IFUSP na Mídia

Energia Limpa e Segura: EUA anunciam avanço na Fusão Nuclear

Uma conquista de cientistas americanos está sendo considerada um marco histórico e que pode revolucionar a produção de energia.
Por: Jornal da Band.
Acesse aqui a matéria original.
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Uma fonte limpa, segura e inesgotável de energia: é a força que alimenta as estrelas, incluindo o Sol. A fusão nuclear é considerada a energia do futuro, mas nunca cientistas tinham conseguido gerar mais energia do que o processo em si gastava, até agora. É um dos feitos científicos mais importantes do século XXI, resumiu a secretária de energia dos Estados Unidos.
O experimento aconteceu no último dia 5 de dezembro, na Califórnia. 192 feixes de laser foram disparados contra uma pequena cápsula com átomos de hidrogênio pesado. Lá dentro, a temperatura chegou a 100 milhões de graus Célsius, mais quente que o centro do Sol. Não foi gerada muita energia, apenas o suficiente para aquecer algumas chaleiras, mas a expectativa é que, com mais pesquisas, seja possível reproduzir esse processo em larga escala. Saiba mais...

Grupo de Dosimetria das Radiações e Física Médica do IFUSP marca presença na inauguração do USP MakerSpace, do InovaUSP

Inova USP inaugura espaço dedicado à criação e à fabricação digital.
Adaptado do Jornal da USP, acrescido de informações do IFUSP. Acesse AQUI a matéria original.
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Na terça-feira, dia 29 de novembro, alunos, pesquisadores e empreendedores da Universidade ganharam um novo espaço dedicado à criação e à fabricação digital. Localizado no Centro de Inovação da USP (Inova USP), o Espaço Maker conta com equipamentos como impressoras 3D FDM, impressoras 3D por estereolitografia, router CNC e cortadora a laser, que já possibilitaram a fabricação de protótipos de titânio, peças para um foguete e sistemas eletrônicos complexos como um sensor de gás carbônico.

 
“O Espaço Maker é resultado de um esforço coletivo que envolveu 22 Unidades da USP e órgãos centrais. Foi pensado para ser um espaço compartilhado e interdisciplinar, um espaço de confluência de diversos grupos de pensamento da Universidade, em todos os níveis”, explicou o coordenador do Inova USP, Marcelo Knörich Zuffo.
 
Pelo IFUSP, destacamos a participação do pesquisador Paulo Roberto Costa, que apresentou na ocasião algumas peças de phantoms para a área de Física Médica. Phantoms são objetos simuladores de regiões do corpo (mamas, torácica, abdominal, cabeça e pescoço), fabricados utilizando materiais que produzam distribuições de contrastes radiográficos semelhantes aos encontrados em imagens reais de pacientes. Eles podem ser utilizados para otimização de procedimentos radiológicos utilizando raios-X (radiologia, tomografia computadorizada, mamografia, fluoroscopia, etc), para investigações dosimétricas e para treinamento de radiologistas. Para ilustrar os dispositivos, o professor também apresentou um poster e um filme
 
Consciente de que a demanda por esse tipo de infraestrutura tende a crescer na Universidade, o Inova USP já prepara a ampliação do Espaço, que ocupará, quando estiver concluído, uma área de 2 mil metros quadrados. Segundo Zuffo, “a fabricação digital está entranhada em todas as dimensões da Universidade, com demandas da graduação, da pesquisa e da inovação. Estamos montando uma rede de usuários da USP, para o compartilhamento de equipamentos e insumos, gerando economia e potencializando a inovação e o empreendedorismo”.
 
► Saiba mais sobre o USP Makerspace na matéria original do Jornal da USP.
 
 
 

 

Nova patente de pesquisadora do IFUSP traz inovação para dispositivos de memórias de computadores

A pesquisadora Marina Sparvoli tem novo pedido de patente aceito pelo INPI; o trabalho com nova tecnologia para memória foi desenvolvido no IFUSP e conta com a colaboração de docentes da Escola Politécnica.
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A patente se trata da fabricação de dispositivos de memória resistiva (ReRAMs) baseadas em grafeno e contato de ITON, um material derivado do ITO. A aplicação do ITON é inédita, uma vez que o material ainda é pouco estudado. Além disso, por ser transparente, abrem-se possibilidades futuras para pensar em dispositivos sensíveis à luz.

As memórias resistivas podem vir a ser substitutas para a tecnologia MOS (metal-oxide-semiconductor) pela questão da escalabilidade. São dispositivos não voláteis que ocupam espaço reduzido e operam pelo fenômeno de comutação resistiva, onde a resistência varia com algumas ordens de grandeza dependendo da tensão. A informação é guardada de forma binária, sendo que 0 corresponde a um estado de alta resistencia e 1 a um estado de baixa resistência. "Trata-se de uma proposta diferente para as memórias de computadores. Esse dispositivo pode trazer mudanças no paradigma de computação" - comenta a pesquisadora, atualmente Pós-Doutora pelo Instituto de Física USP com a supervisão do Prof. José Fernando Chubaci.
 
