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Pesquisadoras rompem barreiras e conquistam lugar na ciência

Pesquisadoras rompem barreiras e conquistam um lugar na ciência brasileira

Conheça a história de seis mulheres que dedicam suas vidas à produção científica e ao desenvolvimento tecnológico do País

Quando criança, Ana tinha o hábito de abrir as coisas para ver o que havia dentro. Bianca sempre foi fascinada pelas descobertas científicas. Daniela coletava flores com a prima e fazia perfume usando água e álcool de cozinha para extrair a essência e o corante das plantas. Juliana adorava as aulas de laboratório do ensino fundamental e as feiras de ciências. Liu Lin descobriu que a matemática, a biologia e a física formam o “seu” universo. O papel social da ciência foi o que despertou o interesse de Heloísa para ingressar no meio científico. O que esses nomes têm em comum?

Cada uma dessas mulheres rompeu barreiras e construiu uma trajetória de sucesso em ambientes dominados pelos homens, conquistando um lugar na ciência brasileira. Hoje, elas fazem história nos institutos de pesquisa vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A pequena Ana, que tinha curiosidade em saber o que existia dentro das coisas, hoje coordena uma das estações experimentais do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNLS/CNPEM/MCTI) para o megaprojeto Sirius. A curiosidade de Ana a colocou junto com os cientistas que aceleram as partículas que compõem os átomos a velocidades próximas a da luz para ver o que tem dentro. Formada em física pela Universidade de São Paulo, trabalha no CNPEM desde 2006.

“Minha função é pensar e planejar uma das estações experimentais do Sirius. Essa construção é uma coisa nova pra mim. Faço parte do grupo de pesquisadores que está planejando essa máquina. Estou bastante animada”, conta a coordenadora Ana Zeri. “Desde muito cedo eu sempre quis descobrir as coisas. Essa busca pelo conhecimento é um superpoder da raça humana. Temos que saber cada vez mais sobre o que nos cerca para melhorar a nossa vida”, acrescenta.

O caminho trilhado por Ana foi o mesmo escolhido, há trinta anos, pela pesquisadora Liu Lin. Nascida na China, imigrou para o Brasil com três anos. Participou do grupo de cientistas que se uniu para a construção da primeira fonte de luz síncrotron brasileira (e até hoje a única da América Latina), em 1985. Lin é uma das principais responsáveis pelos cálculos que resultaram em um dos primeiros aceleradores de elétrons de quarta geração do mundo: o Sirius.

“Desde o início achei bastante interessante os problemas propostos e acabei vindo parar no LNLS. Comecei meu trabalho aqui antes mesmo do laboratório ser efetivamente criado. Fiz parte da equipe que elaborou o primeiro projeto de luz síncrotron. Naquela época ninguém sabia como construir uma fonte de luz como essa. Tivemos que aprender tudo a partir do zero e aprendemos fazendo. Esse aprendizado do primeiro síncrotron foi fundamental pra gente fazer o Sirius.”

O fascínio de Bianca pelos avanços e descobertas da ciência a levou a fazer carreira no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCTI). Nesta quarta-feira (9), ela completa 29 anos de trabalho no Ibict. “Comecei minha carreira no Ibict quando tinha apenas 22 anos. A ciência realmente me interessou quando entrei aqui, e me dei conta de quanta informação científica era produzida e da necessidade de esta informação ser organizada e difundida”, comenta.

Hoje, Bianca Amaro é responsável pelo desenvolvimento de mais de 70 repositórios institucionais e redes regionais. “Coordeno os projetos de acesso aberto à informação científica do Ibict, como a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), o Diretório de Políticas de Acesso Aberto de Revistas Científicas Brasileiras (Diadorim), o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), entre outros”, enumera.

No ano passado, ela foi agraciada com o prêmio Electronic Publishing Trust for Development (EPT). “É o reconhecimento internacional do trabalho que desenvolvemos no Ibict em prol do acesso aberto à informação científica há mais de uma década. Esse trabalho inclui a criação do oasisbr, que contém mais de um milhão de documentos brasileiros disponíveis para o seu download em texto completo.”

