IFUSP na Mídia

Cientista em destaque: entrevista com Marília Junqueira Caldas

Cientista em destaque: entrevista com Marília Junqueira Caldas, distinguida pela SBPMat com a Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro 2024. 
Por SBPMat.
Acesse AQUI o original.

--

"Com mais de 100 artigos científicos publicados em periódicos internacionais e 23 orientações de trabalhos de mestrado e doutorado realizadas, Marília Caldas é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq no nível Pesquisador Sênior. Na abertura do XXII B-MRS Meeting, no dia 29 de setembro deste ano, ela vai proferir a Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro, honraria outorgada anualmente pela SBPMat a pesquisadores e pesquisadoras seniores com destacada trajetória dentro da comunidade de pesquisa em Materiais. Saiba mais sobre esta destacada cientista nesta entrevista que ela concedeu ao Boletim da SBPMat."

-> Acesse AQUI a matéria original.


Foto: Profª Marília Caldas | Divulgação
 

Realidade Virtual ajuda a educar sobre mudanças climáticas

USP-RCGI Digital Lab promove conscientização sobre o fenômeno do aumento da temperatura, entre outros temas
Por IT Forum.
Acesse AQUI o original.

--

"O USP-RCGI Digital Lab, inaugurado pelo centro em abril, surge da necessidade de sensibilizar e educar o público sobre situações que estão fora do cotidiano, como os processos moleculares que ocorrem no sequestro de dióxido de carbono (CO2) em reservatórios geológicos ou o fenômeno do aumento das temperatura do planeta Terra."

-> Acesse AQUI a matéria original.

O USP - RCGI Digital Lab é coordenado pelo docente Caetano Miranda, pesquisador do IFUSP.


Foto: USP-RCGI Digital Lab. Divulgação
 

Levantamento de Stanford tem 249 pesquisadores da USP nos destaques da ciência mundial

https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2024/09/20240923_stanford-usp-pesquisadores.jpgBanco de dados, divulgado pela editora Elsevier, classifica os cientistas mais citados do mundo
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o artigo na íntegra.
__
"O professor John P. A. Ioannidis, pesquisador dos Departamentos de Medicina; de Investigação e Política de Saúde; de Ciência de Dados Biomédicos e de Estatística; e do Centro de Inovação de Meta-Investigação em Stanford (Metrics), da Universidade de Stanford, divulgou, no início de setembro, a mais recente versão do banco de dados dos pesquisadores mais citados, o Updated science-wide author databases of standardized citation indicators. Trata-se da sétima edição do projeto, que propõe fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo.
 
As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score e aqueles que estão no percentil 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda sua carreira. Esses resultados oferecem uma visão abrangente do desempenho destes cientistas em 22 campos e 174 subcampos científicos, utilizando informações da plataforma Scopus. Entre as métricas usadas para a classificação dos cientistas estão o índice h, o índice hm (índice h ajustado ao número de coautores de cada artigo) e o números de citações para artigos em acordo com a posição de autoria (autor único, primeiro autor e último autor), possibilitando calcular o indicador composto, chamado c-score, desconsiderando as autocitações." Leia AQUI a matéria na íntegra

Dentre a listagem da Universidade, destacamos a participação dos pesquisadores do Instituto de Física (por ordem alfabética de sobrenomes), parabenizando-os.

Mais influentes em 2023
  • Elcio Abdalla
  • Paulo Artaxo
  • Airton Deppman
  • José Goldemberg
  • Matthew Luzum
 
Mais influentes ao longo da carreira
  • Gustavo Burdman
  • Aldo Craievich
  • Airton Deppman 
  • José Goldemberg
  • Mahir Hussein
  • Matthew Luzum
  • Marina Nielsen

 

Artigo | Vitamin B3 Intercalated in Layered Double Hydroxides: A Drug Delivery System for Metabolic Regulation

Dos autores Caroline I. Lisevski, Alysson F. Morais, Natasha F. Aguero, Alexandre C. Teixeira, Francisco W.M. Ribeiro, Thiago C. Correra, Ivan G.N. Silva e Danilo Mustafa. 
Em ACS Omega, vol. 9, nº 30. 
Texto do Prof. Danilo Mustafa.
__

A ocorrência de efeitos colaterais durante a administração de substâncias farmacológicas é um problema muito recorrente. O desenvolvimento de um sistema de liberação controlada de medicamentos evitaria altos picos de dosagem. Este trabalho, publicado na revista ACS Omega, mostra um estudo multidisciplinar desenvolvido no Laboratório de Nanomateriais e Aplicações do IFUSP onde os Hidróxidos Duplos Lamelares (LDHs) são apresentados como uma plataforma para liberar lentamente a vitamina B3 em condições in vitro imitando o estômago humano.

