IFUSP na Mídia

Mudanças climáticas: o futuro do Brasil

WhatsApp Image 2024-09-27 at 10.05.16País enfrenta a necessidade de adotar medidas imediatas e exemplares para mitigar os danos, proteger seus ecossistemas e liderar a luta global contra as mudanças climáticas. 
Por Ciência & Cultura / SBPC. 
Leia AQUI o original.
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O Brasil já sente os efeitos das mudanças climáticas por meio de eventos extremos, como secas prolongadas, enchentes devastadoras e a intensificação de desastres naturais. Esses fenômenos não apenas ameaçam ecossistemas cruciais, como a Amazônia e o Pantanal, mas também colocam em risco comunidades inteiras, a segurança alimentar e a economia do país. Ignorar a urgência dessas questões trará graves consequências ambientais e socioeconômicas. Isso é o que discute o vídeo especial da nova edição da Ciência & Cultura, que tem como tema “Mudanças climáticas e a transversalidade do conhecimento”Saiba mais...


Foto: Reprodução do site SBPC.

 

Derretimento do Ártico ameaça ecossistemas, que podem entrar em colapso, afirma professor

Foca descansa em bloco de gelo no Oceano Ártico, em Svalbard - Spitsbergen, Noruega.Paulo Artaxo, professor da USP, adverte que o derretimento vai alterar a circulação do oceano, ameaçando a biodiversidade e afetando cadeias alimentares e ecossistemas inteiros.
Por Jornal da USP, replicado no portal Um Só Planeta. Leia AQUI o original.
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Situado em uma das regiões mais frias do mundo, o Ártico possui cerca de 21 milhões de quilômetros quadrados, sendo que desse total 65% é composto pelo Oceano Glacial Ártico. Com as mudanças climáticas, no entanto, a região vem sofrendo alterações significativas – antes do esperado, o Ártico pode ter seu primeiro verão sem gelo. Saiba mais...


Foto: Reprodução de Arterra/Universal Images Group via Getty Images

 

Doutorando IFUSP tem artigo premiado em Congresso Internacional

Com informações de Saulo Alberton e Nilberto Medina (DFN - IFUSP).
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O doutorando Saulo Gabriel Pereira Nascimento Alberton teve sua submissão de artigo agraciada com uma Student Grant para participação da conferência "RADiation Effects on Components and Systems (RADECS 2024)". O evento foi realizado entre 16 e 20 de setembro de 2024 nas Ilhas Canárias, Espanha. O prêmio incluiu a participação no workshop temático "Present and Future of Single Event Effect Testing: Facilities and Methodologies" e em sessões técnicas da conferência. 

O artigo "Studies on the Reliability of Power UMOSFETs in the Terrestrial Radiation Environment" foi destaque da sessão A - "SEE: Mechanisms & Modelling". Alberton contextualiza o trabalho: "Transistores são elementos de circuito fundamentais na eletrônica moderna utilizados diariamente para as mais diversas aplicações. Além de aplicações convencionais, eles são essenciais em sistemas eletrônicos de satélites e sabemos que a radiação do espaço sideral pode causar efeitos destrutivos nesses dispositivos, principalmente devido ao impacto de íons pesados energéticos. Por essa razão, eles são testados e qualificados com o uso de aceleradores de partículas, tal como o acelerador Pelletron 8-UD do IFUSP, antes de comporem a eletrônica embarcada de uma missão espacial. Acontece que tais efeitos destrutivos de radiação também são observados em dispositivos eletrônicos operando no ambiente de radiação terrestre, seja em nível do solo ou em altitudes de vôo, e são atribuídos a nêutrons presentes na atmosfera terrestre. Nêutrons não possuem carga elétrica, mas podem interagir através de reações nucleares com os materiais que constituem os transistores. Nessas condições, são principalmente os produtos dessas reações nucleares que podem resultar nos efeitos destrutivos indesejados. Nesse trabalho, estudamos como os nêutrons atmosféricos induzem efeitos destrutivos em transistores de diferentes tecnologias através de reações nucleares. Através de resultados experimentais e simulações computacionais, foi possível estimar a taxa de ocorrência desses efeitos destrutivos nos transistores estudados sob operação em qualquer localidade na atmosfera terrestre".
 
