IFUSP na Mídia

Destaque: Trabalho com participação do grupo do Prof. Márcio Varella é capa da ChemPhysChem

O periódico, publicação da Chemistry Europe, traz na capa de sua edição 5/2022 o trabalho "Formation of Temporary Negative Ions and Their Subsequent Fragmentation upon Electron Attachment to CoQ0 and CoQ0H_2", com participação do docente do IFUSP Márcio Varella e seu grupo de pesquisa.

Por: Comunicação IFUSP


Sobre a publicação, comenta o pesquisador Márcio Varella: "A ubiquinona, também conhecida como coenzima Q10 (CoQ10), é uma molécula que desempenha papel de aceitador na cadeia de transferência eletrônica associada à respiração celular. Nosso estudo, uma colaboração entre grupos teóricos e experimentais, investigou a interação de elétrons com a coenzima Q0 (CoQ0), protótipo da ubiquinona, bem como sua forma reduzida, CoQ0H_2. Para ambas as moléculas, foi observada estabilidade inusual, em comparação a moléculas orgânicas de tamanho similar, na medida em que reações de fragmentação de ânions formados por captura eletrônica se mostraram raras. Embora o estudo tenha sido conduzido com moléculas isoladas, esperamos que a estabilidade dos ânions possa ser relevante à atividade biológica da ubiquinona, uma vez que atua como aceitadora da elétrons."

>> O artigo tem livre acesso pode ser conferido na íntegra AQUI.

 

Ciclo de lives reúne grandes nomes da ciência para debater mudanças climáticas

O Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia (SEC&T), realiza na próxima segunda, dia 14, a primeira live de um ciclo que vai debater um problema que está na ordem do dia do planeta: as mudanças climáticas.
Por: Parlamento PB. Acesse aqui a matéria original.


Batizada de A ConsCIÊNCIA pelo Conhecimento, grafada assim para ressaltar o papel da ciência, a série tem como convidados para a estreia Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), e Rubens Freire, secretário executivo de Ciência e Tecnologia. A transmissão ao vivo começa às 18 horas, no canal da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia no YouTube.

O IPCC, que é o o painel cientifico para o clima da ONU, lançou no começo do seu sexto relatório em que alerta para os riscos que a humanidade vai enfrentar nas próximas duas décadas por conta do aquecimento global. E, a cada relatório divulgado, os alertas são mais diretos e mais graves. “No Nordeste, há locais onde a precipitação já diminuiu em média 30% e a temperatura já aumentou 2ºC. Portanto, temos uma região que era semiárida, onde já chovia pouco; com uma redução dessa precipitação, nós podemos chegar em uma região árida”, alertou Artaxo, em entrevista à revista National Geographic, em agosto passado. “E, com isso, o Brasil vai ter que decidir o que vai acontecer com os milhões de nordestinos que podem estar vivendo numa região onde, basicamente, a agricultura de subsistência pode não mais ser possível”. Saiba mais...

 

Até as menores partículas de poluição alteram ciclo de chuva na Amazônia

Realizado em Manaus, estudo contribui com a precisão de simulações sobre mudanças climáticas
Por: Folha de São Paulo.
 Acesse aqui a matéria original.


Até mesmo as partículas mais finas de poluição impactam os mecanismos de formação e desenvolvimento das nuvens e alteram o regime de chuvas.
Estudo realizado na cidade de Manaus mostrou que, por meio de um processo químico conhecido como oxidação, pequenos aerossóis expelidos por fábricas ou escapamentos de carro, por exemplo, crescem muito rapidamente, atingindo tamanho até 400 vezes maior. E isso interfere na formação das gotas de chuva.
"Entender os mecanismos de formação de nuvens e de chuvas na Amazônia é um grande desafio pela complexidade de processos físico-químicos não lineares da atmosfera", explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e autor do estudo publicado na quarta-feira (12) na Science Advances. Saiba mais...