 

BIFUSP Entrevista Valentina Martelli

Contemplada na “7ª chamada pública de apoio à ciência” do Instituto Serrapilheira, a docente Valentina Martelli fala de seu novo projeto e de sua trajetória no IFUSP, liderando o desenvolvimento de uma das mais novas linhas de pesquisa do Instituto. 

[Edit 10/10 - este conteúdo foi atualizado]
--

Uma coisa puxa a outra. Quando questionada sobre os trabalhos do novo projeto contemplado pelo edital do Serrapilheira, a pesquisadora Valentina Martelli (FEP - IFUSP) recorda o caminho trilhado até aqui e é enfática sobre como o prêmio de agora não seria possível sem o "JP" (Auxílio à Pesquisa Jovem Pesquisador FAPESP) recebido anteriormente. 

O auxílio JP foi fundamental para financiar parcialmente a infraestrutura laboratorial que hoje nos permite realizar a investigação de propriedades físicas – no meu grupo, especificamente de transporte térmico - sob condições específicas de baixas temperaturas, altos campos magnéticos e elétricos. Tentamos responder algumas perguntas fundamentais em aberto em materiais quânticos selecionados através da observação de como a aplicação dessas condições afeta o comportamento das propriedades de transporte, revelando informações sobre as interações microscópicas - explica a docente.

Sobre a estrutura do laboratório onde a pesquisa é desenvolvida, um dos aspectos destacados pela professora é o sistema criogênico que não depende de hélio líquido, material cuja escassez afeta diversos grupos de pesquisa no mundo. Essa independência do hélio permite aos grupos de pesquisa que ali atuam uma autonomia de trabalho, sem se preocupar com a variação de preços ou procedimentos de importação. “A gente tem um sistema de circuito fechado, o que nos permite dar uma garantia de continuidade aos estudantes e aos projetos sem depender desse insumo que é muito caro e, às vezes, não tem mesmo”. A infraestrutura disponível vai além da parte criogênica, sendo também fundamental o conjunto de instrumentação eletrônica e de preparação dos experimentos. Agora, com o laboratório em completo funcionamento há mais de um ano, revela-se uma real perspectiva de continuidade nos projetos, e o auxílio do Serrapilheira vem fortalecer esse horizonte. 

O novo projeto vai complementar a linha de pesquisa da Profª Martelli, incluindo uma nova frente de investigação. Explica Martelli: “Meu grupo já trabalha com transporte térmico e termoelétrico. A investigação do transporte térmico em condições extremas nos revela informações sobre mecanismos microscópicos do material. A gente realiza esses experimentos usando setup experimentais que a gente mesmo desenvolve no laboratório. A proposta ao grant Serrapilheira visa estudar uma propriedade muito específica de transporte térmico, o thermal Hall effect - efeito Hall térmico. Esse efeito é o equivalente térmico do efeito Hall que se observa em materiais com condução elétrica: um fluxo de cargas (positivas ou negativas) podem desviar o próprio caminho quando é aplicado um campo magnético perpendicular ao mesmo fluxo. As cargas, assim, dão origem a um potencial elétrico transversal (efeito Hall) devido à força de Lorentz. Isso pode ser estudado experimentalmente para determinar a quantidade de portadores elétricos, sua carga, e outros efeitos mais exóticos. Quando estudamos materiais isolantes, os principais responsáveis pela condução do calor são os fônons, que são “quase-partículas” que correspondem à nossa representação de vibrações quantizadas da rede cristalina. Tais fônons não possuem carga e spin, portanto, em princípio, observar a deviação deles em presença de campo magnético não era esperado com efeito significativo. Porém, isso se observa experimentalmente, sim: o material apresenta um lado mais quente que o outro (transversal ao fluxo de calor), ou seja, os fônons se acumulam em um dos lados, e a origem deste efeito ainda não é entendida. O interesse na comunidade é também justificado pela possibilidade de observar, com essa propriedade, outras excitações exóticas (ex. férmions de Majorana). Atualmente, há um grande debate sobre a origem desse efeito em isolantes, especialmente aqueles sem nenhuma razão clara que justifique o efeito. Neste projeto, tentaremos investigar as causas mínimas à base do efeito Hall térmico”.

