Todas as Notícias

Comunicado sobre o funcionamento da biblioteca nas férias

Senhores usuários,

Conforme Calendário Escolar da USP, as aulas se encerram no dia 04/07. A Biblioteca funcionará no período de férias da seguinte maneira:

04/07 (sábado), das 8h30 às 13h

De 06 a 31/07,– de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, 
permanecendo fechada aos sábados.

Atenção:
09 e 10/07 – Feriado estadual - Fechada

A partir de 03/08 a Biblioteca passa a funcionar no horário normal–, das 8h às 21h45

Qualquer alteração na programação acima será comunicada via e-mail.

Boas férias!

Atenciosamente,

Maria de Fátima Alves de Sousa
CRB 8/3732
Chefia  Técnica
Serviço de Biblioteca e Informação – Universidade de São Paulo
Instituto de Física
Rua do Matão, Travessa R, 187
Cidade Universitária, São Paulo – Brasil – CEP 05508-970
Fone: (11) 3091-6998  Fax: (11) 3091-6703
bib@if.usp.br
http://www-sbi.if.usp.br/

Brasil é líder na geração de luz síncroton

Brasil é líder mundial na geração de luz síncroton

23/6/2015 14:23
Por Redação, com ABr - de Brasília

 

O projeto Sirius prevê a construção de uma nova fonte de luz síncrotron no Brasil até meados de 2018

O projeto Sirius prevê a construção de uma nova fonte de luz síncrotron no Brasil até meados de 2018

O projeto Sirius prevê a construção de uma nova fonte de luz síncrotron no Brasil até meados de 2018. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), responsável pelo projeto, Antônio José Roque da Silva, explica que o funcionamento do acelerador de partículas de quarta geração é um salto para a ciência brasileira, com inúmeras aplicações em áreas como biotecnologia, nanotecnologia, paleontologia e farmácia.

– É uma área da ciência de larga escala, com um grande laboratório e infraestrutura, que permite o Brasil dialogar com os outros países em pé de igualdade, uma coisa rara na ciência brasileira – disse.

A Suécia começou antes do Brasil a construção de um acelerador de quarta geração e vai ser o primeiro país a utilizar a nova técnica. Segundo Roque, a tecnologia do Sirius é mais avançada. “Estamos à frente dos Estados Unidos e dos países europeus.

– Com a tecnologia disponível hoje, o equipamento nacional será o mais moderno do mundo em luz síncroton, ferramenta  usada para estudar qualquer tipo de material no nível atômico e molecular. “Ele será dez vezes melhor que as máquinas que operam hoje no mundo, de forma pioneira. É realmente uma ferramenta incrível para o Brasil – garante o diretor do LNSN.

Enquanto os protótipos finais de componentes da máquina de 518,4 metros de circunferência são testados, o novo prédio de 68 mil metros quadrados, que vai abrigar o acelerador e 40 estações de trabalho, está sendo construído em Campinas, ao lado do atual LNLS. Segundo o Laboratório, muito foi feito desde o lançamento da pedra fundamental, em dezembro de 2014. Etapas complicadas da obra, que exigia uma estabilidade mecânica e térmica maior que as construções comuns, foram superadas e o cronograma está sendo cumprido. O Sirius vai fazer parte do complexo do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da qual o LNLS faz parte.

Além de ser um dos maiores, o Sirius também é um dos projetos mais caros da história da ciência nacional, orçado em  R$ 1,5 bilhões. A maior parte do projeto será custeada pelo governo federal e, de acordo com a assessoria de imprensa do ministério, está com o orçamento garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo a assessoria, o ministro Aldo Rebelo considera o Sirius prioritário para o país e por isso conversou com a presidente Dilma Rousseff para garantir o andamento do projeto antes dos cortes do orçamento da pasta anunciado no final de maio.

O acelerador é um grande equipamento que faz com que os elétrons circulem em velocidade próxima da luz, dentro de uma espécie de tubo chamado anel de armazenamento. Cada vez que a trajetória desses elétrons é desviada com o uso de ímãs, eles emitem raios X, ultravioleta e infravermelho, a chamada luz síncroton. A luz emitida é uma radiação de alto brilho, altamente focalizada. Essa luz é coletada pelas chamadas linhas de luz, que funcionam de forma parecida com microscópios. “O pesquisador seleciona a faixa de frequência de interesse, o raio X, por exemplo, e incide sobre materiais, orgânicos e inorgânicos, como sementes, plásticos ou proteínas. Com a luz síncroton é possível estudar a estrutura da matéria no nível de átomos e moléculas, verificando a composição e geometria delas”, explica o responsável pelo projeto.