Formada em biologia, Daniela Trivella, a garotinha que fazia perfumes usando água e álcool de cozinha, hoje é pesquisadora do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio/CNPEM/MCTI). Os experimentos para transformar plantas em perfumes deram lugar às pesquisas para descoberta de novos fármacos. “Meu trabalho gira em torno de uma plataforma para a descoberta de novos fármacos, que vai desde a confecção de bibliotecas químicas e identificação de alvos farmacológicos, passando por diversas etapas, até a otimização de moléculas com características adequadas para produzir um fármaco”, conta.

Desde setembro, Daniela está na Universidade de Nottingham, na Inglaterra, pelo Projeto Transtar, financiado pela Capes e com a participação do LNBio. “O projeto visa formar recursos humanos altamente qualificados para desenvolver programas de descoberta de fármacos no Brasil. Abrange tanto os aspectos técnicos e científicos, como também aspectos gerenciais, essenciais para que se tenha sucesso neste complexo processo que é a obtenção de um novo fármaco”, explica.

Bacharel e doutora em Química pela Universidade Estadual de Campinas, Juliana da Silva Bernardes, a menina que adorava o laboratório da escola, trabalha há três anos como pesquisadora no Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano).

“Venho desenvolvendo pesquisa sobre produção e aplicação de nanomateriais de celulose. Esse é um assunto estratégico para o Brasil, considerando as grandes quantidades de biomassa e resíduos agroindustriais que são produzidos anualmente. Além disso, vem aumentando progressivamente a demanda mundial por produtos preparados sob um enfoque sustentável, que utilizam materiais de partida e tecnologias de transformação que reduzam o impacto ambiental e minimizam ou eliminam a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente”, diz.

Hoje, Juliana divide a rotina no laboratório com a maternidade. “Desde maio de 2014, vivencio a maravilhosa experiência de ser mãe, tentando conciliar uma tarefa que exige dedicação absoluta com um desprendimento ainda maior.”

Muito a fazer

A experiência dessas pesquisadoras revela o aumento da participação feminina na produção científica brasileira, mas ainda há muito a ser alcançado. Segundo levantamento do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), desde 2004, as mulheres são metade dos doutores titulados no Brasil. O percentual não reflete, no entanto, a participação delas nos laboratórios e institutos de pesquisa. Para Bianca, do Ibict, também falta visibilidade.

“Há milhares de mulheres pelo mundo que desenvolvem trabalhos científicos essenciais para a humanidade e que não têm a mesma visibilidade alcançada pelos homens”, lamenta Bianca Amaro.

“É visível nos laboratórios, universidades e centros de pesquisa a presença cada vez maior das mulheres. No entanto, é pouco expressiva a presença feminina em cargos de liderança, o que de certa forma prejudica o desenvolvimento do sistema, que deixa de contar com um recurso humano qualificado que possui condutas, valores e ações diferenciados”, acrescenta Juliana da Silva, do LNNano.

A historiadora Heloísa Bertol é um exemplo de mulher que chegou ao topo da hierarquia. Há três anos à frente do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), ela explica que há uma imagem construída sobre a mulher que atravessa diversas áreas. “Passa pelo educacional, familiar e religioso e define papéis diferentes para os sexos. Isso acaba afetando o campo profissional”, diz ela, que, ao lado da diretora do Ibict, Cecília Leite, são as únicas mulheres a comandar um instituto vinculado ao MCTI.

“As mulheres que conseguiram superar esses preconceitos trabalham normalmente. Cabe a nós, enquanto cientistas sociais, mostrar que o preconceito existe e tem que ser superado. A gente enfrenta, e o masculino ainda não está acostumado a ver a mulher como igual”, afirma Heloísa.

Para combater a desigualdade entre homens e mulheres no ambiente de pesquisa e ampliar a participação feminina na produção científica e tecnológica do Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, lançou nesta segunda-feira (7) o programa Mulheres na Ciência. “Para nós, reduzir as diferenças é fundamental”, garante o ministro.

