IFUSP na Mídia

Primeiro radiotelescópio brasileiro ficará pronto em 2023, afirmam cientistas

Os pesquisadores envolvidos no projeto de construção do primeiro radiotelescópio do Brasil, no sertão da Paraíba, lançaram os sete primeiros artigos fundamentais que determinam todas as questões científicas envolvidas na confecção do Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations (BINGO, em uma simpática sigla).
Por: Olhar Digital. Acesse aqui a matéria original.


Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (3), um dos principais autores do projeto, o doutor em Física e professor do Instituto de Física da USP, Élcio Abdalla, destacou que um dos objetivos do BINGO será observar “partes do Universo que nós não vemos”.

De acordo com o comunicado publicado na Astronomy & Astrophysics, o telescópio, resultado de uma colaboração entre cientistas da Universidade de São Paulo (USP), instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Europa, China e da Universidade Federal Campina Grande (UFCG), será o primeiro a captar as oscilações acústicas bariônicas e as rajadas rápidas de rádio (FRB).

Os artigos publicados representam uma parte robusta e importante do projeto, são neles que estão descritos os métodos, a tecnologia empregada, como serão feitas as análises e todas as questões científicas envolvidas em uma empreitada dessa magnitude. Saiba mais...

Imagem: Projeto do radiotelescópio brasileiro que será instalado no sertão da Paraíba. Créditos: Projeto BINGO Radio Telescope

 

Inovação, um urgente projeto de longo prazo

Por Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP; Maria Arminda do Nascimento Arruda, vice-reitora da USP; Paulo A. Nussenzveig, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da USP; e Raúl González Lima, pró-reitor adjunto de Inovação da USP
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


conhecimento tem valor estratégico e econômico preponderante. A prosperidade é cada vez mais inalcançável sem investimentos em educação, geração de saber através da pesquisa científica e sua apropriação econômica.

No Brasil, as melhores universidades atingiram níveis de excelência na formação de profissionais e na geração de conhecimento, mas podem contribuir mais para que tudo isso seja incorporado ao cotidiano, participando da qualificação da atividade econômica e da formulação de políticas públicas.
 
A USP elegeu o apoio à inovação como uma de suas prioridades. Embora o termo apareça com frequência no debate público, falta clareza sobre sua fundamentação. Saiba mais...

Nascidos de uma revolução na física, os materiais quânticos estão revolucionando também o cotidiano

Formulada nas primeiras décadas do século 20 por gigantes da ciência como Max Planck, Albert Einstein, Louis de Broglie e Niels Bohr, a física quântica já tem mais de cem anos. Mas há um vasto campo de estudos fundamentais e de aplicações tecnológicas em pauta atualmente.
Por: Agência FAPESP.
Acesse aqui a matéria original.


Nessa área, destacam-se os chamados “materiais quânticos”, cuja investigação unifica física e engenharia, ciência dos materiais e computação quântica, supercondutores e isolantes topológicos, dentre outras disciplinas e subtemas. O assunto, de enorme interesse teórico e prático, foi objeto da 12ª Conferência da série FAPESP 60 anos, que, ao longo de 2022, comemora o 60º aniversário da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
 
O evento on-line foi aberto pelo presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, que lembrou a grande mudança de paradigma produzida pela física quântica e as aplicações crescentes dos materiais quânticos na vida cotidiana. A moderação da conferência ficou a cargo de Marcelo Knobel, professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (IFGW – Unicamp) e ex-reitor da Unicamp.
 
Participaram como conferencistas, pela ordem de apresentação: Amir Ordacgi Caldeira, professor titular da Unicamp e membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2000; Adalberto Fazzio, professor titular aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), ex-reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e atual diretor da Ilum Escola de Ciência do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); e Sergio Machado Rezende, professor emérito de Física da Universidade Federal de Pernambuco e ex-ministro da Ciência e Tecnologia no período de 2005 a 2010. Saiba mais...

Imagem: O tema foi tratado na 12ª Conferência da série FAPESP 60 anos, que reuniu grandes especialistas na área.

 

James Webb: o que o telescópio da NASA tem em comum com o brasileiro BINGO?

bingoJames Webb e Bingo: A Astronomia vem de tempos imemoriais. O Ser Humano olhou os céus, maravilhou-se e iniciou sua jornada rumo à compreensão. Já havia um grande interesse prático no estudo dos céus. Na verdade, razões referentes à vida e à riqueza e ao desenvolvimento social.
Por: Canal My News. Acesse aqui a matéria original.


O James Webb vai nesta direção com a mais profunda técnica moderna. O Telescópio está observando os mais longínquos recônditos locais do Universo, as distâncias mais longínquas, em que observamos um passado tão remoto que as primeiras estruturas estavam se formando. Naquela época, as primeiras luzes com formas definidas começavam a se formar.
 
