IFUSP na Mídia

Artigo de estudantes do IF propõe formato inovador para debate de gênero no ambiente acadêmico

Os filmes 360° são uma nova forma de contar histórias, atraindo a atenção do público e aumentando a empatia causada por experiências imersivas - propõe o artigo. 


Artigo "Women in science: a brazilian experience through immersive narratives in 360° videos" publicado no International Journal of Science Education - Part B descreve o processo de criação, produção e os impactos do vídeo em 360º “Women in Science" realizado no IFUSP pela discente Dindara Silva Galvão e colaboradores.

O curta mapeia e retrata experiências relatadas por pesquisadoras em Física da Universidade de São Paulo através de experiências imersivas em 360º. De forma inovadora, a combinação de artes e narrativas imersivas em realidade virtual mostrou ser uma maneira envolvente, de baixo custo e reproduzível de comunicar e promover discussões sobre questões de gênero no ambiente acadêmico. As tramas basearam-se em entrevistas e enquetes que incorporaram as experiências da pesquisadora em distintas fases e níveis de carreira.

A iniciativa foi desenvolvida no projeto de Cultura & Extensão do IFUSP, Cri@tividade, com autoria dos(as) bolsistas Dindara S. Galvão, Renata B. Biazzi e Gustavo Chagas de Morais, sob orientação do Prof. Caetano R. Miranda.

Acesse AQUI o artigo na íntegra
 

Mudanças climáticas é o tema do 10º seminário da série “Projeto para um Brasil Novo”

Evento virtual será realizado no dia 8 de junho, às 16h, com transmissão pelo canal da SBPC no YouTube. Participe!
Por: Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC). Acesse aqui a matéria original.


A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realiza no dia 8 de junho, às 16h, a décima sessão dos seminários “Projeto para um Brasil Novo”. O tema do debate online é Mudanças climáticas e será transmitido pelo canal da SBPC no YouTube.
A discussão será coordenada por Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente da SBPC. Como debatedores, o evento contará com a participação de Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP), Moacyr Araújo, professor associado do Departamento de Oceanografia (DOCEAN), pesquisador do Centro de Estudos e Ensaios em Risco e Modelagem Ambiental (CEERMA), e vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Suzana Kahn Ribeiro, professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e vice-diretora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), e Thelma Krug, vice-presidente do Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
O evento é parte de 12 seminários temáticos que a SBPC está realizando para tratar de temas relevantes que contribuam para o desenvolvimento do País. Entre os assuntos a serem abordados estão “Questão indígena” e “Cultura”. O primeiro seminário debateu “Ciência, Tecnologia e Inovação”, o segundo, “Educação básica”, o terceiro, “Educação superior”, o quarto, “Pós-graduação”; o quinto tratou do tema “Saúde”, o sexto  “Meio Ambiente”,  o sétimo “Direitos Humanos”, e oitavo “Segurança Pública” e o nono “Diversidade de gênero”. Saiba mais...

“Combustível do futuro”, hélio-3 é dez vezes mais comum na Terra do que se imaginava

O hélio-3 pode servir como base de energia limpa para nossa civilização, mas, atualmente, ele só é encontrado em abundância na Lua, afirma o professor Ricardo Galvão, do Instituto de Física da USP
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


Em um estudo publicado na revista Nature Geoscience, cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, descobriram evidências de que um recurso raro chamado hélio-3 é potencialmente dez vezes mais comum na Terra do que se imaginava.
Conforme explica Ricardo Galvão, especialista em Física de Plasmas e Fusão Nuclear Controlada e professor do Instituto de Física (IF) da USP, o hélio-3 é um isótopo do hélio, o que significa que ele contém o mesmo número de prótons que esse elemento comum, mas um número diferente de nêutrons.
Na pesquisa, os cientistas americanos usaram uma nova técnica para detectar de que maneira os níveis de hélio estão subindo no nosso planeta. O isótopo, de acordo com Galvão, foi surpreendentemente encontrado na Terra durante um estudo que pretendia mensurar a presença de outra “versão” do hélio, o hélio-4. “Eles começaram com hélio-4, fazendo uma comparação da concentração relativa dele com o nitrogênio. O nitrogênio é muito abundante na atmosfera. A partir de uma análise, eles notaram que existia mais hélio-4 na atmosfera do que estimativas anteriores”, afirma. Saiba mais...

