IFUSP na Mídia

Ciência é protagonista na restauração do famoso quadro da independência do Brasil

Especialistas da USP nas áreas de física e química usaram técnicas que permitem devolver o aspecto original da obra Independência ou Morte; veja em resumo como foi o processo
Por: Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Acesse aqui a matéria original.
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No imaginário de muitos brasileiros, a independência do país está associada à pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo. Com seus personagens e ambientação idealizados, a obra conferiu tom épico a um acontecimento que, segundo testemunhas da época e pesquisas históricas posteriores, teria sido bem menos glorioso. Pintada em Florença, na Itália, em 1888, embarcou para o Brasil e foi apresentada pela primeira vez ao público brasileiro já no período republicano, em 7 de setembro de 1895, durante a inauguração do Museu do Ipiranga. Saiba mais...

“Sons que elevam”: levitação acústica movimenta objetos sem tocar e monta estruturas

Conjunto de dispositivos suspende e movimenta objetos no ar usando ondas sonoras, permitindo a realização de montagens de pequenas estruturas
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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Físicos da USP e da Universidade Pública de Navarra, na Espanha, desenvolveram um sistema de levitação acústica que possui um conjunto de dispositivos sonoros capazes não apenas de suspender objetos no ar usando ondas sonoras, mas também movimentá-los em várias direções. Como o sistema permite controlar as emissões de sons, ele pode ser programado para colar várias peças e realizar montagens de pequenas estruturas. Depois dos experimentos provarem a viabilidade da técnica, a previsão é que dentro de alguns anos a levitação acústica chegue às indústrias, acoplado a robôs para movimentar peças frágeis de microdispositivos eletrônicos, ou realizando pequenas reações químicas juntado no ar gotas de diferentes substâncias. Saiba mais...

Novo estudo estabelece relações entre o uso do solo e os aerossóis atmosféricos da Amazônia

 

Olores.org - The Journal Atmosphere is running a Special Issue on  Environmental Odour.Publicado na revista Atmosphere, novo artigo do Laboratório de Física Atmosférica do IFUSP trata sobre relações entre uso do solo e aerossóis atmosféricos na Amazônia. 

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O estudo demonstra que o tipo e o uso do solo impactam no tipo de aerossol carbonáceo presente na atmosfera. Sobre o artigo, comenta o pesquisador Marco Aurélio Franco do IFUSP: "Em particular, mostramos que regiões de floresta são dominadas por aerossóis do tipo Brown Carbon, enquanto que em regiões desmatadas, e que sofrem com queimadas para manutenção de pastagens, o Black Carbon domina. Brown Carbon interage majoritariamente em comprimentos de onda próximos ao ultra violeta, por outro lado, Black Carbon absorve radiação na região do infravermelho. Estas características refletem em impactos radiativos diretos no clima, em que o Black Carbon atua majoritariamente adicionando uma forçante positiva no balanço radiativo terrestre, ou seja, aquecendo o ambiente. E isto tem potencial de interferir, por exemplo, no regime de formação de nuvens e, consequentemente, na precipitação."

*Trabalho desenvolvido em colaboração internacional com grupos do IPEN, RCGI/USP, UFPA, University of Maryland e NASA Goddard Space Flight Center. Marco Aurélio Franco é pesquisador apoiado pela FAPESP.

 
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Relationship between Land Use and Spatial Variability of Atmospheric Brown Carbon and Black Carbon Aerosols in Amazonia tem acesso livre. Clique AQUI para o artigo na íntegra.
 
Mais informações com os pesquisadores:
 

Projeto BINGO apresenta artigos na Astronomy & Astrophysics

 

A colaboração BINGO (Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations) tem o prazer de anunciar a publicação de 7 artigos fundamentais na Astronomy & Astrophysics de agosto de 2022. Os trabalhos representam um marco para o projeto, destacando as metas científicas do BINGO e a configuração atual. Os artigos podem ser encontrados nas seções "Cosmology" e "Astronomical Instrumentation"

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O BINGO é um radiotelescópio parabólico de 40 m atualmente em construção no interior do estado da Paraíba, Brasil. Carlos A. Wuensche, vice-coordenador do BINGO e responsável pela construção do instrumento afirma que “o BINGO é o maior telescópio já construído no Brasil, com a maioria de seus subsistemas projetados e construídos no Brasil. A construção do telescópio exigiu conhecimento tecnológico e integração de diversas áreas da academia e da indústria brasileira. Terminar e integrar os subsistemas com pouco atraso, durante as pandemias, foi um desafio em si.
 
