IFUSP na Mídia

O Brasil chega ao final de 2023 com redução do desmatamento em 22%

De acordo com Paulo Artaxo, uma das grandes conquistas do ano foi a proteção dos povos originários, o que resultou na criação de um Ministério próprio 
Por: Jornal da USP. 
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Um fato é consenso entre os especialistas em meio ambiente: não existe discussão sobre mudanças climáticas que não envolva o Brasil, até porque o País pode sofrer grandes impactos ou oferecer grandes soluções para o clima em função da geografia, da disponibilidade de água e da Amazônia. O Brasil chega ao final de 2023 com a moral renovada, com a redução do desmatamento em 22% e a previsão de nova queda de emissão de gases no próximo ano. O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável, especialista em meio ambiente e mudanças climáticas, explica alguns desses avanços em 2023. 

 

COP 28 reconhece peso dos combustíveis fósseis no aquecimento global, mas não acena com seu banimento

Conferência das Nações Unidas realizada em Dubai recomenda investir em fontes limpas e renováveis de energia
Por: Pesquisa FAPESP, com reprodução em Gizmodo UOL. 
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“Transitar dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos de uma forma justa, ordenada e equitativa, acelerando a ação nesta década crítica, de modo a atingir emissões líquidas zero até 2050, de acordo com a ciência.” Fruto de incontáveis negociações, esse enunciado é a principal deliberação assumida por quase 200 países, inclusive o Brasil, que participaram da mais recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28. O acordo foi anunciado em 13 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo, onde a reunião ocorreu por duas semanas. 
*Com participação do pesquisador Paulo Artaxo, do IFUSP.

 

Físicos da USP tentam modernizar Pelletron, acelerador de núcleos atômicos mais potente do país

A imagem mostra um close-up detalhado de equipamentos científicos com uma câmara central brilhante, possivelmente para medição ou experimentação. Seções cilíndricas metálicas, cabos e hastes cercam a câmara, todos fazendo parte de um aparato complexo. Algumas partes estão envoltas em isolamento reflexivo, indicando um ambiente preciso e controlado. A maquinaria sugere operações técnicas avançadas, possivelmente dentro de um laboratório de pesquisa.Reportagem sobre o Pelletron, realizada pela Revista FAPESP, é publicada pela Folha de S. Paulo.
Por: Folha de S. Paulo, a partir de Revista FAPESP. 
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Instalado num prédio de nove andares construído especialmente para abrigá-lo no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP), o acelerador de partículas do Laboratório Aberto de Física Nuclear (LAFN) foi inaugurado com pompa em janeiro de 1972. [...] o acelerador era visto como um passaporte para o futuro, um instrumento que aproximaria a ciência brasileira da fronteira do conhecimento numa área que parecia essencial para o desenvolvimento tecnológico do país. Formou gerações de pesquisadores e continua de pé, em sua torre de concreto, mesmo após a entrada em operação de máquinas maiores e mais modernas.
*Participação de pesquisadores do Departamento de Física Nuclear do IFUSP

 

Artigo sobre trabalho realizado no IFUSP é das matérias mais lidas do GizModo UOL em 2023

Reportagem sobre trabalho realizado no IFUSP consta entre as matérias mais lidas do ano no GizModo Uol.
Por: Gizmodo UOL. 
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O texto sobre "Danos da escova progressiva e descoloração", a partir do estudo realizado no grupo de Fluidos Complexos do Instituto de Física da USP, ficou no topo das matérias mais lidas do portal GizModo em 2023. As outras reportagens que compõe a lista das cinco mais acessadas incluem temas variados como "Bicicleta com rodas quadradas", "Cientistas encontram equidna", "Canabidiol em planta brasileira" e "Argolândia encontrada". Leia mais...

 

Seca na Amazônia em 2023: o que aprendemos com a crise climática?

