Todas as Notícias

Avaliação da ciência requer soluções que não sejam padronizadas

Avaliações padronizadas da atividade científica podem se tornar contrárias à natureza da busca por conhecimento

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A avaliação da ciência é o tema da coluna Ciência e Cientistas. “Recentemente, tenho dedicado boa parte do meu tempo a uma atividade que todos os cientistas precisam fazer, mas que costuma despertar fortes reações: avaliar o trabalho dos outros. O conhecimento avança com os constantes questionamentos que cientistas fazem sobre os trabalhos uns dos outros, muitas vezes com críticas ferozes”, diz o físico Paulo Nussenzveig. “Depositamos confiança (embora jamais absoluta) nos resultados publicados em revistas científicas, porque passaram pelo crivo de pareceristas, que examinaram sua validade. Portanto, cientistas reconhecem plenamente a necessidade de avaliar… o trabalho dos outros! Como escreveu Segen, no British Medical Journal, em 1997, ‘avaliar a qualidade científica é um problema reconhecidamente difícil, que não possui uma solução padrão'”. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Máscaras N95/PFF2 têm 94% de eficiência, segundo estudo

Equipamentos são os mais seguros, enquanto alguns tipos, como as feitas com espuma de poliuretano e as de algodão, protegem muito pouco

Por: Lucas Gomes e Gabriel Maia, Jornal Nexo. Acesse aqui a matéria original.


Em abril de 2021, um grupo de pesquisadores do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo) publicou no periódico Aerosol Science and Technology um estudo que compara a eficácia dos principais modelos de máscaras utilizados no país, encontrados em farmácias e lojas de comércio popular. As máscaras N95 (também conhecidas como PFF2) mostraram-se as mais eficazes em filtrar partículas, com um percentual médio de 94% de eficiência de filtragem e uma variação de 90% a 98%. Já as máscaras cirúrgicas e aquelas com a tecnologia TNT, apesar do alto percentual médio de eficiência de filtragem, apresentaram uma variação maior dependendo do modelo. Saiba mais...

Imagem: Getty Images

 

Quer saber o que os cientistas da USP estão pesquisando?

No dia 24 de junho, começa uma série de três encontros on-line em que os pesquisadores contam sobre os estudos da Universidade

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Neste momento em que você está lendo este texto, há inúmeros pesquisadores da USP estudando sobre a nossa sociedade, buscando soluções para melhorar o nosso dia a dia, desenvolvendo tratamentos para doenças, entre tantas outras atividades. A Universidade é a nona que mais produz pesquisa no mundo, segundo ranking elaborado pelo CWTS. Para divulgar uma parte desse trabalho e estimular a colaboração entre os pesquisadores, a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP organiza o Pesquisas na USP – Destaques Recentes. Saiba mais...


Imagem: Freepik

 

'Bingo', arma do Brasil para sondar o Universo

O Universo está se expandindo continuamente desde sua origem. Esse movimento é impulsionado por uma força conhecida como energia escura, que leva esse nome porque suas propriedades ainda são uma pergunta em aberto para a Cosmologia. Agora, a ciência ganha um aliado que pode oferecer respostas: o radiotelescópio Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations (Bingo), coordenado pela Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e cientistas de Europa e China

Por: R7 Notícia. Acesse aqui a matéria original.


Quando concluída, a estrutura do Bingo será composta por dois pratos gigantes, cada um com cerca de 40 metros de diâmetro, que receberão radiação do céu e projetarão seu espectro em uma série de detectores metálicos, chamados cornetas. A previsão é de que a primeira comece a operar este mês na cidade de Aguiar, no sertão da Paraíba, onde o radiotelescópio será montado. A versão completa do experimento, no entanto, teve sua construção afetada pela pandemia e deve ser finalizada só em 2022. Saiba mais...


Imagem: Diuvlgação

 

Trabalho realizado no IFUSP é capa de revista da Royal Society of Chemistry

Artigo recém-públicado demonstra relações entre a polarização elétrica espontânea e o GCE em ferroelétricos impróprios híbridos. Estas relações podem ajudar no desenvolvimento de novas técnicas experimentais para o estudo destes materiais, auxiliando no melhor entendimento dos mecanismos físicos da ferroeletricidade. 

Por: Comunicação IFUSP.


A ferroeletricidade é um fenômeno similar ao ferromagnetismo, mas envolvendo campos elétricos ao invés de campos magnéticos. Enquanto em materiais ferromagnéticos spins desemparelhados criam uma magnetização, em materiais ferroelétricos distorções atômicas deslocam o centro de cargas positivas com relação às cargas negativas gerando um dipolo elétrico. Materiais ferroelétricos têm diversas aplicações, como detectores magnéticos a temperatura ambiente e memórias de acesso aleatório ferroelétricas (FeRAM). Recentemente, ferroelétricos têm sido promissores para captação de energia solar.

