IFUSP na Mídia

Radiotelescópio brasileiro BINGO vai investigar o que é o lado escuro do universo

À CNN Rádio, o físico Elcio Abdalla, que lidera o experimento da USP, explicou como funcionará o equipamento instalado na Paraíba
Por: CNN Brasil. Acesse aqui a matéria original.


O projeto do radiotelescópio BINGO, liderado pela Universidade de São Paulo, foi destaque da edição mais recente da revista científica Astronomy & Astrophysics.
Ele tem o objetivo de estudar o lado escuro do universo e está em processo de construção no sertão da Paraíba.
 
A tecnologia conta com colaboração internacional e o trabalho de preparação já dura 12 anos.
“O objetivo do radiotelescópio é múltiplo, mas em especial de mapear a matéria escura do universo, que representa até 96% de todo o conteúdo material do universo”, afirmou o físico e professor da USP Elcio Abdalla, à CNN Rádio.
 
Segundo ele, ainda há uma meta tecnológica para o telescópio de “sensoriamento remoto”, com questões novas dentro da tecnologia, da educação e divulgação da ciência, além do desenvolvimento regional para a Paraíba. Saiba mais...

Imagem: IF-USP/Divulgação

 

Estudo aponta que Amazônia é responsável por 25% das chuvas do Sul e Sudeste

A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planetaÀ CNN Rádio, o professor Henrique Barbosa explicou que a pesquisa tratou a área como uma “rede complexa” para mapear efeito do desmatamento e das mudanças climáticas

Por: CNN Brasil. Acesse aqui a matéria original.


Um estudo inédito apontou que um quarto das chuvas das regiões Sul e Sudeste do Brasil é proveniente da região amazônica.

Em entrevista à CNN Rádio, o professor do Instituto de Física da USP Henrique Barbosa explicou que foi utilizada uma tática chamada “rede complexa” para entender o que acontece na Amazônia.
A prática da física entende o mundo de diversas formas, como a compreensão de como uma informação é transmitida pela rede de neurônios do cérebro, por exemplo.
Ou ainda, segundo o especialista, como a rede elétrica transmite a potência de um ponto para outro.
 
“Passamos a pensar na floresta Amazônia e atmosfera como rede complexa, que transporta a água de um lugar para outro, para entender como a umidade que recebe do oceano e como alcança outras regiões do Brasil.” Saiba mais...

Imagem: A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta. Getty Images

 

Telescópio em construção no sertão nordestino, Bingo lança pedra científica fundamental

20220804_projeto-bingo3Dedicado a estudar o setor escuro do Universo, radiotelescópio teve investimento de R$ 30 milhões. Sete artigos acabam de ser publicados detalhando tecnologia, óptica utilizada e o que se espera do projeto, que deve estar em operação no próximo semestre
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Projeto Radiotelescópio Bingo anunciou nesta quarta-feira (3) a publicação de sete artigos na revista científica Astronomy & Astrophysics sobre o desenvolvimento do equipamento, projetado para pesquisas nas áreas de astrofísica e cosmologia. Liderado pela USP, com colaboração internacional, o projeto está construindo um radiotelescópio em Aguiar, município no sertão da Paraíba, que deve começar a operar no primeiro semestre de 2023. O objetivo é mapear e analisar emissões de gases no céu, captadas como ondas de rádio, para entender o funcionamento de uma das regiões mais desconhecidas do Universo, o setor escuro. O anúncio da publicação dos artigos foi feito pelo coordenador-geral do projeto, Elcio Abdalla, físico e professor do Instituto de Física (IF) da USP, durante entrevista coletiva virtual transmitida pelo Youtube.

 
De acordo com o físico, a ideia do radiotelescópio surgiu em 2010, quando já fazia pesquisas teóricas sobre o setor escuro. “Ele corresponde a 95% do Universo, é a parte que nós não vemos. Nessa ocasião tivemos um contato com a Universidade de Manchester, no Reino Unido, para estender o estudo teórico ao campo experimental; fazer física teórica é uma parte do entendimento, o que propomos é observar a estrutura dessa parte fascinante do Universo, que pouco conhecemos”, relata Abdalla. “A partir dessa união entre teoria e observações, foi feita uma proposta à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo [Fapesp], fomos procurar o local para instalar o radiotelescópio, dando preferência a alguma região do Brasil, e encontramos um sítio na Paraíba que reúne duas condições essenciais, a limpeza do local em relação a ondas eletromagnéticas e o apoio da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), hoje parte fundamental do projeto, e do governo do Estado da Paraíba.” Saiba mais...

 

O clima cada vez mais instável é resultado do aquecimento global

Especialista em aquecimento global afirma que os polos estão sofrendo os efeitos do aumento da temperatura da Terra e as estações estão mais longas e instáveis
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Durante as últimas décadas, muito se discutiu sobre as possíveis consequências do aquecimento global por conta do aumento de emissões de gases causadores do efeito estufa, e como a elevação da temperatura média do planeta é uma ameaça para o futuro da humanidade. Em 2018, a Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) identificou que a temperatura média do planeta foi a quarta mais alta em 140 anos.