 

Falecimento do Prof. Claudio Zaki Dib

É com grande pesar que comunicamos o falecimento do Professor Claudio Zaki Dib, docente aposentado do IFUSP, ocorrido no último dia 21 de maio.

A missa de 7º dia será realizada no próximo sábado, 28 de maio, às 16 horas, na Paróquia São Pedro e São Paulo. Rua Circular do Bosque, 31 - Cidade Jardim, São Paulo.

Por: Comunica IF.


O Professor Dib atuou, em Física, principalmente nas áreas de Mecânica Estatística e Física Nuclear. Na Engenharia Nuclear, participou da montagem e calibração do "Reator Atômico" do atual Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN).
 
Acima de tudo, foi um pesquisador pioneiro na área de ferramentas tecnológicas para a educação, inclusive à distância. Sua pesquisa "Tecnologia da Educação e sua aplicação à aprendizagem de física", defendida em 1973 no IFUSP, corresponde à primeira tese de doutoramento sobre Educação em Física apresentada junto a um Instituto de Física na América Latina. A teste foi posteriormente transformada em livro, com publicação no Brasil e no México. 
 
Atuou em prol da aplicação de tecnologias e de alternativas não-formais para a Educação dentro e fora da Universidade: na USP, coordenou o Programa de Apoio ao Docente - PAD, por 8 anos (1999 a 2008) com a realização de atividades abrangendo os diferentes aspectos do processo ensino-aprendizagem em sala de aula, propiciando a realização de debates, troca de informações, etc; e por meio de sua empresa Techne Sistemas Educacionais e de Treinamento, responsável por cerca de 200 projetos.
 
No Instituto de Física, além do importante trabalho, deixa também amigos. Lembrado pelo colega, Prof. Fuad, como "profissional de extraordinária competência, deixa um legado importante no setor de ensino de Física, estimulando a formação de dezenas de outros profissionais, inclusive eu próprio... São inesquecíveis minhas lembranças de um um eterno amigo. À família, meus sentimentos, pela perda, deste que foi sempre exemplo de profissional, batalhador, competência. Dib jamais será esquecido!"

Foto: Claudio Zaki Dib - Techne Sist. Educ.

 

Fusão nuclear: uma promessa de energia limpa e praticamente inesgotável. Será possível?

A tecnologia, ainda em desenvolvimento, chama cada vez mais atenção e vem recebendo investimentos milionários de diversos países. 
Por: Jornalismo Júnior | ECA-USP.
Acesse aqui a matéria original.


Reproduzir as condições de pressão e densidade do Sol na Terra. Já há algumas décadas cientistas tentam realizar esse feito, no entanto, até agora não obtiveram sucesso. Mas afinal qual o objetivo dessa ambiciosa empreitada? A resposta, ao contrário da reação, é simples: gerar energia por fusão nuclear, exatamente o mesmo processo que ocorre no núcleo das estrelas.
 
Em um primeiro momento, essa ideia parece impossível e um desperdício de tempo e dinheiro. Entretanto, a crescente demanda energética da humanidade faz desse modelo uma necessidade para a sobrevivência das próximas gerações, tendo em vista que 84% da matriz energética mundial é composta por combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral). Essas substâncias liberam grandes quantidades de gás carbônico (CO2) na atmosfera, intensificam o efeito estufa e consequentemente elevam a temperatura do planeta.
 
É nesse contexto que pesquisas sobre fusão nuclear ganham espaço e investimento, pois o modelo não libera CO2, não produz resíduos radioativos, como a fissão nuclear, e idealmente gera grandes quantidades de energia, sendo praticamente inesgotável em razão da existência de grandes quantidades de deutério no planeta, principal elemento utilizado para dar início a reação.
 