O principal objetivo do telescópio BINGO é detectar o sinal de hidrogênio neutro de 21cm para estudar cosmologia e astrofísica na faixa de rádio, explorando esta nova janela de observação do nosso cosmos. A primeira luz do BINGO está prevista para o primeiro semestre de 2023. Elcio Abdalla, coordenador geral do projeto, comenta sobre a importância de medir a linha de 21 cm: “As medições do BINGO da linha de 21 cm desviada para o vermelho podem potencialmente levar a oscilações acústicas bariônicas (BAO) detecção na banda de rádio. O BAO é considerado uma das sondas mais fortes para investigar as propriedades da Energia Escura. Além disso, devido ao seu modo de operação, o BINGO é naturalmente adequado para detectar Fast Radio Bursts, um fenômeno cósmico intrigante, bem como outros fenômenos transitórios de rádio. Esperamos contribuir para a detecção e investigação de um grande número desses eventos”.
 
Bin Wang, um dos principais pesquisadores do projeto BINGO, ressalta que o projeto BINGO é potencializado pela ampliação das colaborações internacionais: “BINGO é um radiotelescópio único liderado por cientistas brasileiros. Coordena colaborações internacionais. Essas colaborações aumentam a capacidade científica, aprimoram os recursos humanos, aceleram a pesquisa e garantem que o BINGO possa fazer ciência original e líder mundial no problema da energia escura e avançar nas técnicas de radioastronomia. Os cientistas do BINGO desempenharão papéis ativos na observação cosmológica de rádio, incluindo o mega programa SKA nos próximos anos.”
 
A equipe de liderança do BINGO é composta por cientistas das seguintes instituições: Universidade de São Paulo (USP, Brasil), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, Brasil) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG, Brasil), Shanghai Jiao Tong University (SJTU, China), Yang Zhou University (YZU, China) e University College London (Reino Unido). A colaboração internacional também inclui outros cientistas do Brasil, Reino Unido, China, França, Itália, Alemanha, Espanha e África do Sul. Os principais parceiros financiadores do BINGO são a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o governo da Paraíba e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil NNFC (Fundação Nacional de Ciências Naturais da China) e Yang Zhou University e Shanghai Jiao Tong University, da China.
 
Mais informações sobre a colaboração podem ser encontradas no portal BINGO: http://www.bingotelescope.org.
 

Menos chuva na floresta: Amazônia ainda mais vulnerável do que se pensava

O bioma Amazônia abrange a maior floresta tropical do mundo: a Floresta Amazônica.

Estudo revela como o funcionamento em rede da floresta Amazônica pode multiplicar o impacto dos danos sofridos.

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- A floresta amazônica produz grande parte de suas próprias chuvas por meio de um sistema de reciclagem de umidade entre a floresta e a atmosfera. Este sistema será fortemente impactado por secas mais frequentes, que estão previstas no atual cenário de aquecimento global.
- Este estudo mostrou que toda a floresta está interligada neste sistema de reciclagem de umidade: assim os danos em uma região se espalham para as regiões vizinhas, o que pode aumentar em um terço o dano total causado.
- As mudanças climáticas já estão modificando a forma como a umidade é transportada e redistribuída pela Amazônia, com mudanças nos padrões de precipitação e na duração da estação seca. O estudo utilizou estas mudanças em andamento para prever o que deve acontecer com a floresta no futuro.
- Os resultados do estudo indicam que as regiões mais vulneráveis são as fronteiras sudeste, sul e sudoeste da floresta – onde atividades humanas como extração de madeira, desmatamento e pastoreio já representam enormes problemas para a Amazônia.

