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Pandemia em São Paulo: transmissão aumenta, mas casos graves diminuem

Apesar de aumento no número de infecções, média de mortes e internações em UTI diminuiu, graças à vacinação, segundo dados do “Boletim Epidemiológico USP-Covid” desta semana
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Os dados da semana epidemiológica mais recente (1 a 7 de maio) revelam um pequeno aumento no número de novos casos e internações por covid-19 no Estado de São Paulo; porém, com redução na média diária de mortes — um cenário que, segundo especialistas, é reflexo de um aumento na transmissão do vírus e da eficácia da vacinação contra a doença na população paulista. Apesar do aumento no número de pessoas infectadas, a maioria dos casos é de doença leve, e por isso o número de óbitos permanece em queda, assim como o de internações em UTI. O aumento se deu apenas nas internações em leitos de enfermaria, que referem-se aos casos mais leves da doença. Saiba mais...

Olhar Espacial recebe fadas madrinhas do Astrominas para falar sobre mulheres na ciência

Um grupo de mulheres do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e outros institutos da área de exatas criou, em 2019, o Projeto Astrominas, que oferece cursos gratuitos de Astronomia para meninas, com professoras e pesquisadoras consagradas na área. 
Por: Olhar Digital. Acesse aqui a matéria original.


Com o objetivo de facilitar o acesso de jovens alunas à universidade, estreitando o contato dessas meninas com mulheres cientistas, o projeto visa estimular a escolha e a manutenção das carreiras de ciência e tecnologia.

Para um bate-papo sobre o Astrominas e a participação feminina na ciência de maneira geral, o Olhar Espacial desta sexta-feira (6) vai receber três “fadas madrinhas” do projeto, como são conhecidas as mulheres que acompanham e instruem as “astrominas”.

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Imagem: Ana Clara de Paula, aluna de Física da USP, também é coordenadora do projeto Astrominas. Imagem: Arquivo Pessoal

 

The Science Breakthroughs of the Year 2022

Falling Walls (@Falling_Walls) / TwitterA Fundação Falling Walls já lançou a chamada global para a competição Breakthroughs of the Year 2022, que integra a Berlin Science Week. São 10 categorias diferentes, voltadas a pesquisadores, engenheiros, educadores, artistas e startups do mundo todo que atuem com ciência e inovação.
Por: Falling Walls. Acesse aqui a matéria original.


O valor da pesquisa inovadora quase nunca foi tão evidente, pois é o trabalho pioneiro dos cientistas que nos permitirá superar os desafios do século XXI. Para honrar este importante trabalho, a Falling Walls Foundation está procurando
cientistas e líderes em suas respectivas áreas (como descrito abaixo), cujo trabalho pioneiro contribui para resolver os maiores desafios do mundo, para participar de nossa Chamada Global para nomeações. Os principais acadêmicos e instituições acadêmicas, universidades, organizações de pesquisa, empresas, centros de pesquisa privados e públicos, academias, financiadores de pesquisa, fundações e indivíduos podem nomear os últimos avanços. As pessoas também  são bem-vindas a nomear-se a si mesmas ou o trabalho de colegas cientistas que elas valorizam muito. As 10 categorias incluem: 1 - Ciências da Vida, 2 - Ciências Físicas, 3 - Engenharia e Tecnologia, 4 - Ciências Sociais e Humanas, 5 - Arte e Ciência, 6 - Aprendizagem do Futuro (anteriormente Educação Digital), 7 - Gestão de Ciência e Inovação, 8 - Talentos Emergentes (Falling Walls Lab), 9 - Startups Científicas (Falling Walls Venture), 10 - Engajamento Científico (Falling Walls Engage).
COMO PARTICIPAR - AS QUATRO ETAPAS
ETAPA 1: NOMEAÇÕES - Favor enviar uma breve nomeação (aproximadamente 500 caracteres e informações de contato) através de nosso website até 15 de maio de 2022. A língua oficial de Falling Walls é o inglês. A nomeação submetida será revista e o nomeado será contatado diretamente para mais detalhes.
ETAPA 2: FINALISTAS - Se seu nomeado for selecionado, ele se tornará então um finalista Falling Walls. Todos os finalistas serão anunciados oficialmente em nosso website. 
ETAPA 3: VENCEDORES - Nossos distintos júris, presididos por Helga Nowotny, Professora Emerita do Conselho Europeu de Pesquisa, selecionarão 10 vencedores cada um para as categorias 1-7. 100 vencedores para a categoria 8, 25 para a categoria 9 e 20 para a categoria 10  serão convidados para os Falling Walls Pitches no dia 7 de novembro, onde eles apresentarão seus trabalhos ao vivo diante de nossos júris. Os vencedores das categorias selecionadas também serão convidados a participar do Simpósio de Avanços Científicos, em Berlim. 
ETAPA 4: OS AVANÇOS CIENTÍFICOS DO ANO -  Os júris selecionarão os Avanços Científicos do Ano entre os vencedores de cada categoria. No dia 9 de novembro, os Avanços Científicos do Ano receberão a oportunidade de apresentar seu trabalho a uma audiência global no grande  alco de Falling Walls, em Berlim. 
CIENTISTAS DO SUL GLOBAL: A Falling Walls Foundation está empenhada em representar todas as conquistas científicas a nível global. Para este fim, os cientistas do Sul Global são explicitamente encorajados a participar. 