Imagem: Área de reserva da floresta amazônica, no estado do Pará, em chamas - Carl de Souza - 16.ago.2020/AFP
 

Tecnologia brasileira quer transformar resíduo da produção de etanol em hidrogênio verde

A pesquisa de reaproveitamento da vinhaça é uma das iniciativas do novo laboratório que vai desenvolver reatores eletroquímicos voltados à realidade nacional.
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


A vinhaça é um resíduo poluente gerado pela produção de etanol. Ao ser processada, ela costuma ser utilizada como adubo na fertirrigação de lavouras, sobretudo da cana-de-açúcar, por ser rica em potássio. “Transportar este resíduo até as plantações é um processo caro e trabalhoso para as usinas. Sem contar que, se mal aplicada, a vinhaça pode danificar a plantação e o solo, além de atingir os lençóis freáticos. É possível aprimorar esse processo”, diz Thiago Lopes, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP.
À frente do novo Laboratório de Células a Combustível, situado na Poli e que integra o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), financiado pela Shell do Brasil e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Lopes pretende desenvolver ali um reator eletrolítico voltado para a realidade da indústria sucroalcooleira nacional. “A vinhaça tem 95% de água em sua composição. A ideia é que por meio desse reator possamos quebrar as moléculas de água para gerar oxigênio e hidrogênio verde”, diz o pesquisador. Saiba mais...

Imagem: Reaproveitamento de vinhaça é objetivo do novo Laboratório de Células a Combustível que integra o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI)- Foto: Finep/MCTI

 

Estudo aponta custo anual de US$ 9 tri com transição para energia limpa

ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula -Relatório da McKinsey aponta que até 2050 seriam necessários 275 trilhões de dólares em sistemas de energia e ocupação do solo para a transição net zero.
Por: Veja.
Acesse aqui a matéria original.


Um estudo realizado pela consultoria americana McKinsey aponta que o custo global para realizar a transição para uma matriz energética limpa até 2050 é de 275 trilhões de dólares, ou 9,2 trilhões de de dólares anuais. O relatório “Transição Net Zero” avaliou os setores que produzem 85% das emissões totais de gases de efeito estufa de 69 países, incluindo o Brasil, e é considerado pelos especialisas do tema o estudo mais completo realizado até hoje.
“Não investir esses 9 trilhões de dólares pode ter um custo de três a quatro vezes maior para a nossa sociedade lidar com o aumento dos eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento do planeta. As pessoas falam que a transição custa caro, mas não fazê-la é mais caro ainda”, diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Saiba mais...

Imagem: ENERGIA LIMPA - Parque eólico no Rio Grande do Norte: iniciativa privada que o governo atual não estimula - Neoenergia/Divulgação 

Pesquisa indica que a poluição do ar afeta as chuvas na Amazônia

 (crédito:  RAPHAEL ALVES)A dispersão de nanopartículas criadas da queima de combustíveis fósseis altera o regime de precipitação da região, provocando de escassez de água a tempestades.
Por: Correio Braziliense.
Acesse aqui a matéria original.


Até as menores partículas de poluição no ar podem causar desequilíbrio à Amazônia, mostra uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada na revista especializada Science Advances. O estudo, realizado em Manaus, revela que os minúsculos e tóxicos materiais produzidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis crescem rapidamente ao se movimentar pela atmosfera e influenciam a formação de nuvens, alterando o regime de chuvas na região.
"Entender os mecanismos de formação de nuvens e chuvas na Amazônia é um grande desafio devido à complexidade dos processos físicos e químicos não lineares que ocorrem na atmosfera", explica Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e um dos autores do artigo, em um comunicado emitido pela Agência Fapesp. Para dar conta dessa tarefa, os pesquisadores usaram dados coletados por uma aeronave que sobrevoou a pluma de poluição de Manaus por cerca de 100 quilômetros, durante os anos de 2014 e 2015. Saiba mais...


Imagem: (crédito: RAPHAEL ALVES)

Mentoria de jovens pesquisadores é importante, mas nem sempre reconhecida

Aprender é saber a diferença entre informação e conhecimentoHá cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento.