Italiana, a pesquisadora não se preocupa ao propor, aqui, empreendimentos de médio e longo prazo: está bastante adaptada ao país e à cidade. Tendo vindo ao Brasil na última chamada do Ciência sem Fronteiras, trabalhou no CBPF antes de se mudar para São Paulo, ainda sem emprego. Ao entrar na USP, sentiu-se bastante acolhida, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Apesar das adversidades comuns à carreira científica, ela crê que a cidade oferece condições favoráveis para um pesquisador se desenvolver. Além disso, encontra aqui muitas similaridades culturais com sua formação na Itália.

Especificamente sobre o IFUSP, a pesquisadora destaca o apoio recebido do Departamento de Física Experimental, desde a gestão da Profª Ivone Albuquerque - responsável pelo convite para integrar o departamento - até a gestão atual, do Prof. Marcelo Martinelli, quem considera sempre ativo para resolver problemas e defender os interesses de produção científica como um todo.

Questionada sobre sua relação com os estudantes, a pesquisadora revela orgulho do grupo: “Eu estou muito contente com os meus alunos. A gente já conseguiu publicar coisas feitas no grupo, no laboratório novo, o que não é trivial, porque teve toda uma implementação recente” - relata. Além dos orientandos com quem trabalha, a pesquisadora conta ainda que aprecia dar aulas para os primeiros anos de graduação: gosta da dinâmica das aulas e de estar em sala de aula, no geral. Ainda que entusiasmada com o trabalho e convívio com os alunos, revela que é nesta mesma seara que reside seu maior desafio: encontrar novos estudantes para integrar o grupo, animados para trabalhar e dar continuidade aos projetos: “Estou preocupada com isso, especialmente, com os recursos humanos. Porque depois, o resto se desenvolve”, reflete. 

Para o projeto “Qual é a condição mínima para um fônon se acoplar a um campo magnético e desviar sua trajetória?”, a professora previu, inicialmente, o oferecimento de uma bolsa de mestrado. Além disso, o Serrapilheira oferece um bônus de diversidade para apoiar bolsistas de grupos sub-representados na ciência. Assim, em breve serão anunciadas vagas adicionais para pós-graduação. Trata-se de uma oportunidade excelente para estudantes e jovens pesquisadores que buscam um ambiente estimulante e favorável ao desenvolvimento acadêmico e pessoal, com a participação em projetos de excelência e ótimas condições de estrutura. 

-> Para mais informações sobre o grupo e sobre vagas disponíveis, contate a docente em valentina.martelli@usp.br

9º Congresso de Graduação da USP

9º Congresso de Graduação

22 e 23 de outubro, na Faculdade de Direito
Inscrições abertas até 14/10.

 

O objetivo do evento é discutir fundamentos e práticas de identificação de barreiras e de intervenção pedagógica para garantir a permanência, o acesso e promover um ensino de qualidade a todas e todos estudantes da graduação da USP. 
Buscamos, por meio de palestras, mesas-redondas e oficinas propiciar subsídios e a oportunidade de docentes e estudantes compartilharem experiências com vistas a garantir o direito à educação superior de qualidade.
 
Faça sua inscrição e confira a programação (em planejamento)
  • Inscrições: 2 de setembro a 14 de outubro
  • Inscrições de Pôsteres digitais – 2 a 30 de setembro
  • Divulgação de resultado – 14 de outubro
 

School on Biological Physics across Scales: Pattern Formation

Sistemas tão diferentes quanto o citoesqueleto celular, comunidades microbianas no solo e paisagens de savana têm em comum o surgimento de padrões: estruturas espaciais aleatórias, porém organizadas. Esse é o tema da Escola de Física Biológica através de Escalas: Formação de Padrões (School on Biological Physics across Scales: Pattern Formation), que acontece de 11 a 22 de novembro de 2024 no Instituto de Física Teórica (IFT) da Unesp, na cidade de São Paulo.

A escola, gratuita e em inglês, tem o objetivo de reunir especialistas nesses diferentes sistemas usando modelagem matemática, abordagens experimentais e técnicas modernas baseadas em dados para iniciar um diálogo interdisciplinar sobre a formação de padrões em sistemas vivos. Vários fenômenos cruciais dependem da formação desses padrões: mitose, desenvolvimento embrionário, sobrevivência da população bacteriana, robustez do ecossistema à aridificação.