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
• Nível de inovação: A novidade e originalidade da ideia
• Potencial da descoberta: A dimensão da mudança de paradigma que representa
• Relevância social: O significado para a sociedade hoje e no futuro
• Excelência Científica: A qualidade da pesquisa e seu impacto a longo prazo sobre o panorama da pesquisa
 
Favor ler as informações detalhadas sobre as 10 categorias e seus respectivos critérios de seleção.
Você pode apresentar uma nomeação visitando nosso website
 
CONTACT
Falling Walls Foundation
Dr. Imke Rajamani
Diretora de Gestão
Phone: +49 30 60 988 39 70
Falling Walls Foundation gGmbH
Kochstraße 6–7
10969 Berlim
Alemanha

FAPESP lança chamada de propostas com agência sul-coreana

A FAPESP e a National Research Foundation of Korea (NRF), da Coreia do Sul, lançaram uma chamada de propostas voltada a apoiar pesquisas colaborativas em todas as áreas do conhecimento.
Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Trata-se do terceiro edital promovido pelas instituições que, desde outubro de 2019, mantêm um acordo de cooperação para fomento a pesquisas bilaterais.
Serão aceitas propostas elaboradas conjuntamente por um cientista vinculado a uma instituição de pesquisa e ensino superior no Estado de São Paulo e outro de instituição sul-coreana.
Pesquisadores vinculados a institutos paulistas têm até 30 de junho para submeter propostas por meio do Sistema de Apoio à Gestão (SAGe). A mesma proposta deverá ser submetida à NRF pelo parceiro sul-coreano, obedecendo ao mesmo prazo.
Os projetos selecionados no edital terão duração de até 24 meses e receberão da FAPESP financiamento de até R$ 150 mil por ano (por proposta). A NRF será responsável pela dotação de recursos à parte sul-coreana do projeto.
Os orçamentos de ambas as partes não precisam ser iguais, mas os projetos devem ser executados simultaneamente e com mesma duração pelas duas equipes, que devem dedicar comprometimento e esforços equivalentes à iniciativa. Pesquisadores do Estado de São Paulo devem formular as propostas de acordo com as condições da modalidade de apoio Auxílio à Pesquisa – Regular. Saiba mais...

Imagem: Edital visa apoiar projetos colaborativos com até dois anos de duração em todas as áreas do conhecimento. Prazo de submissão vai até 30 de junho (foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

Pesquisas astronômicas emitem cerca de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano


O professor Roberto Costa fala sobre a composição da pegada de carbono da astronomia e destaca a importância da conscientização
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


De acordo com estudo veiculado na revista francesa Nature Astronomy, as pesquisas astronômicas emitem cerca de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano. A elevada pegada de carbono relacionada à astronomia levanta desafios para o trabalho científico, que deve pensar em soluções sustentáveis para suas pesquisas.
 
Roberto Dell’Aglio Dias da Costa, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, analisa a emissão de carbono na ciência astronômica. De acordo com o professor, a pegada de carbono da astronomia tem que ser dividida em várias origens: “Primeiro, a construção civil, construir um observatório no alto de uma montanha implica dispêndio de energia enorme, implica máquinas de construção de estradas, em terraplanagem, tudo isso é um dispêndio de energia, é emissão de carbono, não tem como fazer de outra maneira. Certamente, uma fração importante da pegada de carbono da astronomia está na construção civil dos observatórios”.
 
