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Emergência climática: soluções existem, mas é preciso agir agora

Emissões globais precisam cair 43% até 2030 para evitar aumento acima de 1,5 ºC, segundo o IPCC. Governo brasileiro divulgou meta menos ambiciosa do que a anterior

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


“Ainda há tempo de evitar o pior das mudanças climáticas, mas esse tempo está se esgotando. É preciso agir já.” Se você acha que já ouviu essa mensagem antes — muitas vezes até, provavelmente —, sim, você está certo. Ela vem sendo repetida há anos, exaustivamente, pelos cientistas, e o problema é exatamente esse: o recado não muda porque a situação não muda (só piora) e o tempo disponível para agir está cada vez mais curto. 
Esse é o principal recado, mais uma vez, do sexto Relatório de Análise (AR6) do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), que teve seu terceiro e último fascículo publicado no início desta semana, 4 de abril. Os dois primeiros blocos (divulgados em agosto de 2021 e fevereiro de 2022) trataram das evidências científicas do aquecimento global, das suas consequências para o clima do planeta e para a espécie humana, e da necessidade urgente de preparação e adaptação a essas mudanças. Já este terceiro fascículo descreve o que é necessário fazer para impedir que a situação piore ainda mais daqui para frente — as chamadas “medidas de mitigação”. E atenção: o cenário não é nada bom.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chegou a classificar o relatório como um “arquivo da vergonha”, elencando todas as “promessas vazias que nos colocam firmemente no caminho para um mundo inabitável”. “Estamos em um caminho rápido para o desastre climático”, sentenciou ele, em um duro discurso no dia 4. Saiba mais...

Imagem: Fonte: IPCC AR6 WG3/ Jornal da USP (adaptado da versão original em inglês).

 

Na atmosfera de Marte, som possui duas velocidades diferentes

A partir de registros inéditos de áudio vindos do planeta vermelho, cientistas confirmaram que a velocidade de sons mais agudos é ligeiramente maior do que a velocidade de sons mais graves
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Um artigo publicado na revista Nature, na última semana, revelou que, em Marte, o som possui duas velocidades, o que causa um efeito retardado na audição.
A descoberta surgiu a partir de uma análise das cinco horas de som captadas pelos microfones do rover Perseverance, na Nasa, que pousou no planeta vermelho em fevereiro do ano passado. Os áudios foram os primeiros registros de som do planeta vermelho.
Conforme explica o professor Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, “a propagação do som em qualquer lugar depende do meio”, ou seja, mesmo aqui no planeta Terra, o som se propaga com velocidades diferentes na água e no ar. Saiba mais...

Imagem: Arte Jornal da USP sobre um afloramento rochoso com 6 metros de altura do Mont Mercou, em Marte – Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS

 

Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq

Fiocruz conquista Prêmio José Reis de Divulgação Científica - Notícia -  UNA-SUSO CNPq apresenta, em 2022, a 42ª edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica com o objetivo de premiar aquele pesquisador ou escritor enquanto divulgador da Ciência, Tecnologia e Inovação para o grande público.
Por: Prêmio José Reis. Acesse aqui a matéria original.


As inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq estão abertas até 06.05.2022 (às 18h) na categoria Pesquisador e Escritor. 
A inscrição é de caráter individual e deve ser efetuada pelo próprio candidato ou representante.
A premiação consiste em R$ 20 mil em espécie, diploma, passagem aérea e hospedagem para o agraciado participar da cerimônia de entrega do Prêmio na 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho/2022.
Todas as informações podem ser acessadas no site do Prêmio: www.premiojosereis.cnpq.br.
Para dúvidas ou informações, entre em contato pelo pjr@cnpq.brSaiba mais...

Escola Nacional Brasileira de Segurança Física Nuclear

O curso contará com a participação de professores e profissionais de diversas instituições e será realizado de forma presencial no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).

Por: ENBSFN 2022. Acesse aqui a matéria original.