Trabalho faz parte de uma série de trabalhos desenvolvidos em parceria entre pesquisadores alemães e brasileiros, no âmbito de colaboração internacional financiada pelo DFG (German Research Foundation) e a FAPESP.

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Para cada três árvores que morrerão devido às futuras secas na floresta amazônica, uma quarta árvore – embora não diretamente afetada – também morrerá. Em termos simplificados, é isso que pesquisadores descobriram usando “redes complexas” para entender o funcionamento de um dos sumidouros de carbono mais valiosos e biodiversos da Terra. As partes com maior risco de se transformar em savana estão localizadas na fronteira sul da floresta, onde o desmatamento contínuo para abertura de áreas de pastagem ou soja já vêm enfraquecendo a resiliência da floresta há anos.
 
A floresta tropical na América do Sul parece já estar perdendo suas chuvas e, assim, também seu suprimento de umidade, já que as mudanças climáticas tem trazido períodos de seca mais frequentes e severos para a Bacia Amazônica. Essa falta de chuva é uma ameaça à vida na floresta porque esta “respira água”: o solo absorve a chuva tanto quanto as plantas, e ambos liberam uma grande quantidade de água de volta para a atmosfera por meio da evaporação e transpiração. Através da reciclagem da umidade, a floresta alimenta os rios voadores e cria muito de seu próprio clima pois essa redistribuição de umidade acaba alimentando até metade das chuvas sobre a Bacia Amazônica. E embora seja altamente eficiente, esta reciclagem de umidade depende da quantidade de água inicialmente depositada no sistema.
 
Cientistas descobriram agora que, mesmo que um período de seca afete apenas uma região específica da floresta, seus danos se estendem além dessa região por um fator de 30%: como a falta de chuva diminui fortemente o volume de reciclagem de água, também haverá menos chuvas em regiões vizinhas, colocando ainda mais partes da floresta sob estresse significativo. “Secas mais intensas colocam partes da floresta amazônica em risco de secar e morrer. Subsequentemente, devido ao efeito de rede, menos cobertura florestal leva a menos água no sistema geral e, portanto, desproporcionalmente mais danos. E embora tenhamos investigado o impacto da seca, essa regra também vale para o desmatamento. Isso significa essencialmente que, quando você derruba um acre de floresta, o que você está realmente destruindo é 1,3 acres”, explica Nico Wunderling, autor do estudo, pesquisador do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, co-orientado pelo pesquisador brasileiro Henrique Barbosa.
 
A ciência do clima prevê que o que costumavam ser anos extraordinariamente secos, como 2005 e 2010, podem se tornar o novo normal a partir de 2050. “Essas secas recorrentes já estão produzindo mudanças na rede de umidade da Amazônia. Usamos essas observações para entender e modelar as consequências de um clima futuro que lembrará um estado de seca permanente” - explica Henrique Barbosa, coautor do estudo, pesquisador no Instituto de Física USP e Universidade de Maryland.
 
"Outro aspecto extremamente interessante deste trabalho é que conseguimos diferenciar e quantificar as perturbações que afetam a Amazônia, mostrando onde e quais perturbações afetam a floresta, e de que forma. Por exemplo: no caso da região sudeste da Amazônia, cerca de um terço de qualquer mudança potencial de floresta para não-floresta é devido ao efeito cascata, ou seja, oriundo de outros locais (por exemplo, de regiões mais desmatadas a leste).Já para outras regiões da Amazônia, em torno de 50% dessa mudança está associada à intensificação da estação seca, e não diretamente ligada àquele efeito cascata. Isso é muito importante para nosso entendimento de como o sistema funciona” - explica a coautora Marina Hirota, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, que contou com o apoio do Instituto Serrapilheira para este trabalho.
 