Outro contribuidor importante na emissão de carbono é a astronomia espacial, que está baseada em telescópios em órbita da Terra. “Telescópios em órbita precisam ser lançados e lançar qualquer dispositivo para a órbita da Terra implica dispêndio enorme de combustível. É preciso um gasto muito grande de combustível para lançar uma carga relativamente pequena em órbita. Então, os observatórios espaciais são muito dispendiosos nesse sentido”, indica Costa. Saiba mais...

Imagem: Telescópios em órbita precisam ser lançados e lançar qualquer dispositivo para a órbita da Terra implica dispêndio enorme de combustível – Foto: Pixabay

Números indicam possível piora da pandemia em São Paulo

Especialistas vão acompanhar as estatísticas nas próximas semanas para avaliar se aumento deriva do represamento de dados no feriado ou se representa uma piora real da pandemia no Estado
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


Os dados da semana epidemiológica mais recente (24 a 30 de abril) apontam para uma possível piora no quadro epidemiológico da pandemia no Estado de São Paulo. Todos os indicadores fecharam a semana em alta, relativamente à semana anterior: novos casos (4%), novas internações (11%) e óbitos (46%). Quantitativamente, os números ainda estão bem abaixo dos que foram registrados no início deste ano, e é possível que esse novo aumento seja um fenômeno estatístico pontual, resultante do represamento de notificações durante os feriados de Páscoa e Tiradentes — como já ocorreu após o feriado de carnaval, no início de março. Especialistas vão acompanhar a evolução dos dados nas próximas semanas para fazer um diagnóstico. 
Os números estão detalhados no Boletim Epidemiológico USP-Covid desta semana, baseado em dados oficiais fornecidos pelo Comitê Científico que assessora o governo do Estado de São Paulo no combate à pandemia. A média de mortes por covid-19 nesta semana epidemiológica foi de 32 óbitos/dia, comparado a 22 óbitos/dia na semana anterior. A média diária de novas internações oscilou de 155 para 171.
Mais de 93% da população do Estado acima de 5 anos está com esquema vacinal completo, incluindo 53% das crianças com até 11 anos. Dois terços da população adulta já tomou a dose de reforço — essencial para aumentar a imunidade de pessoas idosas e mais vulneráveis à doença. Saiba mais...

Técnicas atômicas ajudam a entender os danos oxidativos em cabelos descoloridos

Pesquisa traz mais entendimento sobre a degradação que os cabelos sofrem no processo de descoloração. Técnica usada pelos cientistas permitiu analisar os movimentos moleculares e atômicos da fibra capilar
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


A busca pela beleza dos cabelos, como o uso de procedimentos químicos para descolori-los, por exemplo, tem seu preço – e para os fios ele pode ser alto. O processo promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os mais fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água (se tornando mais hidrofílico). Com o objetivo de compreender como isso ocorre a nível molecular, pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP e da Universidade de Copenhague, da Dinamarca, realizaram testes em mechas de cabelos descoloridos utilizando uma técnica atômica chamada espalhamento de nêutrons.
“Entender como acontece essa degradação em nível atômico nos auxilia a entender mais sobre as alterações na fibra capilar descolorida, o que fornece mais dados para o desenvolvimento de novas linhas de produtos pela indústria cosmetológica”, informa ao Jornal da USP a engenheira química e doutora em ciências, Cibele de Castro Lima.
Os experimentos fazem parte do projeto de pós-doutorado de Cibele, realizado em 2020, no IF, sob a supervisão do professor Cristiano Luís Pinto Oliveira, da mesma faculdade. Saiba mais...

Imagem: A descoloração promove danos oxidativos na estrutura dos fios, deixando-os fracos, quebradiços e com menor capacidade de retenção de água. Foto: Pixabay

 

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúons

Estudo fornece ferramenta matemática para a compreensão do padrão fractal do plasma de quarks e glúonsO plasma de quarks e glúons (QGP, do inglês quark-gluon plasma) é um estado da matéria que se manifesta em temperaturas e densidades muito altas, como aquelas que ocorrem nas colisões de hádrons (prótons, nêutrons e mésons).
Por: Revista Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Em condições ditas “normais”, os quarks e glúons estão sempre confinados nas estruturas que constituem os hádrons. Porém, quando os hádrons são acelerados até velocidades relativísticas e levados a se colidir uns com os outros, como ocorre nos experimentos realizados no LHC (Large Hadron Collider, o Grande Colisor de Hádrons do Cern, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o confinamento é interrompido e os quarks e glúons se espalham, formando um plasma. O fenômeno dura apenas uma ínfima fração de segundo, mas sua observação tem proporcionado descobertas extremamente importantes sobre a natureza da realidade material.
 