Em ferroelétricos próprios, o deslocamento de um átomo gera a ferroeletricidade. Entretanto, em certos materiais um conjunto de deslocamentos permite a quebra de simetria local necessária para a ferroeletricidade. Dependendo de quais são estes deslocamentos, estes materiais são chamados ferroelétricos impróprios ou impróprios híbridos. Como a ferroeletricidade está associada principalmente a distorções locais, interações de curto alcance tem-se demonstrado ferramentas interessantes para o estudo destes materiais. Interações hiperfinas, tais como o gradiente de campo elétrico no núcleo (GCE) tem alta sensitividade às posições atômicas e podem fornecer, com alta precisão, parâmetros locais em cristais. Medidas locais do GCE têm fornecido informações detalhadas em escala atômica de vários sistemas ferroelétricos.

Simulações in silico, utilizando o “estado da arte” em cálculos de Mecânica Quântica, demonstram os resultados deste poderoso laboratório virtual para investigar propriedades de novos materiais. Os resultados teóricos das relações entre a polarização elétrica espontânea e propriedades hiperfinas elétricas em ferroelétricos impróprios híbridos, além de contribuir para um entendimento fundamental das transições de fase nestas perovskitas, pode auxiliar a investigação experimental e abre caminho para um melhor entendimento dos intrincados mecanismos físicos das propriedades ferroelétricas funcionais destes materiais.  

Os resultados são oriundos de pesquisa realizada por físicos do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica da Universidade de São Paulo, em que destacamos os pesquisadores do IFUSP - o pós-doutor Michel Marcondes, professoras Helena Petrilli e Lucy Assali, e o recém doutor Ivan Miranda. O trabalho é financiado pela FAPESP em colaboração com pesquisadores da Universidade do Porto em Portugal. Acesse artigo na íntegra pelo link abaixo.

Samuel S. M. Santos, Michel L. Marcondes, Ivan P. Miranda, Pedro Rocha-Rodrigues, Lucy V. C. Assali, Armandina M. L. Lopes, Helena M. Petrilli, and Joao P. Araujo, Journal of Materials Chemistry C  9, 7005-7013 (2021).  
 

Imagem: Journal of Materials Chemistry C

 

Você sabe o que faz um físico médico e sua importância para a área da saúde?

USP, que já oferece um curso em Ribeirão Preto, terá opção em São Paulo; são 25 vagas no período noturno

Por: Hérika Dias, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Quem for prestar o vestibular da USP neste ano ou concorrer a uma das vagas que a Universidade oferece no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação terá mais uma opção de graduação: o curso de Física Médica, em São Paulo. Mas você conhece essa profissão? Para entender melhor quais são as possibilidades de carreira e como funcionará a nova graduação, conversamos com professores da USP que integram o grupo de trabalho de criação do curso. Saiba mais...


Imagem: Divulgação/ UT Health

 

Modelagem teórica da física propõe nova abordagem terapêutica para câncer com metástase

A estratégia, testada em camundongos, usa baixas doses de múltiplos medicamentos e atua em uma rede de sinais celulares, reduzindo os efeitos compensatórios, a adaptação ao tratamento e as recidivas

Por: Ivanir Ferreira, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Uuma modelagem teórica da física ajudou um grupo de pesquisadores no desenho de uma nova abordagem terapêutica que reduz a expressão de uma rede de sinais de metástases tumorais. A estratégia, que utiliza baixas doses de múltiplos medicamentos, diminuiu os efeitos compensatórios (criação de novas vias para disseminação das células cancerígenas), a adaptação ao tratamento e a recidiva da doença. A modelagem é a base teórica do estudo genético feito em camundongos com câncer de mama no The Ben May Department for Cancer Research, da Universidade de Chicago, EUA, em parceria com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e o Centro de Investigação Translacional em Oncologia, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), e a Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Saiba mais...


Imagem: Alexandre Ramos​

 

Leitura lateral é arma essencial na guerra contra fake news

Estratégia de leitura busca separar informações de fontes confiáveis da desinformação largamente disseminada

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


O uso da leitura lateral contra as fake news é o tema do físico Paulo Nussenzveig na coluna Ciência e Cientistas. “Além de uma pandemia de coronavírus, vivemos uma pandemia mais longa de desinformação, de ‘fatos alternativos’ ou fake news”, afirma. “Em grande medida, isso se deve ao uso das redes sociais e à dificuldade natural em separar informações de fontes confiáveis da desinformação largamente disseminada.” Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Modelos para propagação de epidemias

Para controlar e erradicar a epidemia de uma doença contagiosa como a Covid-19 é preciso compreender os mecanismos que determinam o seu espalhamento. Em um artigo da Revista Brasileira de Ensino de Física, os pesquisadores Tânia Tomé e Mário de Oliveira, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, apresentam modelos teóricos fundamentais utilizados em epidemiologia, mostrando como a propagação de uma epidemia se assemelha a uma transição de fase termodinâmica

Por: SBF. Acesse aqui a matéria original.


Os seis modelos matemáticos apresentam equações diferenciais ordinárias de primeira ordem no tempo, que determinam a evolução do número de indivíduos afetados por uma doença contagiosa em uma população, divididos em diferentes classes, definidas no modelo: indivíduos infectados, suscetíveis a infecção, recuperados, etc. "O artigo é acessível para estudantes de graduação que já tenham o conhecimento básico de cálculo", diz Oliveira. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

 

Páginas

Desenvolvido por IFUSP