Fonte: MCTI e Jornal da Ciência (SBPC)

Manifestação da Congregação do IF sobre o BNCC

"Manifestação da Congregação do IF sobre o BNCC"

"A ciência é feita de fatos, assim como uma casa é feita de pedras; mas um mero acúmulo de fatos não constitui uma ciência, assim como uma pilha de pedras não é uma casa". (Henri Poincaré, La Science et l'Hypothèse, 1902)

A Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, reunida em sua 512a sessão ordinária, discutiu o documento divulgado pelo MEC para o estabelecimento de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação básica. Em assunto de tal importância e complexidade, diversas observações, ponderações e visões foram apresentadas. Ao mesmo tempo em que louvamos a importante iniciativa de formulação de um documento dessa natureza, para o enfrentamento educacional dos problemas do país, manifestamos várias preocupações em relação a seu formato atual.

Diversos problemas foram apontados. Dentre os de natureza mais geral, destacam-se o excesso de objetivos, por vezes contraditórios, e a falta de uma estrutura de progressão, impedindo uma sinalização clara das competências desejadas ao final de cada nível de escolaridade. Além disso, percebe-se uma falta de sintonia com a situação atual do ensino médio no Brasil, no que se refere ao excesso de disciplinas, persistindo indefinições quanto ao tempo e à ênfase a serem dedicados à formação científica.

No que diz respeito, mais especificamente, à nossa área, ou seja, em relação à componente curricular Física, a proposta é extensa, desarticulada e apresenta problemas conceituais relevantes, tanto no ensino médio como no fundamental. A abordagem da física na proposta da BNCC concentra-se na apresentação de fatos, ao invés de apresentar a construção das leis físicas conhecidas. Por exemplo, o estudo da mecânica inicia-se pela apresentação da conservação de energia e quantidade de movimento linear, não deixando claros os critérios dessa escolha, ou quais razões de começar com esses princípios, sem que os conceitos a que se referem tenham sido apresentados. Outra necessidade é a de diferenciar claramente modelos com base científica de outros tipos de modelos não científicos, para que não se incorra na ideia errônea de que são modelos equivalentes, como é o caso da apresentação de "modelos alternativos" para a origem do Universo.

É, portanto, entendimento dessa Congregação que o documento requer uma reformulação profunda e não meramente pontual. Nossa sugestão urgente é de que o cronograma de estabelecimento da BNCC seja alterado, permitindo o tempo e amadurecimento necessários a um empreendimento dessa envergadura. Seguindo o exemplo bem sucedido de outros países, sugerimos que a elaboração seja feita em ciclos de ensino, iniciando pelo Ensino Fundamental I e, de preferência, por áreas do conhecimento. Além disso, dentro de um cronograma mais longo e estabelecidos alguns parâmetros iniciais, sugerimos que a proposta para o Ensino de Física seja discutida, desenvolvida e redesenhada com uma participação mais ampla e significativa das universidades, sociedades científicas e academias de ciências.

(A apreciação do documento e manifestação dos membros ocorreram na 512ª Sessão Ordinária da Congregação, no dia 25.02.16.) 

Oportunidade: intercâmbio para alunos de graduação

Senhores(as) alunos(as),

Quem possa interessar.

A Pedido da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, divulgamos a mensagem mencionada abaixo.

Comissão de Pesquisa do IFUSP
____________________________________________________________

Anunciamos o lançamento do Edital 504/2016 para oferecimento de 04 (quatro) vagas de intercâmbio com bolsa, para alunos de graduação com excelente desempenho, nos seguintes parceiros estratégicos:

1) King´s College London

2) University of Toronto

3) Freie Universität Berlin

4) Humboldt Universität Zu Berlin

As inscrições encerram-se no dia 10 de março de 2016.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 504/2016, acessível na área pública do Sistema Mundus no link https://uspdigital.usp.br/mundus/editalintercambiopublicoListar?nivpbcavo=G&codmnu=2070 

(Não é necessário fazer o login no sistema para consultar os editais e se inscrever).

