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“Eu faço uma física extremamente emocionante”

Marcia Rizzutto, do Instituto de Física da USP, fala sobre seu trabalho com obras de arte na série “Você e o Pesquisador”

Por: Herton Escobar, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A professora Marcia Rizzutto não é a sua típica física. Ela passa uma boa parte do tempo contemplando obras de arte famosas — em pleno horário de trabalho! Mas é por uma boa causa. Ela é especialista no uso de conhecimentos e tecnologias da física nuclear para pesquisa e restauro de obras de arte e artefatos históricos. “Eu faço uma física extremamente emocionante”, diverte-se Marcia. Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

Sociedades de redes neurais e pontos quânticos de carbono

O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) promove os colóquios on-line “Sociedades de redes neurais: Dinâmica de Interação, Polarização em Facções” e “Pontos Quânticos de Carbono: Propriedades Fotoluminescentes e Aplicações”, respectivamente, amanhã (14/10) e quinta-feira (15/10)

Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O primeiro evento faz parte da série de colóquios Convite à Física do IF-USP e descreverá o que é uma rede neural e as perspectivas de mudança para a sociedade no futuro imediato. O segundo evento trata dos pontos quânticos de carbono, com ênfase na caracterização de suas propriedades fotoluminescentes e seu uso como sensores em sistemas biológicos. Saiba mais...

Imagem: Divulgação

 

Quarto Nobel de Física para uma mulher expõe funil e desigualdade nas exatas

A americana Andrea Ghez foi uma das cientistas laureadas nesta terça (6) por suas pesquisas sobre buracos negros

Por: Sabine Righetti, Folha de São Paulo. Acesse aqui a matéria original.


A premiação de uma mulher entre os três cientistas laureados pelo Prêmio Nobel de Física (na última terça, 6) traz de volta ao debate um assunto que vira e mexe colocamos debaixo do tapete: a desigualdade de gênero nas ciências (...). A boa notícia é que, com o Nobel deste ano, os intervalos entre as premiações femininas em física caíram de maneira significativa. (...) Dessa vez, não tivemos de esperar até 2070 - ou mais - por uma nova agraciada mulher. Saiba mais...


Imagem: UCLA via Reuters

Entrevista com uma pioneira em Matéria Escura - Ivone Albuquerque - USP

Conheçam a Profa. Ivone Albuquerque, umas das pioneiras em Matéria Escura no nosso país

Por: Canal Particle and Astroparticle Physics - Brazil. Acesse aqui a matéria original.


A Profa. Ivone foi a primeira brasileira a apresentar um trabalho sobre partículas de Matéria Escura no Nacional de Partículas e Campos. Tem trabalhos super relevantes e atua ativamente na busca por matéria escura via o método conhecido como detecção direta. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

Nova cátedra da USP investiga a internet

Cátedra Oscar Sala será inaugurada nesta sexta-feira, dia 9, com seminário on-line sobre futuro do jornalismo

Por: Luiz Prado, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Nesta sexta-feira, dia 9, o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) inauguram a Cátedra Oscar Sala. Fruto de um convênio assinado pela USP e o Comitê Gestor da Internet (CGI.br), a cátedra surge para estimular a troca de conhecimentos sobre a internet entre diversas áreas. Saiba mais...


Imagem: Sergey Nivens

 

Estudo descreve padrão de propagação do novo coronavírus

“Desenvolvemos um modelo que fornece uma boa descrição da evolução espacial e temporal das doenças epidêmicas. E pode ser útil para a formulação de políticas de distanciamento social, caso seja necessário enfrentar futuras pandemias”, diz à Agência FAPESP o pesquisador Airton Deppman, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP)

Por: José Tadeu Arantes, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Os resultados indicam que a propagação do novo coronavírus apresenta um caráter fractal, assim como acontece com muitas outras variáveis que descrevem a vida social. Isso significa que a contaminação se dá de forma descontínua, mas exibe o mesmo padrão em diferentes escalas. Um indivíduo contaminado contamina de início um grupo relativamente pequeno, com o qual mantém contato direto. Depois há um hiato na propagação, seguido de uma nova etapa na qual o pequeno grupo inicialmente contaminado passa a contaminar um grupo maior. E assim sucessivamente. Saiba mais...

Imagem: Chaos, Solitons & Fractals
 

Segunda revolução quântica muda a cara da ciência da computação

Novas tecnologias quânticas aumentarão desempenho de computadores e segurança na transmissão de dados

Por: Júlio Bernardes, Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A “segunda revolução quântica”, que é a ênfase que vem sendo dada, em nível mundial, ao desenvolvimento de novas tecnologias quânticas, com aplicações na ciência da computação, é o tema da coluna do físico Paulo Nussenzveig. “A mecânica quântica surgiu no início do século 20, motivada por problemas de interesse industrial (medida de temperatura em fornos siderúrgicos)”, conta. “Quanto mais avançávamos no estudo de fenômenos na escala atômica e subatômica, mais percebíamos que a física newtoniana falhava em sua descrição.” Saiba mais...


Imagem: Divulgação

 

O Prêmio Nobel de Física de 2020 - Por Raul Abramo

O Prêmio Nobel de Física de 2020, anunciado em 6 de Outubro, foi dado para três cientistas que fizeram descobertas fundamentais relacionadas com buracos negros.

