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Queimadas no Pantanal podem aumentar dispersão da radiação solar em quase 90% na estação seca

Alteração no fluxo de raios solares na superfície pode influir na quantidade de carbono na atmosfera, com possíveis reflexos na temperatura local e na formação de nuvens
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


No Pantanal, os materiais particulados produzidos pelas queimadas, conhecidos como aerossóis, podem aumentar a dispersão da radiação solar em até 86% durante a estação seca, entre os meses de julho e outubro, mostra estudo da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em colaboração com o Instituto de Física (IF) da USP. Entre 2017 e 2019, os pesquisadores mediram a quantidade dos aerossóis e sua capacidade de absorver e espalhar os raios solares. Eles alertam que essas emissões podem interferir nas relações entre a fauna e a flora da região. As conclusões do trabalho são relatadas em artigo da revista científica Atmospheric Pollution Research, publicado na edição de maio.

Imagem: Região do Pantanal é considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta e possui um mosaico de formas de relevo, com espécies de vegetação diversificadas. No período chuvoso pode ser representativa de uma atmosfera praticamente limpa, em condições naturais; no período de seca, acredita-se que seja fortemente influenciada pelas emissões de queima de biomassa, decorrentes da atividade humana – Foto: Wikimedia Commons

Teria a vida na Terra começado no espaço? Cientistas encontram compostos orgânicos em meteoritos

Em artigo na revista “Nature Communications”, pesquisadores da Universidade de Hokkaido, no Japão, descobriram recentemente que três meteoritos contêm os blocos de construção moleculares do DNA e o seu primo RNA
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Uma das teorias mais aceitas sobre o aparecimento da vida em nosso planeta postula que, mais de 3,5 bilhões de anos atrás, os primeiros organismos surgiram na chamada “sopa primordial”, uma mistura teórica de compostos orgânicos que podem ter dado origem à vida na Terra.
Mas como esses compostos orgânicos vieram parar aqui? Poderiam alguns deles ter vindo de fora do nosso planeta?
Em um estudo publicado na revista Nature Communications, cientistas da Universidade de Hokkaido, no Japão, descobriram recentemente que três meteoritos contêm os blocos de construção moleculares do DNA e o seu primo RNA. No trabalho, os pesquisadores relataram que encontraram todas as cinco nucleobases dentro de meteoritos ricos em carbono. Isso incluiu vestígios de todas as três pirimidinas: citosina, uracila e timina. Saiba mais...

Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

20th Brazilian Workshop on Semiconductor Physics (BWSP)

The Brazilian Workshop on Semiconductor Physics (BWSP) is a biennial workshop initiated in 1983 with the goal of gathering the Brazilian semiconductor physics community to a series of lectures on the most important and timely topics in the area.
Por: Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Acesse aqui a matéria original.


Due to the COVID-19 pandemics, the 20th BWSP was postponed from 2021 to 2022, and it will be held at the Aeronautics Institute of Technology - ITA, in São José dos Campos, the birthplace of the Brazilian aeronautics industry.

The BWSP is the most traditional event on semiconductor physics in Brazil. The conference will cover a broad range of topics of interest to the semiconductor community:
  • Synthesis and processing
  • Properties and characterization
  • Theory and simulation
  • Applications
It will focus on themes ranging from low dimensional systems, topological insulators, two-dimensional materials, wide- and narrow-gap semiconductors,  spin manipulation, organic and biological related semiconductors, quantum computing, among other traditional topics in semiconductor physics.
The workshop is aimed at both graduate students and researchers, including three full days of tutorials before the main week. We seek to bring together national and international experts working in the state of the art in semiconductor physics. Saiba mais...

Inscrições prorrogadas para o programa de estímulo a vocações científicas da ABC

O prazo para que alunos de graduação solicitem bolsa de estágio por meio do Programa Aristides Pacheco Leão de Estímulo a Vocações Científicas (PAPL) – instrumento para estímulo à vida acadêmica criado em 1994 pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) – foi prorrogado até 30 de junho.
Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Descontinuado em 2019 e retomado por meio de um acordo selado em dezembro de 2021 entre a ABC e a FAPESP, o programa tem como público-alvo estudantes vocacionados para as ciências de todas as instituições de ensino e pesquisa do Brasil, que terão a oportunidade de estagiar até 50 dias durante as férias de verão de 2023 em laboratórios liderados por membros titulares da Academia.
Os candidatos devem ser alunos de graduação, regularmente matriculados em cursos das diferentes áreas do conhecimento e de todos os Estados brasileiros. É obrigatório que os alunos estejam vinculados a programas de iniciação científica (com ou sem bolsa) em suas instituições, já tendo comprovado assim seu interesse e motivação para atuar em projetos de pesquisa.
Membros titulares da Academia de todo o país interessados em receber bolsistas deverão se cadastrar na ABC e no Sistema de Apoio à Gestão (SAGe) da FAPESP.
O edital pode ser acessado na íntegra em: fapesp.br/vocacoes. Saiba mais...