A construção do primeiro e único acelerador de elétrons em operação da América Latina, o UVX, teve início na década de 80. José Roque disse que naquela época não havia conhecimento nenhum sobre o assunto no país.

“Em vez de importar e ficar dependente, desenvolvemos recursos humanos e no prazo de 30 anos saímos do zero, para chegar no melhor que há.” Segundo Roque, 85% do acelerador UVX, aberto aos pesquisadores em 1997, foi construído no próprio LNLS, permitindo que os cientistas dominassem todo o processo. “Quando se constrói pela primeira vez é difícil estar na fronteira, por isso o UVX é chamado de segunda geração. Um dos problemas do acelerador é que a energia dos raios emitidos é relativamente baixa, o que limita o tamanho do feixe e não permite todos os estudos, por isso é preciso avançar.”

O pesquisador afirma que com a nova fonte de luz síncroton, mais potente, será possível usar técnicas recentes como a tomografia de células, causando impacto relevante nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia e análise de materiais. A tecnologia do Sirius é toda nacional e a maior parte dos componentes estão sendo construídos no Brasil para estimular a indústria nacional.

– Os mais de mil ímas necessários para o Sirius, extremamente sofisticados e de alta qualidade de fabricação, estão sendo produzido como resultado de uma parceria de mais de dois anos com uma empresa de Santa Catarina. Poucos lugares do mundo conseguem produzir – afirma Roque acrescentando que parte dos componentes já está pronta e a expectativa é começar a montagem do Sirius em setembro de 2017 que deve levar cerca de nove meses.”

Vale ressaltar que mesmo com limitações, o acelerador UVX é amplamente usado por cientistas. Foram mais de 400 pesquisas em 2014. Desde a sua abertura para o público acadêmico e empresarial, em 1997, o LNLS recebe mais de mil pesquisadores por ano que desenvolvem projetos usando as 17 estações de trabalho disponíveis, chamadas de linhas de luz. Segundo o diretor, em média, “40% dos pesquisadores são de São Paulo, 40% de outros estados brasileiros e 20% de outros países, principalmente da América Latina”. Mesmo após a chegada do Sirius, a ideia é que o UVX continue operando.

– Hoje qualquer pesquisador do Brasil ou do mundo pode submeter propostas de trabalho para utilização do equipamento UVX. São duas chamadas por ano e os estudos são escolhidos por comitês externos que julgam a pertinência e a qualidade dos projetos. Com o Sirius vai ser a mesma coisa.” Quando finalizado, o Sirius vai oferecer mais 40 faixas de luz no LNLS, ainda mais eficientes. “É um marco porque coloca o Brasil em um diálogo de primeira linha e isso pode ter impacto na vinda de pesquisadores de ponta de outros locais do mundo para o país – avalia o diretor do Laboratório.

Fonte: Correio do Brasil
 

Ferramentas Gerenciadoras de Referência

Prezados usuários,

Apresentamos abaixo algumas ferramentas Gerenciadoras de Referência.  Estes softwares fazem a referência bibliográfica com base em normas e inserem automaticamente citações no texto.  

EndnoteWeb https://www.myendnoteweb.com/
Mendeley  https://www.mendeley.com/
Zotero  https://www.zotero.org/

Além de gerir, partilhar, anotar, referenciar e citar artigos científicos e textos diversos,  alguns funcionam como uma rede social, caso do Mendeley, pois possibilita criar grupos de pesquisas sobre temas de interesse, descobrir tendências de pesquisa, interação com os pares e a ligação a outros pesquisadores. 
Mais detalhes e informações no setor de atendimento da biblioteca, via email bib@if.usp.br ou telefone 3091-6923
 

Atenciosamente
Virginia de Paiva 
Serviço de Biblioteca e Informação 
Instituto de Física / Universidade de São Paulo 
Fone:  55 11 30916923 / fax 55 11 3091 6703

Projeto de Formação Socioambiental da USP

Caro(a) colega,

Dando continuidade ao PROJETO DE FORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA USP, a Escola USP e a Superintendência de Gestão Ambiental divulgam a realização de novas ações educativas de formação socioambiental, organizadas pelos servidores(as) que participaram da etapa anterior (PAP3).

Escolha a ação que mais interessa a você na lista abaixo e obtenha mais informações no site da Escola USP (www.usp.br/escolausp) ou entre em contato com a equipe através do e-mail escolausp@usp.br.