Ref. 1/1: http://www.if.usp.br/pub/temp/Convenios_USP__1_Chamada__Parcerias_Estrategicas.pdf

Campanha da USP incentiva o empoderamento feminino

Campanha da USP, que começa no Dia Internacional da Mulher, incentiva o empoderamento feminino através de cartazes e folhetos

Elas sempre podem. É esse o mote da campanha organizada pelo Escritório USP Mulheres, que busca empoderar as mulheres e defender a igualdade de gênero. Outdoors, cartazes e folhetos serão distribuídos pelos campi da Universidade, a partir deste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, contendo diferentes frases que desconstroem estigmas femininos. A campanha foi escolhida em dezembro de 2015, quando nove equipes formadas por alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, sob a coordenação do professor Heliodoro Teixeira Bastos Filho, apresentaram suas propostas aos dirigentes da Universidade e representantes do Programa ONU Mulheres Brasil.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Para isso, a campanha “Elas Sempre Podem” aponta e desmente pensamentos marcados pelo machismo que predominam hoje relacionados a questões de chefia, de carreira, de vestimenta apropriada e de horários certos para sair, destacando que as mulheres não devem lutar pela igualdade sozinhas. “Além do empoderamento, queremos passar a ideia de que os homens devem apoiá-las. Nossa posição [do Escritório USP Mulheres] é trazer os homens para o nosso lado e torná-los o mais feministas possível”, diz Eva Blay, coordenadora do projeto e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Quanto à relação entre os coletivos feministas e o novo projeto, Vera Soares, assistente do Escritório, garante: “Vamos procurar estabelecer diálogos, conhecer o que essas mulheres estão reivindicando, trocar ideias e fortalecê-las no que for possível. A atuação delas neste ano, no início das aulas, foi fundamental, principalmente na recepção aos calouros”. Neste ano, o Projeto USP Mulheres ainda vai realizar uma pesquisa com professores, funcionários e alunos sobre a violência dentro da Universidade. A pesquisa tem como objetivo mapear a situação da USP antes e depois da campanha e analisar o seu impacto.

Eva Blay | Foto: Ernani Coimbra
Eva Blay | Foto: Ernani Coimbra

Eva Blay, que é um dos principais nomes do feminismo brasileiro – fundou o Nemge (Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero), foi a primeira presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de Paulo (1983-85) e publicou livros e artigos sobre a participação política da mulher, a violência contra a mulher, o feminismo e masculinidades – também chama a atenção para a passeata que a Rede Não Cala, composta por cerca de 200 professoras e pesquisadoras da USP, realiza nesta terça, para entregar ao reitor Marco Antonio Zago uma petição contra a violência sexual e de gênero dentro da Universidade. Ela aponta a campanha “Elas Sempre Podem” como um passo inicial para combater essa violência e chamar a atenção do máximo de pessoas possível: “A ação tem que ser conjunta; quanto mais somarmos, melhor”.

A campanha do Programa USP Mulheres acontece a partir desta terça, dia 8 de março, com cartazes, outdoors e folhetos distribuídos pelos campi da Universidade.

A criação do Escritório USP Mulheres

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A USP é uma das dez universidades mundiais escolhidas  para fazer parte do movimento solidário ElesPorElas (HeForShe), da ONU Mulheres – instituição criada pelas Nações Unidas para o desenvolvimento de projetos na área de igualdade de gêneros e empoderamento feminino. O projeto faz parte do programa Impacto 10x10x10, lançado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em janeiro de 2015, reunindo líderes mundiais, dos setores público e privado e da academia. Os critérios de seleção das universidades são baseados em sua reputação ética, excelência no serviço público, relevância e alcance global e a boa vontade em usar sua influência para comandar e inspirar mudanças no ensino superior – além da USP, participam Georgetown University, University of Hong Kong, University of Leicester, Nagoya University, Oxford University, Sciences Po, Stony Brook University (The State University of New York), University of Waterloo e University of the Witwatersrand.

A parceria com a USP, a única universidade latino-americana, surgiu em junho do ano passado, gerando a criação do Programa USP Mulheres, que agora conta com um escritório dentro do campus da Cidade Universitária, em São Paulo. Segundo Eva Blay, em artigo publicado no Jornal da USP, o Escritório USP Mulher, vai se esforçar para implantar programas que balizem valores igualitários e os decorrentes comportamentos. “As portas do Escritório estarão abertas para construir uma nova ética de solidariedade, igualdade e paz.”