O estudo contou com a participação de instituições nacionais e internacionais de física e engenharia. Além do Instituto de Física da USP (IFUSP), estiveram envolvidos: o Centro Universitário FEI, o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Comando da Aeronáutica, Università degli Studi di Padova (UNIPD, Itália), Università degli Studi di Cassino e del Lazio Meridionale (UNICAS, Itália), e ISIS Neutron and Muon Source do Rutherford Appleton Laboratory (ISIS-RAL, Reino Unido).
 
Sobre as motivações e o desenvolvimento do trabalho, Saulo reflete: "Embora o problema em questão seja motivado por aplicações de engenharia, a sua natureza requer conhecimentos de física nuclear e física de semicondutores. De maneira mais ampla, a minha tese de doutorado é basicamente dividida em experimentos com íons pesados, com foco em aplicações espaciais, e experimentos com nêutrons, direcionados para aplicações na atmosfera terrestre. No entanto, os experimentos com nêutrons foram uma novidade para mim e trouxeram diversos desafios. Nesse contexto, as primeiras campanhas experimentais foram realizadas no Laboratório de Radiação Ionizante (LRI-IEAv) utilizando nêutrons monoenergéticos. Após compreendermos bem os fenômenos observados nessa condição, submetemos uma proposta de experimento para utilizarmos o instrumento ChipIr da ISIS-RAL, no Reino Unido. O ChipIr é um instrumento de última geração capaz de produzir um feixe de nêutrons cujo espectro em energia é muito similar ao observado na atmosfera terrestre, porém muito mais intenso: uma hora de irradiação nesse equipamento pode equivaler a centenas de anos de exposição no ambiente de radiação terrestre. Esse feixe de nêutrons 'quase-atmosférico' é produzido utilizando-se um acelerador de partículas do tamanho de oito campos de futebol, que é responsável por acelerar inicialmente um feixe primário de prótons a até 84% da velocidade da luz. O feixe primário de prótons é usado para bombardear materiais específicos que, através de reações nucleares, geram o feixe secundário de nêutrons com as propriedades similares às dos nêutrons atmosféricos. Felizmente, a nossa proposta científica foi contemplada e a nossa campanha experimental no ChipIr foi inteiramente custeada pelo projeto RADiation facility Network for the EXploration of effects for indusTry and research (RADNEXT), vinculado ao Programa de Inovação e Pesquisa da União Europeia".
 
A publicação do estudo deve sair nos próximos meses, bem como a defesa da tese de doutorado. Saulo aponta, também, uma possível e interessante continuação dessa linha de pesquisa: investigar o impacto de radiação natural em tecnologias emergentes de estado sólido para informação quântica, tais como qubits supercondutores. À guisa de agradecimento, o doutorando recorda o apoio dos colaboradores, em especial o orientador Nilberto Medina (IFUSP), pelas valiosas discussões, e também o Dr. Saulo Finco (CTI Renato Archer), pelo esforço em providenciar apoio que viabilizou sua participação na conferência. CAPES, CNPq e IFUSP também apoiaram sua ida. O prêmio recebido no evento foi um dos seis direcionados a estudantes de pós-graduação, oferecidos pela associação RADECS (RADiation Effects on Components and Systems) e pelo projeto HEARTS (High-Energy Accelerators for Radiation Testing and Shielding).
 
 

Países tropicais serão os mais afetados pela mudanças climáticas

As cidades estão atrasadas na prevenção e adaptação às mudanças climáticas, afirma físico e climatologista da USP: “O tema sequer está sendo abordado na campanha eleitoral”
Por: Revista Gama. 
Acesse AQUI o original.
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O meio ambiente vem dando sinais bastante concretos e, muitas vezes, trágicos, de que o planeta não vai nada bem. Secas, enchentes, deslizamentos, calor excessivo. Se você está assustado, é ainda mais angustiante perceber que os cientistas também estão: “É provado pela ciência que esses eventos climáticos extremos, que a gente só esperava para 2040 ou 2050, estão ocorrendo com muito maior frequência e intensidade em 2024”, diz a Gama o físico e climatologista Paulo Artaxo, que é professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Usp) e membro do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU.