Próximas ações:

Você faz a Usp. Seja Sustentável! - Oficina prática “Volta ciclística da USP” – 28/06
Mini-curso sobre Resíduos Químicos - 29/06
Preservação da memória institucional e dos recursos naturais na USP – 29/06
Dioramas Sustentáveis e USP Recicla no Museu de Zoologia USP: uma pegada permanente – 29/06
Por uma Instituição mais Sustentável: Práticas simples de redução de energia e consumo de papel – 29 e 30/06
Conscientização ambiental – 30/06
Logística Reversa de Lubrificantes – 30/06
Logística Reversa de Lubrificantes – Visita a empresa PROLUMINAS - 01 e 02/07
Uma visão global dos fenômenos físicos e das ações antrópicas através do sistema Science on a Sphere do Museu Oceanográfico do IOUSP – 01/07
Refletindo sobre o consumo – 01/07
Gestão de Cartuchos e Toners – 01/07
O distanciamento entre a prática e a teoria de formação socioambiental – 03/07
Visita a SABESP  - 31/07
Mapa Socioambiental do CEBIMar – aprenda participando – julho

Atenciosamente,

Escola USP

 

Programação Científica da 67ª Reunião Anual da SBPC

Programação Científica da 67ª Reunião Anual da SBPC está definida

26 de junho de 2015

Agência FAPESP – Está definida a programação científica da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em São Carlos (SP), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de 12 a 18 de julho.

O tema será “Luz, Ciência e Ação”, alusivo ao Ano Internacional da Luz que em 2015 é celebrado em diversos países.

Serão, ao todo, 211 atividades: 64 conferências, 62 mesas-redondas, 52 minicursos, 13 sessões especiais, 11 simpósios, 5 assembleias e 4 encontros.

Entre os temas que serão debatidos estão a “A teoria da relatividade geral: 100 anos depois”, “Instalações nucleares, risco e desenvolvimento no cenário atual do Brasil” e “A contribuição do trabalho dos físicos médicos na medicina – Presente e Futuro”.

Nas mesas-redondas serão debatidos “Energia para um futuro sustentável”, “Educação superior, pesquisa básica e política industrial”, “Internet como direito fundamental” e “Políticas públicas para educação em ciências”, entre outros.

Os minicursos tratarão de “Geologia do Petróleo”, “Propriedade intelectual e transferência de tecnologia”, “Astronomia na escola”, “A física dos relâmpagos e o ensino médio”, “Metrologia: teoria e prática”, “A luz e o ensino de ciências e matemática”, “A importância dos recursos hídricos em época de crise”, entre outros. As vagas para os minicursos são limitadas e obedecerão à ordem de matrícula.

Junto com a 67ª Reunião Anual da SBPC serão realizadas também a ExpoT&C – com a presença da FAPESP –, a SBPC Jovem, a ExpoT&C, a SBPC Indígena, a SBPC Inovação, a SBPC Cultural e a SBPC Mirim. As programações e mais informações podem ser conferidas no site www.sbpc.ufscar.br.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, fará a conferência de abertura da programação científica às 10h30, do dia 13 de julho, no teatro Florestan Fernandes, da UFSCar.

Mais informações: www.sbpcnet.org.br/saocarlos/home

Chamada FAPESP e British Council - Inscrições até: 13.07

Chamada FAPESP e British Council encerra em 13 de julho

29 de junho de 2015

Agência FAPESP – Encerra em 13 de julho o prazo da chamada da FAPESP / Brazil-Newton Researcher Links (BNRL) Workshop 2015 que, neste ano, conta com a participação do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

O objetivo da chamada é fornecer apoio financeiro para que pesquisadores em início de carreira, do Estado de São Paulo e do Reino Unido, participem de workshops que permitam construir relações para futuras colaborações e estimular oportunidades de carreira.

Os workshops serão coordenados por dois pesquisadores líderes: um de instituição no Reino Unido e outro de instituição de ensino superior ou de pesquisa no Estado de São Paulo.

As propostas serão aceitas em qualquer disciplina ou área multidisciplinar, incluindo as Ciências Naturais, Ciências Sociais, Artes e Humanidades. Os workshops selecionados serão financiados conjuntamente pela FAPESP e pelo British Council.

Os workshops selecionados deverão ser realizados no Estado de São Paulo antes de 1º de março de 2016. Até 40 pesquisadores poderão participar de cada evento.