Com isso, não apenas as imagens são novas e interessantes, mas também permitem aquilatar a evolução do Universo, a forma de sua expansão que na época dependia muito pouco da Energia Escura, podendo haver uma comparação bastante importante do ponto de vista científico com as observações do radiotelescópio brasileiro BINGO, que por outro lado se referem a uma época em que a Energia Escura passava a ser a componente dominante do Universo. Assim, a ciência será feita de modo efetivo e importante, com informações de lado a lado. Poderemos incorporar as informações do James Webb com as informações a serem obtidas no âmbito do Telescópio BINGO.
 
As informações sobre a formação das primeiras estruturas, da formação de galáxias e de estruturas ainda maiores, como as que serão importantes no caso do projeto BINGO certamente serão essenciais como informações cruzadas. Aqui estamos mencionando as maiores estruturas do Universo a serem observadas pelo BINGO, as chamadas Oscilações Acústicas de Bárions, estruturas estas que se estendem por cerca de meio bilhão de anos luz no espaço. Saiba mais...

Imagem: Nebulosa do Anel Sul. Foto: James Webb – Nasa

 

Destaque do Ciência USP #34: Como um novo tipo de transistor pode mudar o mundo da eletrônica?

Neste episódio, conversamos com Fernando Garcia, professor e pesquisador do Instituto de Física da USP, que nos conta um pouco mais sobre o desenvolvimento do primeiro transistor topológico acústico
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


Em um artigo publicado na revista Physical Review Letters, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram simular e desenvolver o primeiro transistor do tipo topológico acústico, que utiliza ondas sonoras ao invés de elétrons.
 
Materiais do tipo topológico são considerados isolantes e conseguem transportar elétrons em sua superfície sem perda de energia ao longo do caminho. Os cientistas, então, desenvolveram um dispositivo mais eficiente, que une as características isolantes dos materiais topológicos, mas com um outro tipo de elemento para transportar energia: o som.
 
Para explicar como foi o desenvolvimento do dispositivo e quais as suas aplicações para o futuro, conversamos com o físico Fernando Garcia, professor e pesquisador no Instituto de Física (IF) da USP. Saiba mais...

Ilusão de ótica e o poder de enganar o sistema visual humano

Professores do Instituto de Física e do Instituto de Psicologia da USP detalham os principais pontos por trás desse fenômeno recorrente no cotidiano
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


As ilusões de ótica despertam curiosidade, trabalham uma área lúdica do cérebro e são, na realidade, bem simples. Com variações e nuances, indo desde a composição das formas até o uso de cores, elas são uma combinação de fatores físicos e culturais que conseguem enganar o sistema visual humano. A repórter Fernanda Real conversou com os professores Mikiya Muramatsu e Marcelo Fernandes Costa que apresentam novos olhares sobre as ilusões de ótica.
 
O professor Marcelo Fernandes Costa, do Instituto de Psicologia da USP, diz que, devido à interação do olho com o meio ambiente é que são construídas as ilusões, justamente por isso, são várias as razões físicas para que isso ocorra. “Nós temos os cinco sentidos, e o olho é um dos mais importantes no sentido de pegar informações do mundo exterior”, observa o professor. 
 
Complementando a explicação, Costa ressalta que são vários os níveis de ilusão, algumas “simples e derivadas do processamento sensorial, outras mais complexas, que envolvem o início do processamento da percepção”. Todas elas se dão a partir da maneira como ocorre a organização visual e dos sentidos, mas são decorrentes de um limite funcional do sistema sensorial do cérebro, que acaba distorcendo algumas informações, a fim de compensar esses limites: “As ilusões são decorrência dessas distorções do nosso cérebro, isso a partir do estudo das cores ou a partir da construção de uma figura mais complexa”.
 
Pelo ponto da vista da física, é a partir da interação “olho – meio ambiente” que o professor Mikiya Muramatsu explica o funcionamento de miragens, como no caso do deserto em que se enxerga um oásis. Este é um caso de sensação de miragem construída a partir das variações de calor em um meio uniforme. Saiba mais...

Imagem: Ilusão de ótica – Foto: Freepik

 

Ciência para a reconstrução

Por Paulo Nussenzveig, professor do Instituto de Física da USP e pró-reitor de Pesquisa e Inovação
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


 
Em países democráticos, eleições servem para renovar lideranças e promover o debate público. Nesse ano, isso é de especial relevância para nós, pois precisamos nos recuperar dos danos após dois anos de pandemia, além de uma guerra em curso na Europa, que afeta a economia global.
 