Imagem: Retomado pela FAPESP em 2021, o Programa Aristides Pacheco Leão concede a estudantes de graduação de todo o Brasil até 50 bolsas de estágio em laboratórios de excelência (imagem: divulgação)

 

Visita de escola de Valinhos marca o retorno das atividades do projeto IntegraFísica

O projeto IntegraFísica, desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão, tem como objetivo promover a visita ao IFUSP de alunos do ensino fundamental (8º, 9º anos) e ensino médio de escolas públicas.
Por: Comunica e CCEx IFUSP


 
A escola Prof. Cyro de Barros Rezende, de Valinhos, participante do Programa de Ensino Integral do Estado de São Paulo, esteve no IFUSP esta semana para conhecer o Instituto e participar das atividades científicas e culturais oferecida pelo programa. A turma contou com 41 estudantes e 3 professores, incluindo uma intérprete de libras, em acompanhamento a um estudante com deficiência auditiva.
 
A programação da visita incluiu: palestra de apresentação realizada pelo presidente da CCEx, Prof. Cristiano Olveira; visita com experimentação no Laboratório Demonstrações, organizada pelo físico Claudio Furukawa e bolsistas; e visita ao SAMPA com atividades do projeto de extensão MARIIAS, coordenado pelo Prof. Caetano Miranda.
 
Mais do que aproveitar cada uma das atividades, os estudantes puderam vivenciar um dia no campus da Universidade e nos espaços do Instituto, despertando ideias de pertencimento e encorajando o estabelecimento de relações com esse privilegiado espaço. Tais estímulos são essenciais para que estudantes da rede pública de ensino possam vislumbrar e considerar a possibilidade da Universidade pública em seu futuro.
 
O projeto IntegraFísica é desenvolvido pela Comissão de Cultura e Extensão do  IFUSP. Para mais informações. escreva para ccex@if.usp.br
 
 

Fotos: Visita da PEI Prof. Cyro de Barros Rezende em 10/05/2022.

Escola de Física CERN 2022– inscrições abertas

acontece 2022 05 12Visando manter a atividade já desenvolvida em anos anteriores, informamos que se encontram abertas, até o dia 25 de maio de 2022, as inscrições para a seleção de professores de Física do Ensino Médio para participarem da Escola de Física em língua portuguesa no LIP, em Lisboa e no CERN, em Genebra, no período de 01 a 10 de Setembro de 2022. 
Por: Sociedade Brasileira de Física - SBF.
Acesse aqui a matéria original.


Conforme o edital lançado pela SBF, poderão se inscrever professores de Física do Ensino Médio que atuem em escolas federais, estaduais, municipais e particulares.Nesse sentido, convidamos aqueles que se enquadram nos requisitos do edital a se inscreverem, mas, muito mais do que isso, solicitamos a todos os/as sócios/as que tenham contato com professores de Física do Ensino Médio, que divulguem essa informação e que os estimulem a se inscreverem.
Esclarecemos, entretanto, e infelizmente, que, como não foi possível obter financiamento para o custeio dos selecionados, os recursos necessários deverão ser obtidos pelos participantes.
 
O edital, orientações, esclarecimentos e o formulário de inscrições podem ser acessados através do site da Escola de Física CERN - http://www.sbfisica.org.br/escolacern
Ao abrir a página, clique em “Escola de Física CERN 2022” ou em Edições - 2022. Ao final das informações que se abrirão, há um link para o edital e dele para demais orientações e para o formulário.
Havendo necessidade de contato, faça-o exclusivamente pelo email escolacern@gmail.com.
 

Lixo espacial é problema crescente com soluções difíceis

Roberto Costa avalia os riscos que esses fragmentos representam para o funcionamento de satélites e as alternativas para reduzir a poluição na órbita da Terra
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Fragmentos de foguetes e satélites, equipamentos inoperantes e até ferramentas perdidas por astronautas. Existem milhões de objetos como esses orbitando o planeta Terra neste exato momento. Esse material sem utilidade é chamado de lixo espacial.
O lixo espacial não existia até o início dos anos 1960, quando os satélites artificiais começaram a ser lançados. Desde então, a quantidade de detritos em órbita aumentou de maneira significativa. Segundo estimativas da Nasa, já são mais de 100 milhões de objetos que viajam ao redor do planeta sem rumo ou função. Esse material é especialmente preocupante, pois pode colidir e prejudicar os satélites em operação.
Risco crescente: De acordo com Roberto Costa, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, a situação ainda não é catastrófica, “mas o risco está aumentando com o tempo”. Apesar de a grande maioria desses objetos serem milimétricos, eles viajam em velocidades que podem passar dos 20 mil km/h. “Se eventualmente um fragmento desses colide com um satélite, ele pode causar danos operacionais”, afirma o professor. 
Esses objetos podem permanecer em órbita por décadas. É o caso do Vanguard 1, que viaja ao redor da Terra desde 1958. Ao longo do tempo e das interações entre os fragmentos e o campo gravitacional, os detritos se aproximam do planeta até entrarem de volta na atmosfera. Saiba mais...