Assim, as secas têm efeitos diferentes nos sistemas florestais da Amazônia. “Na Amazônia, as árvores e os sistemas florestais são adaptados de forma diferente à disponibilidade hídrica, pois algumas regiões costumam apresentar uma estação seca distinta, enquanto outras têm chuva o ano todo. Reconhecemos especificamente essas adaptações locais, pois podem ser uma bênção ou uma maldição sob as mudanças climáticas”, observa Boris Sakschewski, coautor do estudo também no Instituto Potsdam. “Assim, descobrimos que mesmo as partes da floresta amazônica adaptadas à estação seca não sobreviverão necessariamente a um novo clima, e o risco de tornar-se savana ou ficar sem árvores é alto. As consequências para a biodiversidade seriam desastrosas, mas o mesmo vale para o clima local, regional e global.”
 
No entanto, nem tudo está perdido”, diz Ricarda Winkelmann, coautora do estudo, pesquisadora no Instituto Potsdam. “Nossas simulações não mostram um caminho sem saída. Isso porque boa parte da floresta ainda está em condições relativamente estáveis. Os efeitos de rede dos períodos de seca provavelmente estão limitados a certas áreas no sudeste e sudoeste da floresta – que são aquelas onde a floresta já vem sofrendo com ação humana, na derrubada da floresta para pastagem ou soja. Portanto, ainda há muito que podemos fazer para tentar estabilizar a floresta, pois preservar a Amazônia e seus serviços ecológicos é de extrema importância para a estabilidade climática local, regional e global. E sabemos como fazer isso: proteger a floresta tropical da extração de madeira e reduzir rapidamente as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento global”.
 
► Acesse AQUI o artigo Recurrent droughts increase risk of cascading tipping events by outpacing adaptive capacities in the Amazon rainforest, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
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Mais informações com os pesquisadores:

 

Paulo Artaxo: o Brasil e as mudanças climáticas

Quais as implicações das mudanças climáticas para o Brasil?
Por: Nexo Jornal. Acesse aqui a matéria original.
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Neste vídeo, o professor e chefe do Departamento de Física Aplicada da USP Paula Artaxo explica quais são as implicações das mudanças climáticas para o Brasil.

“Os últimos relatórios do IPCC têm deixado muito claro que o Brasil tem vulnerabilidades muito importantes em relação às mudanças climáticas globais, por sua localização tropical, por sua extensão continental, e por estar numa região particular do planeta muito suscetível aos impactos de eventos climáticos extremos, aumento da temperatura, degradação dos ecossistemas, e assim por diante. E o que é importante observar é que o Brasil também tem vantagens estratégicas enormes na questão das mudanças climáticas globais. Por exemplo, 44% das nossas emissões de gás de efeito estufa são devido ao desmatamento da Amazônia. Não há nenhum outro país que tenha uma oportunidade tão boa de reduzir 44% das suas emissões e ainda ter benefícios de preservação dos ecossistemas — dos serviços ecossistêmicos que a floresta amazônica traz — por exemplo, na chuva e no transporte de vapor d’água para o Brasil central”, disse. 

Artaxo é coordenador do Programa Mudanças Climáticas Fapesp, um dos parceiros do Nexo Políticas Públicas. Saiba mais...
 

 

Computador quântico em escala apenas no final da década

A computação quântica deve se tornar realidade somente no final de década, ou nos próximos oito anos.
Por: Convergência Digital. Acesse aqui a matéria original.
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Neste momento, estão mais avançados os estudos em relação aos algoritmos e à descoberta de aplicações que podem fazer uso deles de forma híbrida.
 
Bárbara Lopes Amaral, professora doutora do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), explicou que todos os dispositivos utilizados hoje têm muita física quântica, mas não se trata de computação quântica, porque a informação ainda é armazenada em bits. Quando a computação quântica estiver operando de fato, ela afirma que será possível fazer coisas diferentes ou, ainda, resolver problemas diferentes.
 

No setor financeiro, isso incluiria, por exemplo, cálculo de riscos no setor financeiro. O especialista em TI do Banco do Brasil Igor Regis da Silva Simões disse que se trata de cálculos complexos que consomem um custo computacional elevado em computadores clássicos. “Com certeza é uma área a ser explorada por computadores quânticos, mas nosso desafio é desenvolver novos algoritmos para esses problemas.” Saiba mais...