A escola de segurança física nuclear foi desenvolvida pelo programa INSEN da IAEA com o objetivo de oferecer uma visão contemporânea e abrangente sobre segurança física nuclear.
Foi projetada para jovens estudantes e profissionais trabalhando, ou estudando, em instituições relevantes em seus países de origem. Os candidatos devem ter um interesse profissional específico ou conhecimento de segurança física nuclear, embora a formação acadêmica e técnica possa variar. Candidatos com formação científica ou técnica na área nuclear são especialmente incentivados a se inscrever.
Pela primeira vez na história do programa oficial da IAEA será ministrado integralmente em português e por profissionais locais criando condições para o contínuo intercambio e desenvolvimento técnico científico na área em apoio ao Programa Nuclear Brasileiro.
O curso contará com a participação de professores e profissionais das seguintes Instituições: IPEN, UFRJ, UFMG, IME, IRD, GSI, ABACC e ELETONUCLEAR e será realizado de forma presencial no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) localizado na avenida Professor Lineu Prestes 2242 , São Paulo – CEP 05508-000. Saiba mais...

Planeta anão Ceres foi formado na zona mais fria do Sistema Solar e lançado para o Cinturão de Asteroides

Planeta anão Ceres foi formado na zona mais fria do Sistema Solar e lançado para o Cinturão de AsteroidesEstudo que busca reconstituir o processo de formação do planeta anão Ceres foi publicado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e colaboradores no periódico Icarus.

Por: Revista Pesquisa FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


O trabalho foi conduzido por Rafael Ribeiro de Sousa, professor do Programa de Pós-Graduação em Física, campus de Guaratinguetá. Também assinam o artigo o professor Ernesto Vieira Neto, que foi o orientador de Ribeiro de Sousa em sua pesquisa de doutorado, e pesquisadores da Université Côte d’Azur, na França; da Rice University, nos Estados Unidos; e do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.
Como explicam os autores, Ceres é um integrante do Cinturão de Asteroides, coleção de corpos celestes localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. De formato aproximadamente esférico, é o maior objeto do Cinturão, concentrando um terço de sua massa total. Seu diâmetro, com quase mil quilômetros, é pouco maior do que um terço do diâmetro da Lua. Com excentricidade de 0,09, tem órbita quase circular. E a inclinação de sua órbita em relação ao plano invariante do Sistema Solar, inferior a 10 graus, é bem maior que a inclinação da órbita da Terra, que é de 1,57 grau. Saiba mais...

Imagem: O planeta-anão Ceres em imagem captada pela Missão Dawn, da Nasa. O ponto brilhante é a reflexão produzida por depósitos de gelo no fundo da cratera (foto: Nasa/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

IUPAB – WEBINAR PHYSICS MEETS BIOLOGY-26-28/04/2022

  • IUPAB – WEBINAR PHYSICS MEETS BIOLOGY
  • 26-28/04/2022. Inscreva-se AQUI pelo formulário.
The IUPAB EC has organized an education and capacity building event together with IAPS (the international student chapter of IUPAP), specifically to encourage physics students/graduates to consider biophysics as a career option – but it is also suitable for chemistry, maths and biology students.
 
The details and registration QR code are on the attached flyer.

 

Reatores a tório, menos perigosos, podem ser o futuro da energia nuclear

Euclydes Marega Júnior explica que os reatores a tório, além de terem sua estrutura mais facilitada, são menos radioativos e têm vantagens que os tornam econômicos e sustentáveis
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A energia nuclear é um modo de se gerar grande quantidade de energia por meio da fissão, quando um núcleo pesado é bombardeado por nêutrons, como o que ocorre com o urânio-238. A partícula se divide em outras duas mais leves e produz energia.
No entanto, esses núcleos pesados são altamente radioativos e duram muito tempo na natureza. Caso ocorra um desastre, uma área inteira pode ficar inabitável por dezenas de anos, como os casos de Chernobyl e Fukushima.
Os reatores a tório, ao contrário, são menos perigosos e esse elemento é menos radioativo. O professor e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos da USP, Euclydes Marega Júnior, explica que o interesse nesse tipo de reator também ocorre devido ao tório-232 ser “encontrado em maior abundância na natureza que o urânio”.  Saiba mais...

