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Grupo da Unesp explora a física das perovstkitas, materiais com grande potencial de aplicação tecnológica

Devido ao seu potencial de aplicação, as perovskitas tornaram-se um dos materiais mais estudados no momento. Um campo de aplicação especialmente promissor é o da tecnologia fotovoltaica, que trata de dispositivos capazes de converter com eficiência energia luminosa em energia elétrica. A eficiência de conversão apresentada por perovskitas híbridas está hoje em torno de 25,2%, superando a eficiência das células comerciais baseadas na tecnologia do silício

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Exemplo de perovskita híbrida é o iodeto de chumbo e metilamônio (CH3NH3PbI3). O material é chamado de “híbrido” porque, em sua molécula, os três íons negativos, constituídos pelo iodo (I-), equilibram um íon positivo inorgânico, constituído pelo chumbo (Pb2+), e um íon positivo orgânico, constituído pelo metilamônio (CH3NH3+). Com foco exatamente no iodeto de chumbo e metilamônio, um estudo conduzido no Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, avançou na compreensão da natureza ferroelétrica e da origem das propriedades fotovoltaicas excepcionais das perovskitas. Artigo a respeito foi publicado na revista Acta Materialia. Saiba mais...


Imagem: Christopher Eames et al.

 

Discovery of fastest ever magnetic wave propagation

Like light waves, magnetic waves move through materials at a fixed maximum velocity. However, at the smallest possible length scale (nanometres) and the shortest possible time scale (femtoseconds), magnetism behaves differently. Physicists at Radboud University have discovered that magnetic waves with very short wavelengths can propagate up to 40% faster than previously thought. This supermagnonic propagation offers opportunities for even faster, smaller and more energy-efficient ways of data processing in future computers

Por: Phys.org. Acesse aqui a matéria original.


(...) "The concept is comparable to supersonic aircrafts, which move faster than the maximum speed of sound waves. We therefore call these fastest magnetic waves supermagnonic," explains physicist Johan Mentink. Thanks to a new theoretical methodology inspired by machine learning, the researchers managed to perform calculations on two-dimensional magnets. These calculations revealed that the smallest magnetic waves can travel up to 40% faster than the maximum propagation speed. "Thanks to the machine learning simulations by colleague Giammarco Fabiani and the analytical calculations by Master's student Martijn Bouman, we now understand why these supermagnonic magnetic waves can exist." Saiba mais...


Imagem: Radboud University

 

A física explica por que você deve lavar as mãos durante 20 segundos

Modelo físico-matemático confirma as diretrizes atuais dos órgãos de saúde: é necessário gastar esse tempo sob a torneira para eliminar vírus e bactérias nocivos

Por: Revista Galileu. Acesse aqui a matéria original.


Considerada indispensável há pelo menos 170 anos e, mais recentemente evidenciada, pela pandemia de Covid-19, a física da lavagem das mãos não é um tópico comum em pesquisas científicas. Mas um estudo publicado no periódico Physics of Fluids na última terça-feira (16) quebra esse vácuo e confirma as diretrizes atuais dos órgãos de saúde: é necessário gastar cerca de 20 segundos sob a torneira para eliminar vírus e bactérias nocivos. Saiba mais...


Imagem: Mélissa Jeanty/ Unsplash

 

Cientistas revelam como queimadas afetam a formação de nuvens de chuva na Amazônia

Aerossóis gerados dificultam movimento de massas de ar e limitam congelamento da água em nuvens, o que pode afetar chuvas

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Pesquisa com participação do Instituto de Física (IF) da USP revela como as queimadas interferem no desenvolvimento de nuvens de chuva na Amazônia. Os pesquisadores usaram imagens de satélite e medições da quantidade de partículas formadas pelas queimadas e constataram que elas tornam a atmosfera mais estável e dificultam os movimentos verticais das massas de ar. Isso impede que as nuvens ganhem altura e limita o resfriamento que leva ao congelamento das gotas de água, possivelmente reduzindo a ocorrência de chuvas e aumentando a incidência dos raios solares no solo. Os resultados do trabalho são descritos em artigo publicado na revista Communications Earth & Environment, do grupo Nature. Saiba mais...