A pesquisa se iniciou em 2016, após uma visita à Universidade de Aveiro, onde houve um contato com grupo que trabalhava com a tecnologia. Na ocasião, Marina era Professora Visitante de Ciências da Computação na UFABC. "Na época quase não se viam trabalhos no Brasil sobre o assunto. Tudo era tratado de maneira muito teórica. Era muito difícil achar, no país, grupos para colaborar que estivessem trabalhando com o assunto." - relembra. Após mais de um ano de imersão, estudos e desenvolvimento, Marina teve a oportunidade de apresentar o trabalho em importantes eventos de área, como o Latin American Symposium on Circuits and Systems (LASCAS), em 2018 e 2019, o International Work-Conference on Artificial Neural Networks (IWANN 2021), e em um dos mais importantes eventos sobre Redes Neurais, o International Joint Conference on Neural Networks (2021).
 
Sobre os colegas que colaboraram no desenvolvimento do dispositivo e também constam no pedido da patente, Marina tece elogios e faz agradecimentos. A Fabio Jorge, físico do Lab. de Física Atmosférica do IFUSP, pela impecável construção do dispositivo físico e habilidades de construção do Software; ao pesquisador Guilherme Lenz, da Poli-Materiais, pela cessão do material e pelas ricas discussões sobre suas características (óxido de grafeno e outros); a Ronaldo Mansano, pesquisador da Poli-Elétrica, pelas medidas elétricas e, claro, ao Professor José Fernando Chubaci, seu supervisor do IFUSP, pelas medidas ópticas e pelo apoio integral ao projeto: "Ele aceita as ideias mais absurdas".
 
A respeito do processo de solicitação junto ao INPI, a pesquisadora elogia também a participação da equipe do InovaUSP, declarando o apoio deles como essencial. Além deste pedido, ela já tem 4 patentes homologadas e uma em processo. Para o futuro, Marina já tem uma possível nova patente em vista: seu novo trabalho, ainda com o supervisor Chubaci, envolve um sensor de celulose e conta com a parceria do IPEN. Ela permanece vinculada ao IFUSP até setembro de 2023.
 
Descrição da patente: DISPOSITIVO ReRAMs BASEADO EM GRAFENO E CONTATO DE ITON RECOZIDO COM DIFERENTES TEMPERATURAS
A invenção se refere a um dispositivo de memória do tipo ReRAMs que é baseado em grafeno e contato de ITON recozido em diferentes temperaturas. Para a fabricação, realizou-se uma deposição e caracterização dos materiais semicondutores, ou filmes finos. Na sequência, os dispositivos de memória foram fabricados e caracterizados. O dispositivo tem uma estrutura do tipo sanduíche, compreendendo pelo menos quatro camadas, uma camada inferior de substrato, que pode ser vidro, uma camada acima do substrato que pode ser de ITON, uma camada intermediária que pode ser de grafeno e uma última camada superior que pode ser de alumínio.   

►Para mais informações sobre o trabalho, contate a pesquisadora Marina Sparvoli em msparvoli@gmail.com.

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Ilustração do acervo da pesquisadora

Lentes fotossensíveis aparecem como alternativa para proteção contra os raios de sol

Semelhantes aos óculos de sol, as lentes Transitions possuem um mecanismo químico que reage quando em contato com a radiação solar
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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As lentes Transitions têm esse nome por conta da empresa pioneira no ramo de lentes fotossensíveis, a Transitions Optical. Criadas por volta de 1990, atualmente elas têm cores diversas, variando do marrom ao roxo. “Essas lentes meio que substituem os óculos de sol. Elas têm a praticidade de escurecer na presença de radiação solar”, analisa Cláudio Hiroyuki Furukawa do Instituto de Física da USP. Saiba mais...

Avião de cientistas alemães sobrevoará Amazônia a 15 km de altitude por dois meses

O avião de pesquisa Halo, do Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR)Série de voos em parceria com o Brasil vai até 25 de janeiro; projeto de US$ 20 milhões faz medições e coleta amostras de ar para entender relação entre a floresta e a alta atmosfera
Por: O Globo. Acesse aqui a matéria original.
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O avião de pesquisa Halo, um jato especial equipado com vários instrumentos para estudo da alta atmosfera, chegou na última quinta-feira ao aeroporto internacional de Manaus (AM) para começar uma missão no Brasil. A partir deste domingo (4), a aeronave do Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) vai passar 50 dias sobrevoando a Amazônia a até 15 km de altitude para estudar a interação da floresta com a alta atmosfera. Saiba mais...