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Na primeira coluna do ano, o físico Paulo Nussenzveig retoma um assunto que é de extrema importância no empreendimento científico, mas nem sempre é adequadamente reconhecido: a mentoria de jovens pesquisadores. “Há cientistas que, além de deixarem impressionantes legados por suas descobertas, também criaram escolas de pensamento”, afirma. “Dentre os vários cientistas que admiro, principalmente físicos por vício da minha área de atuação, há aqueles que foram extremamente geniais, como Richard Feynman. Mas é difícil passar genialidade adiante…”
“Feynman produziu uma coleção de livros didáticos e outras obras, mas não deixou uma escola. Enrico Fermi, por outro lado, deixou escola, assim como Isaac Isidor Rabi, que orientou uma longa “linhagem” de laureados com o Prêmio Nobel”, conta Nussenzveig. “Na França, Alfred Kastler (Nobel em 1966) orientou Claude Cohen-Tannoudji (Nobel em 1997), que orientou Serge Haroche (Nobel em 2012). Fiz minha formação doutoral nessa escola de pensamento, no grupo liderado por Serge Haroche e Jean-Michel Raimond.” Saiba mais...

Tempo de proteção, melhor modelo, camadas e respirabilidade: o que a ciência sabe sobre máscaras

Máscaras são grandes aliadas para evitar a transmissão do vírus Foto: LLUIS GENE / AFPBalanço de diversos estudos já publicados mostra que acessório é forte aliado para prevenir contra a Covid-19

Por: O Globo. Acesse aqui a matéria original.


Após quase dois anos de pandemia, diversos estudos comprovam a eficácia das máscaras não só contra o SARS-CoV-2, causador da Covid-19, mas também contra outros agentes infecciosos, como o vírus H3N2, que provocou recente surto de gripe em vários estados brasileiros.
Artigo da Revista Pesquisa Fapesp levanta os principais estudos sobre os diversos modelos de máscaras. O mais recente, divulgado em dezembro pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, comprova seu papel de escudos antivírus: uma pessoa não vacinada a três metros de distância de outra com o coronavírus leva menos de cinco minutos para ser infectada. Se ambas estivessem usando máscaras PFF2 — conhecidas em outros países como N95 —, a chance de contágio após 20 minutos seria de apenas 0,1%. O estudo alemão mostra ainda que os modelos PFF2 conferem proteção 75 vezes superior às máscaras cirúrgicas. Saiba mais...


Imagem: Máscaras são grandes aliadas para evitar a transmissão do vírus
Foto: LLUIS GENE / AFP

Se eu sair na chuva caminhando vou me molhar menos do que correndo?

Ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores - Benjamin Suter/ PexelsQuando chovem dúvidas práticas e cotidianas como esta, o guarda-chuvas desta coluna é, e sempre será, o Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, cara chuvisquense.

Por: Tilt | UOL. Acesse aqui a matéria original.


Sem precipitação, o professor explica que ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores e que é difícil listar, calcular e correlacionar todos eles para dar uma resposta precisa em termos numéricos.
"Até mesmo o tamanho da gota, o tipo de roupa, se a pessoa é mais 'volumosa', entre outros fatores, influenciam se correr ou andar na chuva molha mais ou menos", diz. Saiba mais...

Imagem: Ficar mais ou menos molhado na chuva depende de muitos fatores. (Benjamin Suter/ Pexels)

 

Explosão de casos de Covid reforça importância do uso correto de máscaras; veja as mais eficientes

O avanço da variante Ômicron do coronavírus causa explosão no número de casos de Covid-19 ao redor do mundo e quebra recordes de toda a pandemia. 

Por: Hoje em dia. Acesse aqui a matéria original.


 Neste cenário, as medidas de proteção contra o contágio ganham força e, entre elas, o uso das máscaras tem importância destacada, como afirma o infectologista e diretor médico da Target Medicina de Precisão, Adelino Melo Freire.
“A máscara continua sendo a ferramenta essencial contra doenças respiratórias. Ela serve como barreira tanto para quem está usando como para o ambiente, porque evita que uma pessoa infectada espalhe o vírus pela respiração”, diz o infectologista. Saiba mais...

Imagem: (Pixabay/Divulgação)

 

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