Os desafios que teremos de vencer em saúde, educação, transporte, segurança, redução das desigualdades sociais, tudo isso em cenário de inflação global e escassez de determinados recursos naturais, exigirão planejamento, capacidade técnica e organização. A pandemia ceifou-nos mais de 670 mil vidas brasileiras. Embora ainda haja muitos contágios, as fatalidades diminuíram drasticamente graças às vacinas desenvolvidas em tempo recorde. Ciência salva vidas. Como diz o personagem de Matt Damon no filme Perdido em Marte, “We will have to science the shit out of this“. Literalmente, a gente vai precisar de muita ciência para sair desta situação.
 
Ao longo destes últimos quatro anos, vimos instituições septuagenárias, como a Capes e o CNPq, penarem com restrições orçamentárias que ameaçam sua sobrevivência. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) tem sofrido seguidos cortes. No ano passado, o Congresso aprovou a lei 177/2021, que impede o contingenciamento de recursos do FNDCT, após derrubar veto presidencial. Em editorial nesta Folha, publicado em 2/7, o governo é criticado por novamente bloquear R$ 2,5 bilhões do FNDCT. Saiba mais...

Estudo mostra, pela primeira vez, que é possível manipular fônons por meio de campo magnético

Estudo mostra, pela primeira vez, que é possível manipular fônons por meio de campo magnéticoFônon é uma excitação que se propaga pela rede cristalina de um material sólido. 
Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.


Em física clássica, poderia ser descrito como uma onda elástica. Mas, considerando que o fenômeno ocorre em escala atômica, é preciso utilizar a física quântica. E, nesse caso, o fônon deve ser pensado como um quantum de energia que viaja pela rede – ou como uma quase-partícula.
 
A manipulação de fônons oferece um amplo leque de aplicações tecnológicas – entre elas, o transporte de calor em dispositivos termoelétricos, a modificação das propriedades de um material ou até mesmo a indução de efeitos quânticos como a supercondutividade.
 
“Existem formas de controlar os fônons. Mas, até a realização de nosso estudo, não era esperado que campos magnéticos pudessem ser usados para isso”, diz o pesquisador Felix Hernandez, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP).
 
Uma investigação conduzida por Hernandez em colaboração com Junichiro Kono, da Rice University, nos Estados Unidos, obteve esse tipo de manipulação em amostras de telureto de chumbo (PbTe), um dos materiais mais utilizados para aplicações termoelétricas. Os resultados foram publicados no periódico Physical Review Letters. Saiba mais...

Imagem: Estrutura cristalina do composto de chumbo (vermelho) e telúrio (azul). À esquerda, sem a presença do campo magnético. À direita, sob a influência de um forte campo magnético (ilustração: Andrey Baydin)

 

O papel do Brasil no combate às mudanças climáticas globais

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as atividades humanas têm sido a principal responsável pelas mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. Segundo o 6º Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), se nada for feito, o aquecimento global pode chegar a 3,2º C em 2030, um número muito além do limite de 1,5º C adotado pelos países de todo o mundo no Acordo de Paris de 2015. 
Por: Observatório do Terceiro Setor.
Acesse aqui a matéria original.


Ainda segundo o relatório do IPCC, as mudanças climáticas podem ter consequências irreversíveis, principalmente em relação às populações mais vulneráveis socioeconomicamente. Mesmo assim, no Brasil, o governo federal cortou 93% da verba para pesquisas sobre o assunto. Dessa forma, o país possui um enorme desafio para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 13 da Agenda 2030 da ONU, que diz respeito ao combate às mudanças climáticas.
 
Para refletir sobre Mudanças Climáticas, recebemos no Brasil ODS desta quinta-feira (23/06), Ricardo Abramovay, professor sênior do Programa de Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP e autor livro “Amazônia: Por uma Economia do Conhecimento da Natureza“; e Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP, que trabalha com Física aplicada a problemas ambientais, atuando principalmente nas questões de mudanças climáticas globais.
 
O Brasil ODS – Observatório na Brasil Atual é um programa do Observatório do Terceiro Setor transmitido todas as quintas-feiras, às 9h, pela Rádio Brasil Atual. Saiba mais...

Trabalho do grupo Nanomol do IFUSP é sugestão do editor na Physical Review B

Artigo do grupo teve destaque na última edição da tradicional revista Physical Review B. 



Publicado na data de 21 de junho, Band filling effects on the emergence of magnetic skyrmions: Pd/Fe and Pd/Co bilayers on Ir(111) foi destacado como sugestão do editor na última edição da Physical Review B (#105). O artigo é resultado do trabalho de doutorado de Ivan de Paula Miranda (autor principal), sob orientação da Professora Helena Maria Petrilli em coorientação com a Prfª Angela Klautau (UFPA).
 
Acesse AQUI o artigo na íntegra.
 

Ilustração: Physical Review B

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