Nesta reportagem para o Laboratório, vamos entender as diferenças entre uma reação de fusão natural e uma artificial, além dos desafios enfrentados no desenvolvimento dessa tecnologia. Saiba mais...

Imagem: Maria Milaré / Comunicação Visual - Jornalismo Júnior

 

Estudantes do IFUSP realizam visita técnica no Instituto de Geociências

No último dia 17, membros do grupo SciPhyD realizaram visita técnica ao Instituto de Geociências (IGc USP) a fim de conhecer o maior espectrômetro de massa da América Latina. 
[Comunica IF, com informações de Lauro Braz]


Recebidos no IGc pelo pesquisador Kei Sato - que recentemente recebeu a  “Medalha de Ouro Koji Kawashita”, da Sociedade Brasileira de Geoquímica - os estudantes puderem conhecer e aprender sobre o SHRIMP IIe/MC - o maior espectrômetro de massa da América Latina e um dos melhores do mundo.
 
Explica o mestrando Lauro Braz: "Um espectrômetro de massa consegue identificar isótopos em uma amostra separando eles por sua massa. Para tal, usa um campo magnético ajustável e um seletor de velocidades do feixe ionizado incidente. Dentre as aplicações dessa tecnologia estão estudos de datação de Urânio, Zircônio, identificação de concentração de isótopos de oxigênio em dentes de humanos que viveram há milhares de anos atrás e muito mais."
 
Braz, fundador do SciPhyD (sigla para Scientific Physics Discussions) e um dos organizadores dos eventos, destaca o caráter informal dos encontros do grupo e convida à participação de todos os interessados: "O SciPhyD é para todo mundo e convidamos cada estudante de ciências a se juntar a nós nessa excursão pelos vários conhecimentos da natureza, sempre de forma descontraída e sem formalidades." 
As atividades são abertas e costumam ocorrer às terças-feiras, quatro da tarde. O próximo encontro será sobre "Física da Fórmula 1" (clique para mais informações). 
 

Grupo SciPhyD visita laboratório no IGC USP em 17.05.22. Foto de Lauro Braz.

Queimadas no Pantanal podem aumentar dispersão da radiação solar em quase 90% na estação seca

Alteração no fluxo de raios solares na superfície pode influir na quantidade de carbono na atmosfera, com possíveis reflexos na temperatura local e na formação de nuvens
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


No Pantanal, os materiais particulados produzidos pelas queimadas, conhecidos como aerossóis, podem aumentar a dispersão da radiação solar em até 86% durante a estação seca, entre os meses de julho e outubro, mostra estudo da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em colaboração com o Instituto de Física (IF) da USP. Entre 2017 e 2019, os pesquisadores mediram a quantidade dos aerossóis e sua capacidade de absorver e espalhar os raios solares. Eles alertam que essas emissões podem interferir nas relações entre a fauna e a flora da região. As conclusões do trabalho são relatadas em artigo da revista científica Atmospheric Pollution Research, publicado na edição de maio.

Imagem: Região do Pantanal é considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta e possui um mosaico de formas de relevo, com espécies de vegetação diversificadas. No período chuvoso pode ser representativa de uma atmosfera praticamente limpa, em condições naturais; no período de seca, acredita-se que seja fortemente influenciada pelas emissões de queima de biomassa, decorrentes da atividade humana – Foto: Wikimedia Commons

Visita de escola de Valinhos marca o retorno das atividades do projeto IntegraFísica

O projeto IntegraFísica, desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão, tem como objetivo promover a visita ao IFUSP de alunos do ensino fundamental (8º, 9º anos) e ensino médio de escolas públicas.
Por: Comunica e CCEx IFUSP


 
A escola Prof. Cyro de Barros Rezende, de Valinhos, participante do Programa de Ensino Integral do Estado de São Paulo, esteve no IFUSP esta semana para conhecer o Instituto e participar das atividades científicas e culturais oferecida pelo programa. A turma contou com 41 estudantes e 3 professores, incluindo uma intérprete de libras, em acompanhamento a um estudante com deficiência auditiva.
 