No evento, Nigel Goldenfeld (Universidade da Califórnia em San Diego, EUA) abordará a formação de padrões estocásticos no espaço e no tempo. Johan van de Koppel (Instituto Real Neerlandês de Pesquisas Marítimas, Países Baixos) apresentará a física da ecologia espacial. Erwin Frey (Universidade de Munique, Alemanha) discorrerá sobre a auto-organização e formação de padrões em células vivas e sintéticas. Também haverá uma palestra de Veronica Grieneisen (Universidade Cardiff, Reino Unido).

O público-alvo da escola são estudantes de pós-graduação e pesquisadores. Interessados podem se inscrever pelo formulário online até 8 de setembro. Há uma verba limitada para despesas locais e de viagem dos participantes. As aulas dessa escola serão gravadas e disponibilizadas no canal do ICTP-SAIFR no YouTube.

Artigo | Short term forecasting of persistent air quality deterioration events in the metropolis of Sao Paulo

Dos autores L.V. Rizzo e A.G.B. Miranda.
Em Urban Climate, Vol. 55.
Com comentários da autora Luciana Rizzo.
--

Será que vai chover amanhã? Esta é uma pergunta comum no nosso cotidiano. Muitos programam suas atividades levando em conta a previsão do tempo. Além das condições meteorológicas, também seria bom prever as condições de qualidade do ar, para saber se o ar estará muito poluído ou não nos próximos dias. Isso é importante, porque a poluição do ar causa graves danos à saúde. A cada ano, 7 milhões de mortes são causadas pela exposição à poluição do ar, em todo o mundo (dado da OMS). A previsão de ocorrência de dias muito poluídos pode auxiliar as pessoas mais vulneráveis a tomarem cuidados como: aumentar a hidratação, evitar fazer exercícios físicos em vias com grande circulação de veículos, e, eventualmente, usar uma máscara para se proteger da poluição. 

Esse artigo desenvolveu um modelo matemático que prevê a ocorrência de dias muito poluídos na cidade de São Paulo. São os chamados eventos persistentes de poluição do ar, que ocorrem quando as concentrações dos poluentes permanecem elevadas por vários dias consecutivos. O artigo mostrou que esses eventos são relativamente comuns em São Paulo (em média, 8 eventos por ano, com duração média de 4 dias consecutivos), e ocorrem principalmente no inverno e na primavera. O modelo prevê a ocorrência de eventos de poluição com base em variáveis meteorológicas como temperatura e umidade do ar, comumente monitoradas em estações de superfície.    

-> Acesse o artigo “Short term forecasting of persistent air quality deterioration events in the metropolis of Sao Paulo"

 

Podcast sobre teoria quântica e desinformação conta com a participação de pesquisadores da USP

Por Revista Arco / UFSM. Acesse AQUI.
--

A teoria quântica e o combate à desinformação científica são o foco do podcast O Q Quântico, uma produção da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com a Universidade de Düsseldorf, da Alemanha. O podcast tem como objetivo discutir teoria quântica e suas possíveis relações com falas pseudocientíficas, abordando desde tecnologias atuais até curas milagrosas. 

Bárbara Amaral, professora do Departamento de Física Matemática do Instituto de Física da USP, e Osvaldo Pessoa Jr, do Departamento de Filosofia da USP, foram convidados a participar do podcast como entrevistados e compartilhar o conhecimento deles sobre o tema, a partir de diferentes áreas e perspectivas. Saiba mais...
 

 

Nascido há 100 anos, César Lattes fez descoberta que marcou a física

Brasília (DF), 10.07.2024 - Físico César Lattes. Foto: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas/Divulgação
Estudo de brasileiro sobre partículas levou inglês ao Nobel
Por Luiz Claudio Ferreira / Agência Brasil.
Acesse AQUI.

--

No alto do Monte Chacaltaya, a 5,5 mil metros acima do mar, em La Paz, o jovem físico brasileiro César Lattes, de apenas 23 anos, estava, naquele ano de 1947, diante do cenário da sua mais incrível descoberta. Ele puxava o ar para respirar na altitude boliviana porque sabia que iria valer a pena. Saiba mais...

*Matéria conta com participação do pesquisador do IFUSP Ivã Gurgel.

 

Páginas

Desenvolvido por IFUSP