 
A existência de buracos negros era uma possibilidade quase acadêmica desde o final do Século XVIII, quando o astrônomo Jonh Mitchell e o matemático Pierre-Simon Laplace conceberam (independentemente um do outro) a idéia de uma “estrela negra”, cuja massa era tão grande e tão concentrada que nem a luz seria capaz de escapar. Os buracos negros voltaram com força na Física do começo do Século XX quando Einstein propôs a sua Teoria da Relatividade Geral (1915), e logo em seguida o matemático russo Karl Schwarzschild encontrou (1916) uma solução exata das equações de Einstein que aponta para a existência de buracos negros na Relatividade Geral.
 
Porém, durante muitas décadas os buracos negros permaneceram como uma noção mais acadêmica: não era claro que o nosso universo de fato jamais formaria um desses objetos. A questão de detectar a existência de buracos negros em observações era ainda mais reservada à literatura de ficção científica.
 
Isso tudo começou a mudar quando o físico, matemático e filósofo da Universidade de Oxford, Sir Robert Penrose, em 1965, demonstrou a inevitabilidade da formação de um buraco negro a partir de uma distribuição “normal" de matéria. A maneira como Penrose mostrou esse resultado foi extremamente engenhosa e elegante, por meio do uso da noção dos cones de luz e sua extensão em termos de “superfícies aprisionadas” (“trapped surfaces”). Esses trabalhos mostraram ao mundo que buracos negros não eram apenas uma possibilidade: eram inevitáveis. Por essa descoberta Penrose recebeu metade do prêmio Nobel de Física de 2020.
 
Porém, o fato de buracos negros terem de existir aumentou ainda mais a necessidade de encontrar sinais inequívocos da sua presença no universo. Era sabido que um dos lugares mais promissores para se encontrar um buraco negro deveria ser o centro das galáxias — e a nossa Via Lactea, pela proximidade, seria uma candidata ideal. Entretanto, a nossa visão do centro da Via Láctea (na constelação de Sagitário) é dificultada por diversos fatores, como o excesso de estrelas naquela região e a imensa distância (26.000 anos-luz) até nós.
 
Isso começou a mudar quando, nos anos 90 do século passado, Reinhard Genzel e Andrea Ghez descobriram como utilizar as novas tecnologias e instrumentos recém-instalados nos melhores telescópios do mundo, para conseguir isolar as estrelas na região mais central da nossa galáxia. Ao longo de mais de uma década os times de astrônomos liderados por Genzel (nos telescópios europeus VLT) e Ghez (nos telescópios americanos Keck) seguiram as trajetórias de dezenas de estrelas que pareciam orbitar a região mais central da Via Lactea. Com o tempo essas trajetórias foram sendo compreendidas como sendo órbitas em torno de um ponto cuja massa hoje sabemos ser de mais de 4 milhões de vezes a massa do Sol. Além disso, as observações indicavam que essa massa estava toda concentrada em uma região totalmente escura, da qual não vinha praticamente nenhuma luz. Um video das trajetórias dessas estrelas pode ser visto no link: https://www.youtube.com/watch?v=duoHtJpo4GY&feature=emb_logo
 
Por essa descoberta incrível, que aponta a existência de um buraco negro supermassivo na nossa própria galáxia, Genzel e Ghez levaram a outra metade do Prêmio Nobel de Física de 2020. Essa descoberta abriu o caminho para muitas outras observações que confirmaram a existência de buracos negros em outras galáxias, cujo exemplo mais espetacular veio em 2019 com a observação direta, feita pelo Event Horizon Telescope, do disco de matéria em torno do buraco negro da galáxia M87 — um gigante de mais de 6 bilhões de massas solares. Numa outra ponta, o telescópio LIGO detectou sinais de várias colisões de buracos negros de dezenas de massas solares em galáxias distantes.
 

O prêmio Nobel deste ano mostrou que o mistério dos buracos negros está mais próximo de ser desvendado, e confirma que esses objetos continuam tão fascinantes quanto sempre foram.

 


Ilustração: Ill. Niklas Elmehed. © Nobel Media.

Artigo de pesquisadores do Instituto de Física (da USP) é destaque na Revista Physics of Plasmas

A pós-doutoranda Meirielen Caetano de Sousa do Instituto de Física da USP publicou essa semana o artigo “Wave-particle interactions in a long traveling wave tube with upgraded helix” em colaboração com o seu supervisor Iberê Caldas e pesquisadores da Universidade de Aix-Marseille. O artigo foi selecionado pelo editor como destaque na revista Physics of Plasmas

Por: SBF. Acesse aqui a matéria original.


No trabalho, os pesquisadores analisam experimentos realizados com a válvula de ondas progressivas (TWT, do inglês traveling wave tube) da Universidade de Aix-Marseille. (...) Esses experimentos são importantes para investigar instabilidades fundamentais em plasmas, e para melhorar o funcionamento de TWTs industriais. Saiba mais...


Imagem: Arquivo pessoal

Ciência, tecnologia e a barbárie da razão

Dois debates realizados na semana passada evidenciaram o grau de preocupação com que acadêmicos e lideranças empresariais encaram o futuro do planeta, da humanidade e, particularmente, do Brasil

Por: Claudia Izique, Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O desafio que os deixa inquietos não está em buscar soluções para a COVID-19, para as mudanças climáticas ou para a desigualdade social – já há um cardápio de alternativas oferecido pela ciência e pela tecnologia –, mas em como mobilizar responsabilidades e compromissos para um novo paradigma de desenvolvimento lastreado na ética e na sustentabilidade. “A pergunta fundamental para enfrentar a barbárie da razão é: em que falhamos?”, disse Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O debate contou com a participação do vice-presidente da Aciesp e professor do IFUSP, Paulo Artaxo. Saiba mais...


Imagem: Reprodução

 

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