Imagem: Fábio Barros - Convergência Digital

 

Seminário de Cinema, Educação e Sustentabilidade abre inscrições gratuitas para evento

A Ecofalante, em parceria com o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP, organiza o evento gratuito “Seminário de Cinema, Educação e Sustentabilidade”, de forma on-line, a partir do 22 até 26 de agosto. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de agosto. 
Por: Dia a Dia | Notícia. Acesse aqui a matéria original.


O objetivo do projeto é propor um espaço de encontros, trocas e reflexões sobre a potência transformadora do cinema, sendo o alvo principal, apresentar e debater sobre o uso do cinema na educação enquanto dispositivo gerador de reflexões e ações para a sustentabilidade.

Este seminário terá sessões diárias de duas horas e meia de duração, ao vivo, das 19h às 21h30, visando acolher um público formado por educadores e gestores da educação de todos os níveis. Além disso, um ciclo de filmes on-line na plataforma Ecofalante Play acompanha o evento.

Conheça os palestrantes:
  • Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil, da EBC e vice-presidente da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). Mestranda no programa de pós-graduação em Mídias Criativas da UFRJ.
  • Mariluce Moura, jornalista, doutora em comunicação pela UFRJ. Em 1999, criou e foi diretora da revista Pesquisa Fapesp. É a criadora e coordenadora do projeto Ciência na rua.
  • Paulo Artaxo, professor titular do Instituto de Física da USP. É membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU e da Academia Brasileira de Ciências... Saiba mais...

 

Radiotelescópio brasileiro BINGO vai investigar o que é o lado escuro do universo

À CNN Rádio, o físico Elcio Abdalla, que lidera o experimento da USP, explicou como funcionará o equipamento instalado na Paraíba
Por: CNN Brasil. Acesse aqui a matéria original.


O projeto do radiotelescópio BINGO, liderado pela Universidade de São Paulo, foi destaque da edição mais recente da revista científica Astronomy & Astrophysics.
Ele tem o objetivo de estudar o lado escuro do universo e está em processo de construção no sertão da Paraíba.
 
A tecnologia conta com colaboração internacional e o trabalho de preparação já dura 12 anos.
“O objetivo do radiotelescópio é múltiplo, mas em especial de mapear a matéria escura do universo, que representa até 96% de todo o conteúdo material do universo”, afirmou o físico e professor da USP Elcio Abdalla, à CNN Rádio.
 
Segundo ele, ainda há uma meta tecnológica para o telescópio de “sensoriamento remoto”, com questões novas dentro da tecnologia, da educação e divulgação da ciência, além do desenvolvimento regional para a Paraíba. Saiba mais...

Imagem: IF-USP/Divulgação

 

Estudo aponta que Amazônia é responsável por 25% das chuvas do Sul e Sudeste

A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planetaÀ CNN Rádio, o professor Henrique Barbosa explicou que a pesquisa tratou a área como uma “rede complexa” para mapear efeito do desmatamento e das mudanças climáticas

Por: CNN Brasil. Acesse aqui a matéria original.


Um estudo inédito apontou que um quarto das chuvas das regiões Sul e Sudeste do Brasil é proveniente da região amazônica.

Em entrevista à CNN Rádio, o professor do Instituto de Física da USP Henrique Barbosa explicou que foi utilizada uma tática chamada “rede complexa” para entender o que acontece na Amazônia.
A prática da física entende o mundo de diversas formas, como a compreensão de como uma informação é transmitida pela rede de neurônios do cérebro, por exemplo.
Ou ainda, segundo o especialista, como a rede elétrica transmite a potência de um ponto para outro.
 
“Passamos a pensar na floresta Amazônia e atmosfera como rede complexa, que transporta a água de um lugar para outro, para entender como a umidade que recebe do oceano e como alcança outras regiões do Brasil.” Saiba mais...

Imagem: A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta. Getty Images

 

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