Os interessados em participar da chamada devem enviar propostas até 13 de julho de 2015 ao British Council e à FAPESP.

A chamada está publicada em: www.fapesp.br/en/9392

Agência FAPESP destaca pesquisa liderada por docente do IFUSP e da OSU

Pesquisador da USP propõe modelo para a expansão do plasma de quarks e glúons

29 de junho de 2015

José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – O plasma de quarks e glúons parece ser um sistema exótico, mas, segundo o modelo do Big Bang, sua presença foi predominante no universo uma fração de segundo após o instante inicial. Tornou-se exótico devido à interação nuclear forte, que confinou quarks e glúons no interior de estruturas como próton, nêutron e mésons.

Os patamares de energia alcançados nos dois maiores colisores da atualidade – o Large Hadron Collider (LHC), na fronteira franco-suíça, e o Brookhaven National Laboratory (BNL), nos Estados Unidos – possibilitaram que, ao menos por um intervalo de tempo diminuto, o plasma de quarks e glúons voltasse a aparecer.

Um projeto de um ano, integrando os grupos liderados pelo professor Jorge Noronha, na Universidade de São Paulo (USP), e pelo professor Ulrich Heinz, na Ohio State University (OSU), procurou apresentar o estado da arte na descrição desse sistema: “A state-of-the-art description of the strongly coupled quark-gluon plasma using viscous relativistic hydrodynamics and the Gauge/gravity duality”. O projeto teve apoio da FAPESP.

A ideia original era utilizar a hidrodinâmica relativística e a dualidade entre teorias de cordas e teorias de campo para entender um pouco mais a física do plasma de quarks e glúons.

“Mas, uma vez que começamos a trabalhar, ocorreu algo que não havíamos previsto. Encontramos, pela primeira vez, um modelo da expansão no espaço e no tempo desse sistema e sua descrição como um fluido ultrarrelativístico [que se expande com velocidade próxima à da luz], disse Noronha, professor do Instituto de Física da USP, à Agência FAPESP.

A descoberta foi comunicada em dois trabalhos, um publicado na Physical Review Letters“New exact solution of the relativistic Boltzmann equation and its hydrodynamic limit”, e outro na Physical Review D“Studying the validity of relativistic hydrodynamics with a new exact solution of the Boltzmann equation”.

“Devido à grande repercussão internacional desses artigos, decidimos continuar a pesquisa, agora com um projeto mais longo, de dois anos”, comentou Noronha.

A hidrodinâmica relativística proporcionou uma descrição efetiva da complicada dinâmica microscópica do plasma de quarks e glúons. O recurso matemático utilizado foi a Equação de Boltzmann, adaptada ao contexto relativístico.

Em sua forma clássica, essa equação foi proposta originalmente pelo físico austríaco Ludwig Boltzmann em 1872, para modelar a dinâmica de gases. À frente de sua época, Boltzmann concebeu os fluídos como conjuntos de moléculas, átomos ou íons, cuja dinâmica podia ser descrita recorrendo-se apenas aos processos de colisão entre as partículas constituintes.

“Aplicamos essa equação a um fluido ultrarrelativístico, que se propaga em velocidade próxima à da luz, tanto na direção longitudinal como na direção transversal, e conseguimos resolvê-la de forma exata, usando um mecanismo bastante engenhoso: a chamada Transformação de Weyl”, disse.

Basicamente, esse mecanismo possibilitou transformar o problema original, no qual o plasma se movimenta em um espaço plano [sem curvatura], em um outro problema, rigorosamente equivalente, no qual o plasma permanece parado enquanto o próprio espaço-tempo se expande [encurvando-se]”, disse Noronha.

Foi uma grande novidade, que permitiu transformar um problema dificílimo de teoria cinética relativística em um problema muito mais simples de relatividade geral.

“Na descrição no espaço-tempo curvo, o problema pode ser resolvido de maneira exata. Uma vez feito isso, pudemos voltar e calcular precisamente como o plasma se expandia no espaço plano original”, explicou o pesquisador.

Matéria conhecida

Segundo Noronha, a ideia de transformar um problema em outro lhe ocorreu devido ao seu repertório teórico. “Como eu trabalho com aplicações da teoria de cordas [na forma da dualidade holográfica AdS/CFT], os conceitos da relatividade geral estão sempre presentes na minha mente”, disse.

No contexto experimental, o plasma de quarks e glúons é formado por meio da colisão de núcleos pesados, como os de ouro ou de chumbo, acelerados a até 99,9% da velocidade da luz. Quando colidem, esses núcleos formam um plasma tão energético que os prótons e os nêutrons que os constituem não podem subsistir enquanto tal e se decompõem em quarks e glúons.