Imagem: Fotos públicas

 

Modelo computacional pode ajudar a otimizar baterias de íons de sódio

Pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) e colaboradores desenvolveram modelos computacionais simplificados que viabilizam o estudo preciso dos mecanismos de transporte em líquidos iônicos, materiais com potencial para uso em eletrólitos de baterias de íons de sódio

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


(...) Baterias de íons de lítio são atualmente as favoritas da indústria. Bem consolidada e disseminada no mercado, essa tecnologia permite fabricar dispositivos leves e com alta densidade de energia. Entretanto, outras tecnologias despontam como alternativas, ou até mesmo substitutas, principalmente por prometer sustentabilidade e menor custo. Uma das tecnologias mais promissoras nesse sentido é a de íons de sódio. Baterias desse tipo têm estrutura e operação semelhantes às das baterias de lítio, mas se baseiam no sódio – elemento mais abundante e bem distribuído geograficamente, que pode ser extraído por processos mais limpos e simples do que o lítio. Saiba mais...


Imagem: CINE/ Divulgação

 

Legado do físico Steven Weinberg é essencial para entender como o Universo funciona

Físico, que morreu aos 88 anos, elaborou teoria que unifica interações eletromagnéticas, comuns no cotidiano, e fracas, ligadas à radioatividade

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A importância das pesquisas de Steven Weinberg, que morreu no último dia 23 de julho, aos 88 anos, é o tema da coluna do físico Paulo Nussenzveig. “Muito de nosso atual entendimento do Universo é devido a desenvolvimentos que ele concebeu ou de que participou diretamente. Eu não poderia deixar de mencionar a obra dele neste espaço e ressaltar características que estão entre as que mais admiro em cientistas”, conta. “Steven Weinberg nasceu em 1933, na cidade de Nova York, filho de imigrantes judeus. Seu interesse por ciência, segundo ele contou, nasceu de um kit de química que ele herdou, quando tinha 16 anos, de um primo que preferiu ser boxeador.” Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

O que controla o congelamento em nuvens da Amazônia?

Estudo de pesquisador do Instituto de Física revela descobertas inéditas sobre o congelamento em nuvens da Amazônia

Por: Comunicação IFUSP.


 

"Nessa colaboração participaram pesquisadores com formações bem diferentes. Foram intensas discussões até chegarmos a uma interpretação fisicamente consistente sobre o comportamento da temperatura de glaciação de nuvens. Para mim foi especialmente gratificante descobrir condições em que a glaciação acontece a temperaturas mais altas, algo inesperado e que ainda não havia sido descrito na literatura científica." - Comenta o Professor Alexandre Correia, pesquisador do Instituto de Física.

 
As nuvens na Amazônia desempenham um papel muito importante para o clima do planeta e para o ciclo da água. Nuvens convectivas são capazes de se desenvolver até altitudes acima de 10 km, tão elevadas que seu topo é quase sempre constituído por gotículas totalmente congeladas. O congelamento, ou glaciação dessas gotículas é um fenômeno complexo, que depende de muitas variáveis. Por exemplo, a presença de partículas microscópicas sólidas ou líquidas (aerossóis) influencia o tamanho médio de gotas de nuvens e seu congelamento. Conhecer melhor como esse processo ocorre ajuda a entender a física de nuvens, e possivelmente melhorar projeções climáticas futuras.
 
Gotas se formam na "base" das nuvens pela condensação de vapor de água sobre partículas de aerossol. À medida que essas gotas são carregadas para cima por correntes de vento ascendentes, sua temperatura decresce até que eventualmente elas congelam. No entanto, isso não acontece imediatamente quando se atinge a temperatura de 0 °C. Gotas de nuvens podem se congelar a temperaturas apenas alguns graus abaixo de zero, ou então permanecer em estado super-resfriado e se congelar em temperaturas bem mais baixas, até o limite de -38 °C.
 