Paula Lepinski / Jornal da USP

Workshops Web of Science

Prezado(a) Pesquisador(a),
 
Informamos sobre o workshop Web of Science. Saiba mais sobre estratégias de busca, índice h, fator de impacto, autores, citações e organização de informações participando do Workshop gratuito e abertos promovidos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBiUSP).
 
== PROGRAMAÇÃO ==
  
•        Web of Science (WoS) -  base multidisciplinar que congrega artigos de conceituadas revistas científicas publicadas no mundo, além de trabalhos de eventos. 
•        Journal Citation Reports (JCR) - reúne informações sobre o fator de impacto e ranking das revistas em todas as áreas de conhecimento, de grande utilidade para seleção de periódicos para publicação. 
•        Essencial Science Indicators - ferramenta analítica de indicadores científicos básicos que mede o desempenho científico e rastreia tendências da ciência, inspecionando e classificando cientistas, instituições (universidades, corporações, laboratórios de pesquisa governamentais), países e periódicos em 22 campos específicos de pesquisa.
•        End Note Web - ferramenta de gestão e organização de referências e citações, 
que facilita a redação de textos. 

== AGENDA DE WORKSHOPS - MARÇO 2016 ==
  
14 DE MARÇO
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH - USP
Data: 14 de março de 2016 
Horário: 14h -17h
Local: 
 Sala 107, 1º andar do Prédio de Letras 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - Cid. Universitária  

05508-010 - São Paulo - SP
Ministrante: Sra. Deborah Dias (Thomson Reuters)
Link para inscrições: http://bit.ly/WoS_JCR_FFLCH_2016

21 DE MARÇO
Faculdade de Saúde Pública - FSP - USP
Data: 21 de março de 2016
Horário: 9h -12h
Local: Sala de Informática 
Faculdade de Saúde Pública da USP
Av. Doutor Arnaldo 715 • 01246-904 São Paulo SP 
Ministrante: Sra. Deborah Dias (Thomson Reuters)
Link para inscrições: http://bit.ly/WoS_JCR_FSP_2016
OBS. O treinamento de uso do EndNote Web será realizado em data oportuna.

BIBLIOTECA IFUSP

Portal de Periódicos da CAPES tem novo aplicativo

A plataforma móvel do Portal de Periódicos, biblioteca virtual da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, que pode ser acessada por celulares e tablets desde 2014, ganhou uma nova versão, mais moderna e com mais opções de interação para a comunidade acadêmica.


332016 materia aplicativo periodicos


Entre as novidades, estão a integração com a Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) e a possibilidade de criar uma biblioteca offline. Há ainda uma área para destaque do conteúdo de interesse e a implantação do sistema de push, com notificações feitas ao usuário. Ainda em fase de desenvolvimento, estão o serviço de edição de trabalhos de pesquisa dentro da própria plataforma e a opção de criação de grupos de interação entre pesquisadores.

Desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o aplicativo permite realizar buscas rápidas por assunto, a mais de 38 mil periódicos, 12 bases de patentes, 130 bases referenciais, mais 120 mil e-books, enciclopédias, dicionários, teses, dissertações, bases de dados estatísticos normas técnicas e redes de e-prints.

Segundo o gerente de Projetos da RNP, Cláudio Fabrício da Silva, a ideia é que a plataforma se destaque ainda mais como uma importante ferramenta para compartilhar conhecimento e aproximar estudantes e pesquisadores. “Um professor poderá criar um grupo de estudo para que os alunos possam participar e trocar informações. Não existe esse tipo de mídia na comunidade acadêmica. Mesmo nas redes sociais existentes, não há potencial de compartilhamento de conteúdo de interesse científico como a plataforma proporciona”, ressalta.