No instante de sua formação, esse sistema é muito pequeno e muito quente. Sua temperatura é da ordem de 1012 K. Para efeito de comparação, a temperatura máxima encontrada no Sol é da ordem de 107 K. Isso significa que o plasma é 100 mil vezes mais quente do que a região mais quente do Sol. Trata-se da maior temperatura já obtida em laboratório.

“Ele se expande muito rapidamente no espaço-tempo. E, nessa expansão, comporta-se como se fosse uma espécie de líquido cuja viscosidade é a menor possível, menor até do que a de um superfluido”, relatou Noronha.

Com a expansão, a temperatura cai muito rapidamente, e os quarks e glúons voltam a se agrupar, formando hádrons (prótons, nêutrons, mésons etc.), que são medidos pelos detectores. O fluido de quarks e glúons perdura por um intervalo de tempo extremamente curto: não muito mais do que 10 vezes o tempo que a luz leva para atravessar um único próton.

Segundo Noronha, um dos motivos para estudar quarks e glúons é que eles respondem por 97% da massa da matéria conhecida.

“Virou chavão dizer que o bóson de Higgs é responsável pela massa. Mas não é bem assim. O Universo é constituído por mais de 70% de energia escura, mais de 20% de matéria escura e cerca de 4% de matéria conhecida. Desses 4%, aproximadamente 97% vêm dos quarks e glúons. O bóson de Higgs, nesse caso, é responsável pelos demais 3%”, disse. 

Fonte: Agência FAPESP

Seminário "Brasil, Política e Relações Internacionais"

 

BRASIL, POLÍTICA E

 

RELAÇÕES

 

INTERNACIONAIS  

 

Auditório István Jancsó – Biblioteca José Mindlin – USP

Terça-Feira 30 de Junho de 2015

 

15:00 hs. BRASIL, AMÉRICA LATINA E ESTADOS UNIDOS: NOVOS DESAFIOS

 

Tirso Sáenz (vice-ministro de Indústria na gestão de Ernesto Che Guevara, presidente da Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil); Silvia Portela (Secretária de Relações Internacionais CUT-Mercosul);  Representante Consular da Argentina; Ricardo Sennes (PUC – São Paulo/Gacint - USP); Matias Spektor (Professor Relações Internacionais, FGV; autor de "18 dias: quando Lula e FHC se uniram para conquistar o apoio de Bush" e de “Kissinger e o Brasil”)

Mediação: Rossana Rocha Reis (Ciência Política – USP)

                               

19:00 hs.  A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E OS PROBLEMAS DO MUNDO ATUAL

 

Affonso Ouro Preto (Embaixador do Brasil em Pequim, Bissau, Estocolmo e Viena); José Viegas (Embaixador na Dinamarca, Cuba, Rússia, Peru e Itália; ministro da Defesa no governo Lula); Ronaldo Sardenberg (Embaixador do Brasil na ONU, Ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula); Marco Aurélio Garcia (Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais); Luiz Felipe de Seixas Corrêa (Conselheiro Internacional do Presidente da República 1987/1989; Secretário Geral do Ministério das Relações Exteriores)

Mediação: Alexandre de Freitas Barbosa (IEB - USP)  
 

Coordenação Geral: Osvaldo Coggiola e Luiz Bernardo Pericás (Departamento de História – FFLCH –
USP)

Presidência de Honra: Luiz Alberto Moniz Bandeira (Professor Titular UnB, Cônsul do Brasil na Alemanha)

Organização: Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (PROLAM/USP) - Programa de Pós-Graduação em História Econômica (USP) - Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (USP)

Apoio: Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP) - GACInt (Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP)

 

Jornada em Homenagem a Bernardo Pericás Neto

Bernardo Pericás Neto (1942-2015) atuou como diplomata por 50 anos, ingressando no Itamaraty em 1962 (do governo João Goulart ao governo Dilma Rousseff).  Foi subsecretário de Assuntos Multilaterais, subsecretário de Relações Exteriores, embaixador do Brasil na OEA (Washington), embaixador na ALADI/Mercosul (Montevidéu) e embaixador na Bélgica, Paraguai e Cuba, entre outros cargos. Atuou como porta-voz do Itamaraty durante a Guerra das Malvinas e abriu a primeira representação diplomática brasileira em Moçambique

 

 
 

 

Páginas

Desenvolvido por IFUSP