Países da Europa, Estados Unidos e Ásia, estão enfrentando uma onda de altas temperaturas nunca antes registradas. A França fez um alerta à população sobre o calor extremo e incêndios mortais varreram Portugal, Espanha e outros países, forçando milhares de pessoas a deixar suas casas. Em meio às mudanças climáticas, as ondas de calor vêm ficando cada vez mais frequentes e intensas. 
 
O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP e especialista em mudanças climáticas globais, confirma que as temperaturas aumentaram em função do aquecimento global.  Outro fato observado por especialistas é que as estações estão mais longas, sejam com ondas de calor, frio ou chuva, mostrando que o clima está cada vez mais instável. Saiba mais...

Imagem: Fotomontagem com imagens de Freepik por Jornal da USP

 

Primeiro radiotelescópio brasileiro ficará pronto em 2023, afirmam cientistas

Os pesquisadores envolvidos no projeto de construção do primeiro radiotelescópio do Brasil, no sertão da Paraíba, lançaram os sete primeiros artigos fundamentais que determinam todas as questões científicas envolvidas na confecção do Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations (BINGO, em uma simpática sigla).
Por: Olhar Digital. Acesse aqui a matéria original.


Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (3), um dos principais autores do projeto, o doutor em Física e professor do Instituto de Física da USP, Élcio Abdalla, destacou que um dos objetivos do BINGO será observar “partes do Universo que nós não vemos”.

De acordo com o comunicado publicado na Astronomy & Astrophysics, o telescópio, resultado de uma colaboração entre cientistas da Universidade de São Paulo (USP), instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Europa, China e da Universidade Federal Campina Grande (UFCG), será o primeiro a captar as oscilações acústicas bariônicas e as rajadas rápidas de rádio (FRB).

Os artigos publicados representam uma parte robusta e importante do projeto, são neles que estão descritos os métodos, a tecnologia empregada, como serão feitas as análises e todas as questões científicas envolvidas em uma empreitada dessa magnitude. Saiba mais...

Imagem: Projeto do radiotelescópio brasileiro que será instalado no sertão da Paraíba. Créditos: Projeto BINGO Radio Telescope

 

Inovação, um urgente projeto de longo prazo

Por Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP; Maria Arminda do Nascimento Arruda, vice-reitora da USP; Paulo A. Nussenzveig, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da USP; e Raúl González Lima, pró-reitor adjunto de Inovação da USP
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


conhecimento tem valor estratégico e econômico preponderante. A prosperidade é cada vez mais inalcançável sem investimentos em educação, geração de saber através da pesquisa científica e sua apropriação econômica.

No Brasil, as melhores universidades atingiram níveis de excelência na formação de profissionais e na geração de conhecimento, mas podem contribuir mais para que tudo isso seja incorporado ao cotidiano, participando da qualificação da atividade econômica e da formulação de políticas públicas.
 
A USP elegeu o apoio à inovação como uma de suas prioridades. Embora o termo apareça com frequência no debate público, falta clareza sobre sua fundamentação. Saiba mais...

Nascidos de uma revolução na física, os materiais quânticos estão revolucionando também o cotidiano

Formulada nas primeiras décadas do século 20 por gigantes da ciência como Max Planck, Albert Einstein, Louis de Broglie e Niels Bohr, a física quântica já tem mais de cem anos. Mas há um vasto campo de estudos fundamentais e de aplicações tecnológicas em pauta atualmente.
Por: Agência FAPESP.
Acesse aqui a matéria original.


Nessa área, destacam-se os chamados “materiais quânticos”, cuja investigação unifica física e engenharia, ciência dos materiais e computação quântica, supercondutores e isolantes topológicos, dentre outras disciplinas e subtemas. O assunto, de enorme interesse teórico e prático, foi objeto da 12ª Conferência da série FAPESP 60 anos, que, ao longo de 2022, comemora o 60º aniversário da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
 
O evento on-line foi aberto pelo presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, que lembrou a grande mudança de paradigma produzida pela física quântica e as aplicações crescentes dos materiais quânticos na vida cotidiana. A moderação da conferência ficou a cargo de Marcelo Knobel, professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (IFGW – Unicamp) e ex-reitor da Unicamp.
 
Participaram como conferencistas, pela ordem de apresentação: Amir Ordacgi Caldeira, professor titular da Unicamp e membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2000; Adalberto Fazzio, professor titular aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), ex-reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e atual diretor da Ilum Escola de Ciência do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); e Sergio Machado Rezende, professor emérito de Física da Universidade Federal de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia no período de 2005 a 2010. Saiba mais...

Imagem: O tema foi tratado na 12ª Conferência da série FAPESP 60 anos, que reuniu grandes especialistas na área.