Imagem: O interesse nesse tipo de reator ocorre devido ao tório-232 ser encontrado em maior abundância na natureza que o urânio – Foto: Pixabay

 

“A vida voltou ao campus da USP”, comemora pró-reitor de Graduação

Boletim USP-Covid traz informações e orientações semanais sobre a pandemia  – Jornal da USPAlta cobertura vacinal e manutenção do uso de máscaras permitiram um retorno tranquilo às atividades acadêmicas presenciais, segundo o professor Aluisio Segurado
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


O retorno às aulas presenciais na Universidade de São Paulo foi um sucesso. Os protocolos de segurança foram estabelecidos com antecedência, a comunidade seguiu as orientações e “a vida voltou ao campus da USP em sua plenitude”, nas palavras do pró-reitor de Graduação, Aluisio Segurado. “Vemos os alunos circulando em todos os ambientes e percebemos uma alegria que contagia a comunidade”, celebrou o professor, em depoimento para o vídeo de encerramento da série Boletim USP-Covid.
Segurado aplaudiu a adesão de alunos, professores e funcionários à vacinação e aos protocolos de segurança e monitoramento que foram implementados para garantir o retorno seguro das atividades acadêmicas presenciais — que há dois anos vinham sendo realizadas de forma remota, em função da pandemia de covid-19. “Aparentemente, a alta taxa de vacinação da nossa comunidade tem permitido a vida no campus com segurança”, avaliou Segurado, que é professor da Faculdade de Medicina e preside a Comissão Assessora de Saúde da Reitoria da USP, responsável por orientar tecnicamente as decisões da Universidade sobre o tema.
Uma das principais medidas adotadas foi a simplificação dos pedidos de afastamento temporário do trabalho presencial por conta de suspeita de covid-19, o que ajudou imensamente a aliviar a pressão sobre os serviços de saúde vinculados à Universidade, segundo Segurado. A medida dispensa a apresentação de teste positivo ou atestado médico de covid-19, bastando uma autodeclaração de sintomas gripais. Saiba mais...

Alunos da Escola Sesi de Três Lagoas visitam Instituto de Física da USP

Alunos do 3º ano do Novo Ensino Médio da Escola Sesi Três Lagoas estiveram em São Paulo (SP) para participar do International Masterclasses, realizado pelo Instituto de Física da USP.
Por: Sistema FIEMS.
Acesse aqui a matéria original.


O evento promoveu palestras com pesquisadores e estimula estudantes a desvendar os mistérios da física de partículas.
O objetivo da visita foi possibilitar aos estudantes do Ensino Médio conhecerem profissionais físicos de partículas, aumentando o interesse nas áreas das ciências da natureza, por meio de aprendizado sobre pesquisas desenvolvidas no maior experimento do mundo, o colisor de partículas CERN, localizado na fronteira França-Suíça.
A visita foi coordenada pelo professor Dênis Welton da Silva Nascimento, com apoio dos professores colaboradores Alessandro Shinohara, Ana Paula da Rocha Pissurno e Bruna Barros, além da coordenadora Mara Aparecida Alli de Oliveira. 
A turma da Escola Sesi visitou alguns dos laboratórios do instituto e analisou dados reais produzidos e disponibilizados pelo experimento ALICE e ATLAS Z. Os alunos ainda assistiram a um ciclo de palestras com pesquisadores da área de Altas Energias e da área de Ciências Básicas. 
O estudante Isaque Vilela dos Santos aprovou a visita. “Adquirimos muitos conhecimentos em relação ao acelerador de partículas, onde a gente aprendeu a visualizar os dados que o próprio gerador nos disponibiliza e também foi uma experiência interdisciplinar”.

 

Peça de teatro traz discussão sobre a questão do gênero no meio científico

Escrita e apresentada pelas físicas Carolina Brito e Marcia C. Barbosa  - ambas pesquisadoras na UFRGS - a peça teatral "A Ciência como ela é" conta a história de Carlota, desde sua infância até se tornar uma cientista. 
Por: Comunica IF.


Os esquetes são intercalados por discussões que trazem os dados científicos sobre as questões de gênero na ciência. A peça já foi encenada em bares e eventos científicos variados e deu origem ao podcast ”A Ciência como ela é: A Saga de Carlota
 
A apresentação da peça se dará de forma aberta e gratuita durante o Encontro de Outono da SBF. Estejam todos convidados.
 
11/04, 2ª feira, 18h30. Centro de Difusão Internacional da USP: Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 310 - Cidade Universitária.

Foto: apresentação da peça "A CIência como ela é". Arquivo da Profª Carolina Brito.

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