Desde 2014, já foram contabilizados mais de 25 mil downloads dos aplicativos para as plataformas móveis (iOS, Android e Windows Mobile), atualmente um terço dos acessos do portal é realizado por plataforma móveis. O acesso também pode ser feito por outros sistemas operacionais e todos são integrados com a CAFe. Em 2015, o Portal de Periódicos teve mais de 100 milhões de visitas, contabilizando o acessos a bases referenciais e downloads de textos completos.

Com informações da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

Fonte: CAPES

3 chamadas da FAPESP encerram as inscrições em março

Prazos de três chamadas de propostas encerram na segunda quinzena de março

07 de março de 2016

Agência FAPESP – Três chamadas de propostas de pesquisa lançadas pela FAPESP terão seus prazos de submissão encerrados na segunda quinzena do mês de março.

Os interessados têm até o dia 18 para submeter projetos à chamada com a Sociedade Japonesa de Promoção da Ciência (JSPS); até o dia 21 para participar da segunda chamada do Programa FAPESP de Pesquisa em eScience; e até o dia 31 para enviar pré-propostas ao BIOTA Educação, uma iniciativa do Programa FAPESP de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA).

A chamada anunciada com a JSPS visa apoiar a realização de workshops conjuntos a fim de promover a colaboração entre pesquisadores do Japão e do Estado de São Paulo.

Dois workshops serão selecionados, com duração de três dias consecutivos e em qualquer área do conhecimento, a serem realizados no Japão ou no Estado de São Paulo. FAPESP e JSPS contribuirão, cada uma, com o equivalente a US$ 80,000 (em reais e ienes) por workshop.

Cada proposta deve ter um coordenador do lado japonês e um coordenador do Estado de São Paulo. O coordenador de São Paulo deve ocupar posição de tempo integral ou equivalente como pesquisador em uma instituição de Ensino Superior e/ou de pesquisa no Estado e deve satisfazer os critérios de elegibilidade do Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.

O coordenador no Japão deve ocupar posição de tempo integral ou equivalente como pesquisador em uma universidade ou instituição de pesquisa que seja elegível a receber Grants-in-Aid for Scientific Research (Kakenhi).

A chamada de propostas está publicada (em inglês) em www.fapesp.br/call/jsps/2016.

Já a chamada do Programa FAPESP de Pesquisa em eScience tem o objetivo de explorar como avanços de pesquisa em Computação podem ajudar a vencer desafios científicos e tecnológicos em outros domínios, e vice-versa.

A chamada está aberta a pesquisadores associados a instituições de Ensino Superior ou de pesquisa no Estado de São Paulo.

Os tópicos relevantes são:

– Algoritmos, modelos e interfaces humano-computador em eScience, incluindo: Modelos matemáticos; Ciência de dados; Planejamento de dados e ciberinfraestrutura para os programas BIOTA, BIOEN e Mudanças Climáticas Globais, da FAPESP; Processamento de sinais; Repositórios digitais e gerenciamento de dados; e Abordagens em escalas extremas.

– Ciberinfraestrutura para apoiar pesquisa em eScience, incluindo: Novos hardwares; Novos usos de ciberinfraestrutura;Software, serviços, protocolos e ferramentas de pesquisa.

– Áreas de aplicação de eScience, incluindo: Ciências Agrárias; Ciências Sociais, Artes e Ciências Humanas; Engenharias e Ciências Exatas; Bioinformática, Biologia e Saúde; Ciências climáticas e da Terra; Práticas e educação em eScience.

Entretanto, a chamada não está restrita a esses tópicos e temas adicionais que se encaixem nas áreas da eScience são bem-vindos.

O total de recursos disponível é de R$ 4 milhões e a chamada de propostas está publicada em www.fapesp.br/escience/call2015.

A chamada BIOTA-FAPESP: Educação objetiva apoiar projetos de estudos e pesquisas relacionados aos diferentes níveis e modalidades da educação e da comunicação, de forma articulada aos interesses do programa.

Além do avanço do conhecimento fundamental e aplicado sobre a caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade do Estado de São Paulo, o programa contribui significativamente para a formação de recursos humanos altamente qualificados em pesquisa e desenvolvimento nessas áreas.