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*Imagem: Adaptado de iIlustração de Isabela Durão

 

IDH da educação no continente americano

https://i0.wp.com/jornal.usp.br/wp-content/uploads/2019/05/20190531_01_otaviano-helene.jpg?resize=420%2C420&ssl=1Artigo do pesquisador Otaviano Helene, colunista do Jornal da USP.
Em Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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O Índice de Desenvolvimento Humano, um indicador divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é calculado como uma média de três fatores usualmente considerados como relacionados ao desenvolvimento de um país: um indicador de saúde, calculado com base na expectativa de vida ao nascer; um indicador de renda, baseado no PIB per capita; e um indicador educacional.

[...] Entre todos os países do mundo, a componente do IDH educacional varia entre cerca de 0,3, típica de alguns países da região do Sahel, a cerca de 0,95, típica dos países mais avançados da Europa. Um valor próximo a 0,3 indica que a população adulta tem uma escolaridade média entre quatro e cinco anos, e os jovens estão deixando a escola após frequentá-la (não necessariamente sendo aprovados) por cinco ou seis anos. Países com tais valores do IDH educacional podem ter taxas de analfabetismo superiores a 50% entre os jovens e 80% entre os adultos. Nos países mais avançados, com IDH educacional próximo de 0,9, os jovens ficam nas escolas por mais do que 16 anos, em média, e os adultos têm uma escolaridade, também média, de 13 ou 14 anos.

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Artigo | High-performance infrared photodetector based on InAs/GaAs submonolayer quantum dots grown at high temperature with a (2×4) surface reconstruction

Go to journal home page - Sensors and Actuators A: PhysicalDos autores A. Alzeidan, T.F. Cantalice, K.E. Sautter, K.D. Vallejo, P.J. Simmonds e A.A. Quivy. 
Em Sensors and Actuators A: Physical, vol. 374, ago 2024. 
Com comentários do Prof. Alain Quivy.
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Todos os corpos emitem espontaneamente algum tipo de radiação eletromagnética cuja intensidade e comprimento de onda dependem da sua temperatura. O fenômeno pode ser observado no dia-a-dia quando um corpo é aquecido acima de 550 °C, tornando-se incandescente e emitindo uma radiação avermelhada. Porém, na maioria dos casos, quando as temperaturas são inferiores, a radiação emitida está restrita à região do infravermelho, invisível ao olho humano. Portanto, desenvolver detectores de radiação infravermelha é extremamente importante quando se deseja medir esta radiação para poder estimar a temperatura de objetos de maneira rápida e sem qualquer contato físico. Este tipo de detector pode ser usado em câmeras e fornecer imagens térmicas muito úteis para a indústria, astronomia, saúde, defesa, meio ambiente, engenharia, trânsito, segurança, etc.

Neste trabalho, usamos nanoestruturas de um novo tipo, chamadas pontos quânticos de submonocamada, e otimizamos suas condições de produção para que pudéssemos fabricar detectores com alta sensibilidade.  As fases de otimização, processamento e teste dos dispositivos foram realizadas no Laboratório de Novos Materiais Semicondutores (LNMS) do IFUSP, mas a amostra final foi produzida por um grupo americano (do Prof. Simmonds) com quem colaboramos há vários anos nesta área, pois possui um sistema de epitaxia mais moderno. Esse tipo de colaboração é muito importante, pois toda a pesquisa é desenvolvida no Brasil, principalmente por estudantes de pós-graduação, e o laboratório americano garante que os resultados finais sejam de boa qualidade e possam ser publicados em revista científica de bom nível.
 