No artigo "Preconditioning, aerosols, and radiation control the temperature of glaciation in Amazonian clouds" Correia e co-autores [1] mostram que a temperatura de glaciação média em nuvens convectivas na Amazônia, Tg, depende da quantidade de aerossol presente na atmosfera, mas também de quão úmida a atmosfera se encontra como um todo (Fig. 1). Tg pode estar próximo de  -10 °C para situações de atmosfera muito limpa (isto é, com pouco aerossol), e decrescer até -18 °C em condições com maior quantidade de aerossol na atmosfera. Isso acontece porque  num ambiente natural não poluído, quanto mais aerossol em geral menores são as gotículas de nuvem que se formam, e mais elas demoram para se congelar. A fumaça de queimadas, que contém grande quantidade de partículas de aerossol, altera as condições de congelamento para as nuvens na Amazônia. Quando há muita poluição de queimadas, Tg pode chegar próximo do limite -38 °C se a atmosfera estiver umidificada (Fig. 2). Se a atmosfera está com pouca umidade e com muita poluição, a formação de nuvens é dificultada devido em parte ao sombreamento que o aerossol causa sobre a superfície, efeito que contraria o movimento de convecção de massas de ar. As nuvens que conseguem se formar nessas condições não se desenvolvem muito verticalmente, e Tg permanece em níveis como -15 °C a -16 °C em média. Em escala microscópica, o fenômeno que pode estar acontecendo nesse caso é a competição por moléculas de vapor de água, entre partículas de gelo e gotículas líquidas, que leva ao congelamento à temperaturas relativamente mais quentes.
 

A conclusão é de que a temperatura de congelamento em nuvens convectivas na Amazônia é controlada por associações entre 3 atores principais: a umidificação da atmosfera, partículas de aerossol, e a radiação solar. Em situações limpas, fora da época de queimadas na Amazônia, a ação combinada da umidificação da atmosfera e a presença de aerossóis faz com que Tg seja reduzido quanto mais aerossol e umidade estiverem presentes. Em condições de poluição intensa, o efeito depende da umidade na atmosfera: para uma atmosfera úmida, Tg é reduzido quanto mais aerossol estiver presente. Se a atmosfera estiver relativamente seca, Tg é aumentado como consequência do sombreamento da superfície pela interação entre radiação solar e partículas de aerossol.

Acesse AQUI o artigo completo em Nature | Communications Earth & Environment 

► Contato com Prof. Alexandre Correia - acorreia@if.usp.br

 

 


 

Em laboratório, técnica que combina anticorpos e fototerapia elimina vírus HIV

Anticorpo com moléculas sensíveis à luz se liga a vírus e células infectadas, destruindo o HIV por meio de iluminação específica

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Testes em laboratório realizados em pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP indicam bons resultados de uma técnica que combina fototerapia e imunoterapia – a fotoimunoterapia (FIT) – para combater o HIV, o vírus da Aids. Os pesquisadores desenvolveram um anticorpo com moléculas sensíveis à luz, capaz de se ligar ao vírus e a células infectadas pelo HIV presentes no sangue, destruindo-as por meio de uma iluminação específica. Novos estudos serão necessários para permitir o uso da técnica em seres humanos, como um complemento aos medicamentos retrovirais no combate à infecção pelo HIV. Saiba mais...


Imagem: Reprodução/ YouTube

 

Físicos da Unicamp criam modelo para prever as mutações do SARS-CoV-2

As mutações do SARS-CoV-2 são um dos temas mais quentes do momento. As novas variantes do vírus estão fazendo com que a pandemia de COVID-19 recrudesça em lugares onde parecia controlada. E podem prolongar a fase crítica atual muito além do tempo esperado

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Um estudo, realizado no Instituto de Física Gleb Wataghin, da Universidade Estadual de Campinas (IFGW-Unicamp), modelou as mutações sofridas pelo SARS-CoV-2 durante seu processo de replicação e, por decorrência, a evolução genética do vírus ao longo da pandemia. Os dados foram publicados na revista PLOS ONE. No artigo, os autores enfatizam o alerta já feito por outros cientistas: as populações que não estão sendo vacinadas e os grupos sociais que se recusam a receber a vacina favorecem o aparecimento de variantes. E, se esse problema não for resolvido urgentemente, a pandemia pode ter um novo pico em escala global. Saiba mais...


Imagem: Acervo dos pesquisadores

 

Da USP São Carlos às pesquisas espaciais, a trajetória de quem desenvolve satélites

Ex-alunos do campus da USP no interior contam como é trabalhar no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um centro de referência internacional

Por: Hérika Dias, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Dia 28 de fevereiro de 2021, à 1h54 (horário de Brasília), o Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, na Índia, lançava ao espaço o Amazonia-1. Ele é o primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. O equipamento fornecerá imagens para atender ao monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais e estará à disposição da comunidade científica, órgãos de governo e empresas. O satélite foi desenvolvido nos laboratórios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o órgão foi criado em 1961 para realizar atividades e estudos desde a origem do Universo a aplicações da ciência, como nas questões de desflorestamento das matas. Saiba mais...

Imagem: Divulgação/ Inpe

 

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