Imagem: Já são mais de 100 milhões de objetos que viajam ao redor do planeta sem rumo ou função – Foto: Flickr/Nasa

 

Professores e Diretores da Faculdade de Medicina e do Instituto de Física da USP fortalecem parceria em novo curso de Física Médica

undefinedO Bacharelado em Física Médica é um novo curso oferecido em parceria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Instituto de Física da USP (IFUSP), tendo aulas ministradas em ambas as instituições.
Por: Assessoria de Comunicação da FMUSP. Acesse aqui a matéria original.


A USP, que já oferecia o curso no campus de Ribeirão Preto, teve, neste ano letivo de 2022, o ingresso de seus primeiros graduandos da modalidade na capital, 25 ao todo.
Para reforçar essa nova conjuntura, foi realizado na Sala de Congregação da FMUSP, nesta terça-feira, dia 10 de maio, um encontro entre Professores e Diretores representantes das duas instituições. Além de discutirem os rumos da graduação e os desafios envolvidos na formação de um novo profissional, os presentes expuseram propostas para o fortalecimento da parceria entre Medicina e Física.
 
O Prof. Manfredo Harri Tabacniks, Diretor do IFUSP, iniciou as falas dizendo-se feliz por presenciar uma nova carreira profissional ganhando destaque, além de demonstrar confiança na capacidade da Universidade de São Paulo de produzir novos especialistas na área. “Espero que a Física Médica da FMUSP distribua profissionais pelo país e pela América Latina”, disse.
 
Já o Prof. Roger Chammas, Vice-Diretor da FMUSP, celebrou o novo panorama trazido por alunos com interesse em tecnologia aplicada na área da saúde, que tem potencial para "reinventar" a área. “Para isso, é fundamental formar profissionais com a perspectiva da física, mas com a vivência do Hospital das Clínicas (HC) e da FMUSP”, disse, além de ressaltar a área de Radiologia, sua especialização, como importante beneficiária desse campo em expansão. Saiba mais...

Foto: Discussão sobre curso de Física Médica aconteceu na Sala de Congregação da FMUSP / Assessoria de Comunicação FMUSP.

Pintura que retrata o Grito do Ipiranga é restaurada; veja como foi o processo

Obra de autoria de Pedro Américo que destaca o marco da independência do Brasil será exposta em breve, no Museu do Ipiranga, depois de nove anos longe do público.
Por: G1 - Fantástico. Acesse aqui a matéria original.


O marco da Independência do Brasil foi em 7 de setembro de 1822, quando o então príncipe Dom Pedro gritou "independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. A cena, que prestes a completar 200 anos, ganhou cores e formas no imaginário dos brasileiros por causa de um quadro famoso. A monumental pintura — tem 31m² — que retrata o Grito do Ipiranga acaba de ser restaurada e será exposta em setembro no Museu do Ipiranga, na capital paulista, depois de nove anos longe do público.
Esta foi a quarta grande restauração na obra. Nas três anteriores, o quadro ganhou camadas de tinta e traços que hoje são considerados exagerados. A tecnologia atual permitiu uma fidelidade que não tinha sido alcançada antes. Podemos dizer que hoje está mais próxima daquilo que o autor criou há 134 anos.
O tom exato voltou após a retirada das manchas amareladas. Saiba mais...

Astrônomos divulgam primeira imagem do buraco negro no coração da nossa Galáxia

undefinedHoje, em coletivas de imprensa simultâneas em todo o mundo, inclusive na sede do Observatório Europeu do Sul (ESO), na Alemanha, os astrônomos divulgaram a primeira imagem do buraco negro supermassivo situado no centro da nossa própria Galáxia, a Via Láctea.
Por: ESO - European Southern Observatory.
Acesse aqui a matéria original.


Este resultado fornece evidências contundentes de que o objeto é de fato um buraco negro e fornece pistas valiosas sobre o funcionamento de tais gigantes, que se acredita existirem no centro da maioria das galáxias. A imagem foi criada por uma equipe internacional de pesquisadores, a chamada Colaboração Event Horizon Telescope (EHT), a partir de observações obtidas por uma rede mundial de radiotelescópios.
 
A imagem é uma visão muito esperada do objeto massivo que se encontra no centro da nossa Galáxia. Os cientistas já tinham observado estrelas em órbita de algo invisível, compacto e muito massivo no centro da Via Láctea. Esse fato sugeria fortemente que este objeto, conhecido por Sagitário A* (Sgr A*), se tratava de um buraco negro e a imagem de hoje fornece a primeira evidência visual direta disso.

Imagem: Primeira imagem do nosso buraco negro

 

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