Calor extremo e estiagem severa causaram morte de peixes e isolamento de comunidades na Amazônia
Por: Agência Amazônica. Acesse aqui a matéria original.
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A seca dos rios e o calor extremo na Amazônia dispararam “alarmes” como nunca antes vistos na história da região. A morte de botos e peixes, os níveis de rios mais baixos na história, famílias isoladas, falta de insumos na indústria e risco de desabastecimento foram algumas das consequências, e especialistas já confirmaram: esses eventos climáticos extremos são consequências das mudanças climáticas, somadas ao fenômeno El Niño. Mas, depois dos prejuízos socioeconômicos que enfrentamos, o que aprendemos com a crise climática neste ano? E o que esperar para o futuro? 
*Com participação do pesquisador Paulo Artaxo, do IFUSP.

 

Artigo | Observation of interplay between phonon chirality and electronic band topology

Dos Autores Felix G. G. Hernandez, Andrey Baydin, Swati Chaudhary, Fuyang Tay, Ikufumi Katayama, Jun Takeda, Hiroyuki Nojiri, Anderson K. Okazaki, Paulo H. O. Rappl, Eduardo Abramof, Martin Rodriguez-Vega, Gregory A. Fiete e Junichiro Kono.
Em Science Advances - Publicado em 15/12/23.
Informações do pesquisador Felix Hernandez.

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A quiralidade de fônons encontra a topologia eletrônica 
Estudo liderado por pesquisador do IFUSP apresenta o controle inédito das propriedades magnéticas de fônons quirais através da sua interação com a topologia eletrônica. Novas aplicações tecnológicas podem resultar da conexão entre estes dois mundos.

Os sólidos possuem formas de vibração coletiva no nível atômico, chamadas de fônons, com propriedades que são determinadas pelas simetrias da rede cristalina. Em particular, quando as simetrias de espelho são quebradas, os fônons apresentam quiralidade e podem realizar movimentos circulares em um plano ou se propagar pelo material formando hélices. Uma nova pesquisa realizada por uma equipe internacional, liderada pelo Prof. Felix Hernandez na Universidade de São Paulo (USP) e pelo Prof. Junichiro Kono na Rice University nos Estados Unidos, demonstrou pela primeira vez que é possível controlar as propriedades destes fônons quirais através da interação com elétrons em materiais topológicos. Sendo que os fônons possuem grande importância fundamental, pois determinam as propriedades elétricas, térmicas e ópticas dos materiais, a descoberta deste controle topológico abre um amplo leque de oportunidades para inovadoras aplicações tecnológicas.  

Fônons quirais são um tema de estudo muito novo e com grande atenção na atualidade. Até recentemente não era sequer sabido se excitações coletivas bosônicas, como os fônons, poderiam apresentar quiralidade. Por outro lado, a quiralidade de fermions é um assunto que já foi profundamente estudado no contexto dos isolantes topológicos. Desta forma, existia uma clara necessidade de preencher este vazio no entendimento da quiralidade das partículas (e quase-partículas) que iniciou o interesse da comunidade de matéria condensada no assunto. 

O primeiro trabalho teórico prevendo a existência de fônons quirais em materiais bi-dimensionais e a sua respectiva observação experimental ocorreu há menos de 5 anos e focaram em modos de movimento circular confinados em um plano. Posteriormente, desde o ano passado, novos experimentais abordaram a existência de fônons que se propagam por sólidos formando hélices e que lembram espiras de corrente de tamanho atômico. Sendo que os fônons quirais possuem momento angular, seu uso apresenta potencial para novos fenômenos como a geração de campos magnéticos internos ao material ou correntes de spin para aplicações caloritrônicas, entre muitos outros. 

Os fônons quirais de terahertz e a conexão com a topologia dos elétrons

Anteriormente, em Phys. Rev. Lett. 128 075901 (2022), os mesmos autores do presente estudo demonstraram que fônons quirais podem ser controlados por campos magnéticos externos. Porém, o momento magnético encontrado em esse e outros artigos foi muito maior do que o esperado. Novas previsões teóricas nos últimos dois anos revelaram que contribuções eletrônicas às propriedades magnéticas dos fônons poderiam ser as responsáveis pelo grande aumento. Como o objetivo de testar este encontro entre os mundos da quiralidade de bosons e a topologia de fermions, a equipe de pesquisadores decidiu produzir e estudar filmes do isolante topológico cristalino Pb(1-x)Sn(x)Te. Este material apresenta uma transição de fase como função da concentração x, o que permitiu caracterizar amostras nas fases trivial e topológica e comparar os resultados. 