USP e Museu Casa de Portinari promovem simpósio em homenagem ao artista

As palestras serão em Brodowski, nos próximos dias 26 e 27, entre as cores, a fé e esperança do pintor
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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Em cada canto da casa de Portinari, em Brodowski, há o aroma de café. E nos murais espalhados pelos ambientes, estão as cores, a crença e esperança de Portinari. O visitante, pesquisador que for participar neste fim de semana, dias 26 e 27, do Simpósio Popular, Espiritual, Moderno e a Renovação da Decoração dos Espaços Religiosos no Estado de São Paulo, do Museu Casa de Portinari em parceria com o Instituto de Estudos Avançados da USP, vai ver e entender o seu ser social. Sensível e humano. Saiba mais...

Ciência aliada à arte: laboratório da USP auxilia no restauro da obra do pintor holandês Frans Hals

Trabalho realizado pelo Instituto de Física da USP utiliza técnicas de análise de imagens que revelam rascunhos e modificações e auxiliam na restauração dos quadros
Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.
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O Museu de Arte de São Paulo (Masp) está realizando um projeto de conservação e restauro de três obras do pintor holandês Frans Hals (1581-1666), datadas da década de 1630 e que foram doadas ao museu em conjunto em 1951. O Instituto de Física (IF) da USP, ao lado do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), participou da primeira fase trabalho, que compreende pesquisas bibliográficas e de imagens para estudar as obras em termos de concepção e materiais. São processos de radiografia, reflectografia no infravermelho e macrovarredura por fluorescência de raios X. Um vídeo documental sobre as técnicas aplicadas já está disponível no Canal do Masp no YouTubeSaiba mais...

Equipe do radiotelescópio Bingo leva conhecimentos de astronomia a escolas do sertão paraibano

Atividades de divulgação científica são desenvolvidas em parceria com estudantes de física e comunicação da Universidade Federal de Campina Grande
Por: Agência FAPESP. Acesse aqui a matéria original.
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Os coordenadores do projeto de construção do radiotelescópio Bingo, o primeiro do Brasil, pretendem levar conhecimento também aos moradores e estudantes de Aguiar, município no sertão paraibano onde a tecnologia está sendo implementada. Para isso, estabeleceram uma parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A ideia é que estudantes de física e comunicação da instituição visitem as escolas da cidade e de municípios vizinhos para falar de astronomia, tecnologia e do Bingo, explicou à assessoria de imprensa do projeto Élcio Abdalla, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e coordenador do Bingo. Saiba mais...

Pesquisador Paulo Costa representa o Brasil em projeto da Agência Internacional de Energia Atômica

"Advanced Tools for Quality and Dosimetry of Digital Imaging in Radiology" conta com representantes da Argentina, Brasil, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Malásia, México, Filipinas, Catar, Eslovênia e Sudão. O Brasil foi representado pelo prof. Paulo Costa, do IFUSP.
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De 14 a 18 de novembro aconteceu, na sede da International Atomic Energy Agency (IAEA), em Viena, a reunião de trabalho do projeto “Advanced Tools for Quality and Dosimetry of Digital Imaging in Radiology", projeto da Agência que tem como objetivo o desenvolvimento de metodologias para melhorar o controle de qualidade em radiografia e mamografia através da implementação de um programa de controle de qualidade remoto e automatizado.

Além disso, o Grupo de Trabalho deve investigar a correlação entre as métricas de qualidade de imagem (QI) com o desempenho dos equipamentos, incluindo o estabelecimento de valores de referência típicos e faixas de variação aceitáveis. Com os resultados do projeto pretende-se criar uma rede internacional de físicos médicos que possam interagir e apoiar uns aos outros na prática clínica por meio da implementação do programa de CQ automatizado remoto.
 
Parabenizamos a participação do pesquisador Paulo Costa, do grupo de Dosimetria das Radiações e Física Médica do IFUSP, por sua participação - como represententante brasileiro - neste prestigioso programa.
 

Por que Einstein recebeu Nobel 'atrasado' e nunca foi premiado por Teoria da Relatividade

Albert EinsteinAlbert Einstein foi indicado 62 vezes ao Nobel, mas só conquistou prêmio 12 anos após primeira indicação
Por: BBC News Brasil. Acesse aqui a matéria original.
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Entre 1910 e 1922, o físico Albert Einstein foi indicado nada menos do que 62 vezes ao Prêmio Nobel de Física, pela sua teoria da relatividade, proposta por ele em 1905 e ampliada em 1915. A teoria revolucionou a maneira como entendemos o universo e, mais tarde, deu origem a tecnologias como o GPS, por exemplo. Saiba mais...

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