Nesse sentido, o foco da chamada de propostas inclui:

– Pesquisa sobre implicações da multiplicidade de sentidos do termo biodiversidade no campo da educação para a formação do cidadão;

– Pesquisa sobre a relação entre a mudança de paradigma na pesquisa em biodiversidade e as potencialidades para alterações na biologia escolar e nos processos de ensino e aprendizagem;

– Pesquisa sobre a função científica e histórica dos processos, métodos e teorias de produção de conhecimento em taxonomia e sistemática e suas ressignificações/apropriações/conexões para educação;

– Pesquisa sobre as implicações sociais, éticas e culturais das exposições e demais artefatos de comunicação científica e funcionamento de museus e as mídias que tematizam biodiversidade;

– Pesquisa articulada às ações educativas em museus e demais espaços de comunicação científica, na temática da biodiversidade.

– Pesquisa que resulte em material didático sobre biodiversidade adequado para os ensinos Fundamental e Médio.

As propostas podem ser apresentadas nas linhas de fomento Auxílio à Pesquisa – Regular, Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático ou Programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes.

A chamada de propostas está publicada em www.fapesp.br/9823

Fonte: Agência FAPESP

6ª chamada da FUVEST

Sexta chamada da Fuvest convoca 396 candidatos

sexta chamada de candidatos para cursos da USP, divulgada nesta sexta-feira (4) no site da Fuvest, tem 396 nomes distribuídos em 112 cursos. O convocado deve fazer matrícula presencial no dia 7 de março (segunda-feira) na seção de alunos da unidade que oferece o curso escolhido. No ano passado a sexta lista tinha 459 candidatos distribuídos em 122 cursos.

segunda etapa do processo de Reescolha da USP, que ocorrerá nos dias 09 e 10 de março,  gerará a sétima lista, que será publicada no dia 14 deste mês.

Texto de autoria do Prof. José Coelho Sobrinho (Coordenador de Comunicação da Fuvest)

 

Programação do Dia do Bibliotecário 2016

DIA DO BIBLIOTECÁRIO 2016: BIBLIOTECAS COMO PARCEIRAS NA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA

Data: 18 de março de 2016
Horário: 8h45 às 12h30
Local:  Auditório Safra da Biblioteca da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis) da USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 - Butantã, São Paulo - SP, 05508-010

As inscrições para o evento serão realizadas exclusivamente de forma eletrônica pelo link:

https://www.doity.com.br/diadobibliotecario2016

Temática: O Dia do Bibliotecário esse ano na USP tratará da temática das Bibliotecas como parceiras na Publicação Científica. Para fomentar a discussão foram convidados importantes membros da comunidade científica nacional e internacional. Temas como ética, gestão editorial e serviços de publicação em bibliotecas serão apresentados do ponto de vista prático. Além disso, o DT/SIBi apresentará os resultados do questionário sobre "Serviços de Publicação nas Bibliotecas da USP" o qual mapeou as ações empreendidas pelas bibliotecas como parceiras das publicações científicas. Além disso, será lançado durante o evento o "Portal de Livros Abertos da USP", uma iniciativa que visa criar um espaço para a comunidade científica da USP depositar livros publicados em Acesso Aberto.

Programação:

09h00 - Abertura - Dra. Maria Fazanelli Crestana (Chefe Técnica do SIBiUSP)
09h10 - Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP - Célia Regina de Oliveira Rosa (Coordenadora do Portal de Livros Abertos da USP)
09h30 - Ética na Publicação Científica - Profa. Dra. Silvia Regina Galetti Queiróz (Instituto Biológico)
10h10 - O papel da Biblioteca em uma revista de impacto internacional - Profa. Dra. Emiko Yoshikawa Egry (Revista da Escola de Enfermagem da USP)
10h50 - Como montar e gerenciar um escritório de publicação científica - Kavita Kirankumar Patel-Rolim (Clinics)
11h30 - Serviços de Publicação em Bibliotecas da USP - André Serradas (Coordenador do Portal de Revistas USP)
12h10 - Library as a Publishing - Sarah Lippincott (Library Publishing Coalition / Educopia)
12h30 - Encerramento

Contamos com a participação de todos!