-> Acesse o artigo “High-performance infrared photodetector based on InAs/GaAs submonolayer quantum dots grown at high temperature with a (2×4) surface reconstruction"

 

A camada de ozônio pode se recuperar até 2060

Desenho mostrando um termômetro registrando alta temperatura ao lado de um globo terrestre em cujo topo podem ser vistas chamas. A imagem também mostra um homem com os braços levantados em direção a um ponto de exclamaçãoPaulo Artaxo avalia que, para isso, é necessária uma força-tarefa pelo fim do uso de combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento
Por Jornal da USP  Radio USP.
Acesse AQUI o original
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O aquecimento global e o derretimento de geleiras são os principais motivos da elevação do nível dos oceanos, que vêm subindo em média de 2.4 ml ao ano. O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, especialista em mudanças climáticas e impactos ambientais, explica que isso vem ocorrendo por causa do aumento da temperatura global e do derretimento das geleiras do Himalaia e dos Andes. Portanto, essa elevação do nível do oceano não tem ligação direta com o buraco que atinge a camada de ozônio. Saiba mais...

Foto: Vectorjuice/Freepik

Artigo | Discutindo a Natureza da Divulgação Científica a Partir do Conceito de Ideologia

Dos autores Sofia G. Basilio e Ivã Gurgel.
Em Caderno Brasileiro De Ensino De Física v. 41 n. 1 (2024).

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Dentro do processo de produção de um material de divulgação científica, diversas mensagens são transmitidas implicitamente, como “o que é fazer ciência” e como essa atividade se dá de maneira “neutra”. Contudo, ao analisarmos mais a fundo esse processo, percebemos que a divulgação científica é muito mais do que uma “simplificação” dos conhecimentos científicos: ela se configura em um novo discurso, produzido em um determinado período histórico e cultural por agentes inseridos nesse contexto. Dito isso, o objetivo do presente artigo será compreender a natureza da divulgação científica e conectá-la ao conceito de ideologia, utilizando uma abordagem materialista histórica. A partir dessa ótica percebemos as potencialidades de tal material, seja para sustentar uma ideologia hegemônica, seja para desenvolver utopias a partir de novos olhares e novos jeitos de se viver.

-> Acesse o artigo “Discutindo a Natureza da Divulgação Científica a Partir do Conceito de Ideologia"

 

USP oferece material de apoio para participantes da Olimpíada Brasileira de Física

Aluno explica exercícios de física na lousa e ao lado há duas telas passando vídeos do Youtube com outros professoresProjeto de extensão do Instituto de Física da USP preparou vídeos com resoluções detalhadas de exercícios das provas da segunda fase da Olimpíada. 
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o original.

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O projeto do IF tem como objetivo estabelecer um canal de comunicação entre escolas e professores de física das escolas públicas (principalmente do estado de São Paulo) com o próprio instituto, por meio da disponibilização de material de estudo corretamente elaborado e adequadamente apresentado, a fim de incentivar uma maior participação na OBFEP. Os vídeos são realizados por graduandos de licenciatura do IF, e além de servirem de apoio aos estudantes que participam da OBFEP e aos professores que os orientam, também são uma resposta a uma frequente demanda de diversos professores de escolas públicas. Saiba mais...

“Caiu a ficha”: professor da USP apresenta a crise climática aos chefes dos Três Poderes

Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, participou de reuniões em Brasília para discutir a resposta do País às mudanças climáticas. O Brasil precisa reduzir emissões e se preparar para eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos, alertou ele.
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o original.

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O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, deu a aula mais importante da sua vida nesta semana. Ele foi o único cientista convidado a participar de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (17), no Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir o enfrentamento da crise climática no Brasil. Além de Lula, estavam presentes na sala os presidentes das duas casas do Congresso Nacional (Rodrigo Pacheco e Arthur Lira) e do Supremo Tribunal Federal (Luís Roberto Barroso), além do procurador-geral da República (Paulo Gonet), vários ministros de Estado e outras autoridades do mais alto escalão da política nacional.

Isso nunca tinha acontecido, de um cientista ser convocado pelo presidente para uma reunião com os Três Poderes da República. Então, isso é muito bom; é o governo se abrindo para ouvir a ciência”, relatou Artaxo ao Jornal da USP, no dia seguinte ao da reunião. Saiba mais...


Foto: Ricardo Stuckert/PR – CC BY-ND 2.0
 

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