 

James Webb: o que o telescópio da NASA tem em comum com o brasileiro BINGO?

bingoJames Webb e Bingo: A Astronomia vem de tempos imemoriais. O Ser Humano olhou os céus, maravilhou-se e iniciou sua jornada rumo à compreensão. Já havia um grande interesse prático no estudo dos céus. Na verdade, razões referentes à vida e à riqueza e ao desenvolvimento social.
Por: Canal My News. Acesse aqui a matéria original.


O James Webb vai nesta direção com a mais profunda técnica moderna. O Telescópio está observando os mais longínquos recônditos locais do Universo, as distâncias mais longínquas, em que observamos um passado tão remoto que as primeiras estruturas estavam se formando. Naquela época, as primeiras luzes com formas definidas começavam a se formar.
 
Com isso, não apenas as imagens são novas e interessantes, mas também permitem aquilatar a evolução do Universo, a forma de sua expansão que na época dependia muito pouco da Energia Escura, podendo haver uma comparação bastante importante do ponto de vista científico com as observações do radiotelescópio brasileiro BINGO, que por outro lado se referem a uma época em que a Energia Escura passava a ser a componente dominante do Universo. Assim, a ciência será feita de modo efetivo e importante, com informações de lado a lado. Poderemos incorporar as informações do James Webb com as informações a serem obtidas no âmbito do Telescópio BINGO.
 
As informações sobre a formação das primeiras estruturas, da formação de galáxias e de estruturas ainda maiores, como as que serão importantes no caso do projeto BINGO certamente serão essenciais como informações cruzadas. Aqui estamos mencionando as maiores estruturas do Universo a serem observadas pelo BINGO, as chamadas Oscilações Acústicas de Bárions, estruturas estas que se estendem por cerca de meio bilhão de anos luz no espaço. Saiba mais...

Imagem: Nebulosa do Anel Sul. Foto: James Webb – Nasa

 

Destaque do Ciência USP #34: Como um novo tipo de transistor pode mudar o mundo da eletrônica?

Neste episódio, conversamos com Fernando Garcia, professor e pesquisador do Instituto de Física da USP, que nos conta um pouco mais sobre o desenvolvimento do primeiro transistor topológico acústico
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Em um artigo publicado na revista Physical Review Letters, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram simular e desenvolver o primeiro transistor do tipo topológico acústico, que utiliza ondas sonoras ao invés de elétrons.
 
Materiais do tipo topológico são considerados isolantes e conseguem transportar elétrons em sua superfície sem perda de energia ao longo do caminho. Os cientistas, então, desenvolveram um dispositivo mais eficiente, que une as características isolantes dos materiais topológicos, mas com um outro tipo de elemento para transportar energia: o som.
 
Para explicar como foi o desenvolvimento do dispositivo e quais as suas aplicações para o futuro, conversamos com o físico Fernando Garcia, professor e pesquisador no Instituto de Física (IF) da USP. Saiba mais...

Ilusão de ótica e o poder de enganar o sistema visual humano

Professores do Instituto de Física e do Instituto de Psicologia da USP detalham os principais pontos por trás desse fenômeno recorrente no cotidiano
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


As ilusões de ótica despertam curiosidade, trabalham uma área lúdica do cérebro e são, na realidade, bem simples. Com variações e nuances, indo desde a composição das formas até o uso de cores, elas são uma combinação de fatores físicos e culturais que conseguem enganar o sistema visual humano. A repórter Fernanda Real conversou com os professores Mikiya Muramatsu e Marcelo Fernandes Costa que apresentam novos olhares sobre as ilusões de ótica.
 
O professor Marcelo Fernandes Costa, do Instituto de Psicologia da USP, diz que, devido à interação do olho com o meio ambiente é que são construídas as ilusões, justamente por isso, são várias as razões físicas para que isso ocorra. “Nós temos os cinco sentidos, e o olho é um dos mais importantes no sentido de pegar informações do mundo exterior”, observa o professor. 
 
Complementando a explicação, Costa ressalta que são vários os níveis de ilusão, algumas “simples e derivadas do processamento sensorial, outras mais complexas, que envolvem o início do processamento da percepção”. Todas elas se dão a partir da maneira como ocorre a organização visual e dos sentidos, mas são decorrentes de um limite funcional do sistema sensorial do cérebro, que acaba distorcendo algumas informações, a fim de compensar esses limites: “As ilusões são decorrência dessas distorções do nosso cérebro, isso a partir do estudo das cores ou a partir da construção de uma figura mais complexa”.
 
Pelo ponto da vista da física, é a partir da interação “olho – meio ambiente” que o professor Mikiya Muramatsu explica o funcionamento de miragens, como no caso do deserto em que se enxerga um oásis. Este é um caso de sensação de miragem construída a partir das variações de calor em um meio uniforme. Saiba mais...

Imagem: Ilusão de ótica – Foto: Freepik

 

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