A determinação da influência da interação entre quiralidade e topologia no momento magnético de fônons ópticos requereu o uso de espectroscopia de terahertz no domínio do tempo (THz-TDS) resolvida em polarização e em baixas temperaturas e campos magnéticos intensos de até 30 T. 

Os resultados publicados agora na revista Science Advances podem ser resumidos nos seguintes pontos: - foi obtido um alto grau de dicroísmo circular magnético na fase topológica em campos menores do que os necessários para obter o mesmo grau na fase trivial, - o momento magnético é gigante na fase topológica com um aumento de duas ordens de grandeza em comparação com a fase trivial, - o deslocamento diamagnético também aumenta uma ordem de grandeza. Assim, os dados demonstram que as propriedades magnéticas dos fônons quirais são amplamente aumentadas em materiais topológicos. Desta forma, esquemas para a manipulação de fônons com campos magnéticos, que podem aprimorar a condutividade térmica de dispositivos, podem ser mais facilmente implementadas nesta fase da matéria. 

Os materiais para este estudo foram crescidos no INPE. Além das instituições já mencionadas, participaram também diversos grupos teóricos nos Estados Unidos e outros no Japão para a fabricação da instrumentação de altos campos magnéticos. O trabalho recebeu financiamento da FAPESP (Auxílios Regulares 2018/06142-5 e 2023/04245-0) e do CNPq coordenados pelo Prof. Hernandez. Detalhes da instrumentação no IFUSP para estudos de espectroscopia na faixa de terahertz podem ser encontrados em: portal.if.usp.br/terahertz

-> O artigo “Observation of interplay between phonon chirality and electronic band topology” pode ser acessado AQUI.


 

A diversidade de trajetórias e pesquisas de pós-doutorandos negros da USP

A diversidade de trajetórias e pesquisas de pós-doutorandos negros da USP –  Jornal da USPEdital da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento concedeu bolsas de pós-doutorado a pesquisadores negros em diversas áreas de pesquisa; atuações vêm colaborando para uma ciência mais justa e robusta.
Por: Jornal da USP. 
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Os dados do último Anuário Estatístico da USP revelam que, em um universo de mais de 5 mil professores, somente 123 se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. Muito tem se falado sobre os problemas que essa falta de diversidade traz à Universidade: currículos eurocêntricos, referências com as quais os estudantes não conseguem se identificar, casos de racismo, potenciais perguntas de pesquisa que nunca chegam aos laboratórios porque estão distantes das experiências de quem está do lado de dentro. Além da reprodução de uma enorme injustiça histórica contra mais da metade da população brasileira.
*Participação de Max da Silva Ferreira, pós-doutor no grupo de Dosimetria das Radiações e Física Médica do IFUSP.

 

Presidente do CNPq recebe grau de Dr. Honoris Causa pela Universidade de Lisboa

Técnico apadrinha grau Doutor Honoris Causa a Ricardo Galvão, cientista e ‘homem de causas’ do Brasil.
Por: Mundo Lusíada. 
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O Presidente do CNPq, Ricardo Galvão, recebeu na segunda-feira, dia 4, o título de Dr. Honoris Causa da Universidade de Lisboa. A cerimônia aconteceu no Salão Nobre do Instituto Superior Técnico da universidade, na capital portuguesa. Saiba mais...

 

O Brasil deve ser protagonista no combate à crise climática no mundo

Pesquisadores da USP presentes na COP 28 mostraram como o imenso laboratório natural do País e as iniciativas em curso tornam a liderança um desafio que precisa ser assumido.
Por: Jornal da USP. 
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O painel Diálogo científico sobre ação climática e investimento sustentável no Brasil, organizado pela USP, reuniu em Dubai, nos Emirados Árabes, diferentes pontos de vista sobre uma mesma questão: o Brasil tem condições de servir como laboratório para os desafios globais da crise climática, mas ainda precisa conhecer e superar barreiras. Saiba mais...

 

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