Uma dessas descobertas, a respeito da qual se acumulam evidências cada vez maiores, é a de que o plasma de quarks e glúons possui uma estrutura fractal. Quando ele se desintegra, formando um jorro de partículas que se propagam em várias direções, o comportamento das partículas que compõem os jatos é similar ao comportamento dos quarks e glúons que constituem o plasma. E o decaimento prossegue, por meio de uma cascata de reações, que revela um padrão de autossemelhança por escala típico dos fractais.
 
Um novo estudo, publicado no The European Physical Journal Plus, fornece uma ferramenta matemática para a compreensão do fenômeno. O artigo aborda um aspecto técnico da solução da Equação de Klein-Gordon, que descreve a dinâmica dos bósons – partículas relativísticas com spin inteiro que compartilham os mesmos estados quânticos, tornando-se, portanto, indistinguíveis. Na chamada “condensação de Bose-Einstein”, as partículas comportam-se coletivamente como se fossem uma única partícula. Saiba mais...

Imagem: Cascata de eventos provocada pela colisão de íons de chumbo, registrada pelo detector CMS do LHC em novembro de 2018 (imagem: CMS/Cern)

 

Videoaulas apresentam Análise Real com matemáticos da USP

Projeto Para Todo E disponibiliza uma série de videoaulas de matemática com especialistas da USP; videos e outros materiais de ensino estão acessíveis na internet
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Um projeto desenvolvido por estudantes e professores das áreas de exatas da USP criou uma plataforma de videoaulas sobre Análise Real. A intenção é fornecer um material de ensino e aprendizagem para todo estudante e educador interessado no assunto.
Intitulada Para Todo E, a iniciativa disponibiliza uma série de videoaulas no Youtube em um site, elaboradas por um grupo de docentes do Instituto de Matemática e Estatística (IME), Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Escola Politécnica (Poli) e Instituto de Física (IF) – todos da USP.
As aulas podem ser assistidas no site do projeto ou diretamente no Youtube, e abordam temas como Lógica, Sentenças e Afirmações, Conjuntos, Relações e Funções, Topologia da Reta, Sequências e Séries e Derivadas. Há também uma playlist de exercícios resolvidos inspirados em exames de admissão da École Polytechnique – uma das mais antigas e prestigiadas escolas de engenharia, com sede em Paris. Saiba mais...

Imagem: Material apresenta videos distribuídos em playlists no Youtube e notas complementares no site do projeto – Foto: reprodução / Para Todo E

 

É verdade que bicicletas se equilibram sozinhas?

Chamei o professor Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, para uma pedalada e ele me deu uma aula sobre o assunto

Por: Tilt/UOL. Acesse aqui a matéria original.


Sempre equilibrado, primeiramente explicou que, ao contrário do que pensou inicialmente, o equilíbrio não é provocado apenas pelo efeito giroscópico (tendência de um objeto em rotação a manter a orientação dessa rotação) causado pelas rodas girando, como muitas vezes é explicado, de maneira simplificada, em aulas e livros de física. "O equilíbrio dinâmico é mais complexo do que se pensava, e o efeito giroscópico não é fator primordial", afirma.
Furukawa também pontua que a conservação do momento angular, que é o que mantém os piões girando em pé, e que supostamente seria um fator primordial para o equilíbrio de uma bike, não faz diferença em baixas velocidades, como a de nosso passeio.
"É que as rodas de bicicleta são leves e, em baixas rotações, têm pouca quantidade de momento angular. No caso de motocicletas, por outro lado, a conservação do momento angular influencia no equilíbrio por causa das altas velocidades, já que os pneus têm mais massa e giram em altas rotações." Saiba mais...

Imagem: Como uma bicicleta pode se equilibrar sozinha e manter esse equilíbrio? Imagem: Robert Bye/Unsplash

 

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