Departamento Técnico - SIBiUSP
www.bibliotecas.usp.br
atendimento@sibi.usp.br

Seminários exploram os fenômenos físicos das práticas esportivas

Em clima de Olimpíadas, seminários exploram os fenômenos físicos das práticas esportivas

Publicado em CiênciasEsporteUSP Online Destaque por Bianka Vieira em 2 de março de 2016


Se para alguns é difícil acreditar que um ser humano seja capaz de percorrer 100 metros em 9,58 segundos, a Física e suas leis desvendam, detalhe por detalhe, esse mistério. Em seu primeiro seminário da série A Física e os Esportes, Otaviano Helene, professor do Instituto de Física (IF) da USP, analisou os fenômenos físicos envolvidos em uma corrida de 100 metros rasos. Para isso, utilizou como objeto de estudo a performance do recordista mundial Usain Bolt durante o Campeonato Mundial de Atletismo, na cidade de Berlim.

Inicialmente, A Física e os Esportes é uma atividade cujo intuito é observar a ciência contida nas diferentes atividades esportivas de modo a motivar as pessoas interessadas pelas ciências a apreciarem mais os esportes, e vice-versa.

Em sua exposição, Helene se utiliza de exemplos cotidianos para facilitar a compreensão e o processo de associação de seus ouvintes. No caso do atleta jamaicano, o seminário sugere que, durante a corrida de 2009, ele tenha produzido uma energia total próxima a 10kJ. Esse resultado, apesar de ter sido surpreendentemente gerado em menos de 10 segundos, poderia ter sido produzido por uma pessoa comum ao subir três andares de um prédio pela escada, por exemplo.Tendo em vista também a potência produzida com o esforço, o físico alega que a energia apresentada por Bolt ao final da corrida poderia ser encontrada se consumida uma colher de manteiga.


Usain Bolt, em primeiro plano, recordista mundial dos 100m rasos – Foto: Phil McElhinney / Wikimedia Commons


O professor reforça que o acontecimento das Olimpíadas neste ano pode ser visto como um bom motivo para a promoção da divulgação científica sobre o assunto. “É uma gota d’água, não é uma coisa que vai revolucionar a divulgação científica. Mas se olhamos o que está acontecendo em uma atividade física de um ponto de vista mais científico, acaba sendo também um pretexto para olhar o esporte de um jeito diferente e fazer observações mais interessantes”, conclui.

Para Otaviano Helene, o público-alvo de suas exposições é fácil de definir: qualquer um que queira participar. Apesar de invocar algumas fórmulas de Física, raciocínios e leis, o docente afirma que não há no conteúdo passado um nível de complexidade difícil o bastante para complicar a compreensão do tema, e que, para assistir às aulas, basta ter o conhecimento básico oferecido pelo currículo do ensino médio.

Luiz Gonzaga, professor de Educação Física, assistiu ao primeiro seminário acompanhado de Denilson Machado, triatleta e também professor. Os dois tomaram conhecimento do evento através da coordenação da escola onde trabalham e reconhecem como o assunto pode se tornar atraente ao abordar aspectos comuns para as duas áreas. “Do mesmo jeito que ele [Otaviano Helene] não poderá oferecer um aprofundamento na parte de fisiologia do exercício, existe uma certa dificuldade para quem é de Educação Física quanto à conceitualização da Física. Mas, do jeito que foi colocado e está sendo passado, poderá somar bastante”, afirma Luiz Gonzaga.

Com um prazo de duração indeterminado, mas com programação garantida até o mês de agosto, os seminários ainda abordarão temas como “Conservação do momento angular no salto em altura”, “Consumo de energia química pelo corpo humano; eficiência da conversão para energia mecânica” e “Refrigeração do corpo humano: condução, convecção, radiação e evaporação”.

Os encontros acontecem às terças-feiras, das 18 às 19 horas, são gratuitos e abertos aos interessados em geral, sem necessidade de inscrição prévia. O local é o Auditório Adma Jafet do IF, localizado na Rua do Matão, Travessa R, 187, Cidade Universitária, São Paulo.

Mais informações: (11) 3091-6965

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