportam-se coletivamente como se fossem uma única partícula. Saiba mais...

Imagem: Cascata de eventos provocada pela colisão de íons de chumbo, registrada pelo detector CMS do LHC em novembro de 2018 (imagem: CMS/Cern)

 

Videoaulas apresentam Análise Real com matemáticos da USP

Projeto Para Todo E disponibiliza uma série de videoaulas de matemática com especialistas da USP; videos e outros materiais de ensino estão acessíveis na internet
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Um projeto desenvolvido por estudantes e professores das áreas de exatas da USP criou uma plataforma de videoaulas sobre Análise Real. A intenção é fornecer um material de ensino e aprendizagem para todo estudante e educador interessado no assunto.
Intitulada Para Todo E, a iniciativa disponibiliza uma série de videoaulas no Youtube em um site, elaboradas por um grupo de docentes do Instituto de Matemática e Estatística (IME), Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Escola Politécnica (Poli) e Instituto de Física (IF) – todos da USP.
As aulas podem ser assistidas no site do projeto ou diretamente no Youtube, e abordam temas como Lógica, Sentenças e Afirmações, Conjuntos, Relações e Funções, Topologia da Reta, Sequências e Séries e Derivadas. Há também uma playlist de exercícios resolvidos inspirados em exames de admissão da École Polytechnique – uma das mais antigas e prestigiadas escolas de engenharia, com sede em Paris. Saiba mais...

Imagem: Material apresenta videos distribuídos em playlists no Youtube e notas complementares no site do projeto – Foto: reprodução / Para Todo E

 

É verdade que bicicletas se equilibram sozinhas?

Chamei o professor Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, para uma pedalada e ele me deu uma aula sobre o assunto

Por: Tilt/UOL. Acesse aqui a matéria original.


Sempre equilibrado, primeiramente explicou que, ao contrário do que pensou inicialmente, o equilíbrio não é provocado apenas pelo efeito giroscópico (tendência de um objeto em rotação a manter a orientação dessa rotação) causado pelas rodas girando, como muitas vezes é explicado, de maneira simplificada, em aulas e livros de física. "O equilíbrio dinâmico é mais complexo do que se pensava, e o efeito giroscópico não é fator primordial", afirma.
Furukawa também pontua que a conservação do momento angular, que é o que mantém os piões girando em pé, e que supostamente seria um fator primordial para o equilíbrio de uma bike, não faz diferença em baixas velocidades, como a de nosso passeio.
"É que as rodas de bicicleta são leves e, em baixas rotações, têm pouca quantidade de momento angular. No caso de motocicletas, por outro lado, a conservação do momento angular influencia no equilíbrio por causa das altas velocidades, já que os pneus têm mais massa e giram em altas rotações." Saiba mais...

Imagem: Como uma bicicleta pode se equilibrar sozinha e manter esse equilíbrio? Imagem: Robert Bye/Unsplash

 

Não há obrigação, mas uso de máscaras mantém prevenção a doenças respiratórias

Indicação é mais importante para pessoas com maiores riscos de hospitalização 
Por: Campo Grande News. Acesse aqui a matéria original.


Usar máscaras nos ambientes, sejam internos ou externos, não é mais obrigatório, mas manter a prática pode ser considerado saudável. Se a meta é reduzir o contágio de doenças respiratórias em geral, a manutenção do aparato deve ser mantida, seja as máscaras cirúrgicas ou as mais protetoras, como as N95 (PFF2).
Para o infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Júlio Croda, o uso individual do item, mesmo que a maioria das pessoas o descarte, funciona. “Lógico que funciona, é uma proteção individual e do ponto de vista da saúde pública, é indicado usar principalmente as pessoas com maiores riscos de hospitalizações e óbitos.”
Nesse quadro, encontram-se idosos e pessoas imunossuprimidas, ou com comorbidades. “Se a pessoa é de grupo de risco e vai pra algum lugar com aglomeração, é mais prudente que ela use. Se for usar o transporte público ou passar algumas horas em local com muita gente, é importante se proteger”, avalia.
O médico sustenta que todo tipo de máscara trará alguma proteção, umas mais e outras menos. Estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) identificaram que as máscaras cirúrgicas apresentaram 89% de capacidade de filtragem e as de TNT (tecido não tecido) formado por três camadas filtraram 78% das partículas. Saiba mais...

Imagem: Nas ruas, uso de máscara é cada vez menos comum. (Foto: Marcos Maluf) 

MASP restaura três obras do pintor holandês Frans Hals

Projeto foi patrocinado pela AkzoNobel
Por: Portal R3. Acesse aqui a matéria original.


Com o patrocínio da multinacional holandesa AkzoNobel, fabricante de tintas e revestimentos, o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand irá restaurar as três obras do pintor holandês Frans Hals pertencentes a seu acervo. Os trabalhos são datados da década de 1630 e foram adquiridos pelo museu em 1951.
O projeto é realizado em parceria com o Museu Frans Hals, da Holanda, e com duas instituições brasileiras: o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). E será acompanhado por um comitê científico internacional, composto por especialistas de diferentes museus, que terá por missão discutir os tratamentos propostos e aconselhar a equipe durante o processo.
A conservadora-restauradora holandesa Liesbeth Abraham, do Museu Frans Hals, também acompanhará o projeto, contribuindo com seu conhecimento sobre a técnica pictórica do artista e sobre os problemas de conservação da obra. Além disso, vai ajudar a determinar o tratamento de conservação e restauro mais adequado. Saiba mais...


Imagem: Datados da década de 1630, trabalhos foram adquiridos pelo museu em 1951. (Foto: Divulgação)

 

Estudo sobre nanofolhas de siliceno abre caminho para possíveis novas aplicações

Graphical abstract: Functionalized few-layer silicene nanosheets: stability, elastic, structural, and electronic properties

Artigo de autoria principal de Bruno Ipaves, doutorando IFUSP, sob orientação da Profª Lucy Assali, é publicado no último número da revista Physical Chemistry Chemical Physics. 


 
Sobre o trabalho, comenta o pesquisador: "Materiais bidimensionais (2D) têm sido amplamente investigados desde que o grafeno foi sintetizado em 2004. Esses materiais podem ser dopados com vários átomos e combinados verticalmente (servir como blocos de construção) para arquitetar sistemas 2D/3D com propriedades diferentes. Sistemas 2D são potenciais candidatos para aplicações em diversas áreas, portanto, é de grande interesse investigar e entender as propriedades de estruturas 2D dopadas.
Nesse contexto, exploramos as propriedades de bicamadas e tricamadas de siliceno do tipo diamante, dopadas com átomos de boro, nitrogênio, alumínio e fósforo. Particularmente, há escassa literatura sobre sistemas de siliceno dopado de três camadas e, neste trabalho, encontramos quatro novos sistemas de nanofolhas com propriedades físicas interessantes e aplicações promissoras. Este estudo teórico fornece propriedades estruturais, termodinâmicas, dinâmicas, elásticas e eletrônicas desses sistemas. Analisando a estrutura eletrônica dos materiais, encontramos dois grupos distintos de nanofolhas dinamicamente estáveis​​: os sistemas metálicos e os semicondutores. Além disso, discutimos a possibilidade de usar essas nanofolhas em baterias de íons de metal alcalino, heteroestruturas de van der Waals, dispositivos de luz UV e materiais termoelétricos."
 
 

Imagem: Original do artigo

 

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