A programação da visita incluiu: palestra de apresentação realizada pelo presidente da CCEx, Prof. Cristiano Olveira; visita com experimentação no Laboratório Demonstrações, organizada pelo físico Claudio Furukawa e bolsistas; e visita ao SAMPA com atividades do projeto de extensão MARIIAS, coordenado pelo Prof. Caetano Miranda.
 
Mais do que aproveitar cada uma das atividades, os estudantes puderam vivenciar um dia no campus da Universidade e nos espaços do Instituto, despertando ideias de pertencimento e encorajando o estabelecimento de relações com esse privilegiado espaço. Tais estímulos são essenciais para que estudantes da rede pública de ensino possam vislumbrar e considerar a possibilidade da Universidade pública em seu futuro.
 
O projeto IntegraFísica é desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão do  IFUSP. Para mais informações. escreva para ccex@if.usp.br
 
 

Fotos: Visita da PEI Prof. Cyro de Barros Rezende em 10/05/2022.

Professores e Diretores da Faculdade de Medicina e do Instituto de Física da USP fortalecem parceria em novo curso de Física Médica

undefinedO Bacharelado em Física Médica é um novo curso oferecido em parceria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Instituto de Física da USP (IFUSP), tendo aulas ministradas em ambas as instituições.
Por: Assessoria de Comunicação da FMUSP. Acesse aqui a matéria original.


A USP, que já oferecia o curso no campus de Ribeirão Preto, teve, neste ano letivo de 2022, o ingresso de seus primeiros graduandos da modalidade na capital, 25 ao todo.
Para reforçar essa nova conjuntura, foi realizado na Sala de Congregação da FMUSP, nesta terça-feira, dia 10 de maio, um encontro entre Professores e Diretores representantes das duas instituições. Além de discutirem os rumos da graduação e os desafios envolvidos na formação de um novo profissional, os presentes expuseram propostas para o fortalecimento da parceria entre Medicina e Física.
 
O Prof. Manfredo Harri Tabacniks, Diretor do IFUSP, iniciou as falas dizendo-se feliz por presenciar uma nova carreira profissional ganhando destaque, além de demonstrar confiança na capacidade da Universidade de São Paulo de produzir novos especialistas na área. “Espero que a Física Médica da FMUSP distribua profissionais pelo país e pela América Latina”, disse.
 
Já o Prof. Roger Chammas, Vice-Diretor da FMUSP, celebrou o novo panorama trazido por alunos com interesse em tecnologia aplicada na área da saúde, que tem potencial para "reinventar" a área. “Para isso, é fundamental formar profissionais com a perspectiva da física, mas com a vivência do Hospital das Clínicas (HC) e da FMUSP”, disse, além de ressaltar a área de Radiologia, sua especialização, como importante beneficiária desse campo em expansão. Saiba mais...

Foto: Discussão sobre curso de Física Médica aconteceu na Sala de Congregação da FMUSP / Assessoria de Comunicação FMUSP.

Pintura que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada; veja como foi o processo

Obra de autoria de Pedro Américo que destaca o marco da independência do Brasil será exposta em breve, no Museu do Ipiranga, depois de nove anos longe do público.
Por: G1 - Fantástico. Acesse aqui a matéria original.


O marco da Independência do Brasil foi em 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe Dom Pedro gritou "independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. A cena, que prestes a completar 200 anos, ganhou cores e formas no imaginário dos brasileiros por causa de um quadro famoso. A monumental pintura — tem 31m² — que retrata o Grito do Ipiranga acaba de ser restaurada e será exposta em setembro no Museu do Ipiranga, na capital paulista, depois de nove anos longe do público.
Esta foi a quarta grande restauração na obra. Nas três anteriores, o quadro ganhou camadas de tinta e traços que hoje são considerados exagerados. A tecnologia atual permitiu uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Podemos dizer que hoje está mais próxima daquilo que o autor criou há 134 anos.
O tom exato voltou após a retirada das manchas amareladas. Saiba mais...

Páginas

Desenvolvido por IFUSP