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BIFUSP Entrevista | Caetano Miranda fala sobre o projeto LabDiv

BIFUSP Entrevista
Caetano Miranda fala sobre o projeto LabDiv
Inspirado em experiência no MIT, o pesquisador Caetano Miranda lança a iniciativa LabDiv - Expressão e Divulgação, que visa desenvolver competências de comunicação científica junto à comunidade do IFUSP
O mês de outubro marcou o início efetivo dos trabalhos do LabDiv - Expressão e Divulgação no Instituto de Física, coordenado pelo pesquisador Caetano Miranda. O projeto vem atuar em duas frentes distintas, atendendo a grandes demandas da comunidade do IF: a primeira visa a melhoria da expressão e comunicação do trabalho científico, enquanto a segunda foca o fomento a ações de divulgação científica. Na fase inicial, o projeto deve se concentrar na primeira frente de atuação, e terá como estratégia o oferecimento das ferramentas para o desenvolvimento de competências essenciais que envolvem, por exemplo, o preparo de apresentações mais atrativas, a redação de resumos mais claros e coesos, a montagem de posters mais marcantes e efetivos.
 
Como presidente da Comissão de Pesquisa do IFUSP, o docente já estava a par da necessidade de fortalecer o preparo dos estudantes para estas atividades necessárias e correntes da vida acadêmica, mas que não são abordadas durante o curso. O pesquisador ressalta que, quando presentes, essas competências costumam ficar mais contidas no âmbito dos grupos de pesquisa, e entende que devam ser estimuladas de maneira mais ampla. 
 
Eu tive uma experiência quando estava como pós-doc no MIT, que era um suporte - uma articulação entre os próprios estudantes, alunos de pós-graduação, entre os pós-doutorandos e os docentes. Havia um grupo, que é esse laboratório de comunicação, que essencialmente auxiliava, em termos da redação, a criar um currículo, a fazer uma aplicação… Era o suporte a um tipo de texto com direcionamento mais específico - você tinha o olhar de alguém que é da área, ou próximo, e, portanto, poderia auxiliar na curadoria daquele texto antes que fosse, de fato, submetido. E isso envolvia todos os tipos de texto. Também as apresentações, o preparo para uma conferência [...] Era uma forma de você poder se articular e ter um olhar de quem é de fora do grupo. Isso era muito enriquecedor e acontecia de uma forma orgânica, entre discentes e docentes” - recorda Caetano Miranda.
 
O pesquisador descreve como essa estrutura se organizava em diferentes unidades no MIT, cada qual com as especificidades de sua área, e gerava um labkit - uma série de pressupostos ou materiais de suporte que se adequam à respectiva área de pesquisa. Havia também um treinamento para que pessoas interessadas pudessem se tornar mentoras nos processos, que incluíam analisar resumos, oferecer feedback em relação a apresentações e outras atividades afins. Dessa maneira, a comunidade aprimorava continuamente as habilidades de comunicar e apresentar seus estudos. Os impactos eram inegáveis: melhoria na recepção dos trabalhos e aumento de conforto e confiança para atender as demandas de comunicação relacionadas às atividades de pesquisa. Gerava, também, o aumento na integração entre docentes e discentes.
 
Caetano Miranda realizou o curso disponibilizado por um dos laboratórios do MIT como ação de difusão durante a pandemia: em uma semana de imersão, foram apresentados os elementos necessários para montar um laboratório equivalente, em seu segmento de interesse. O conteúdo contemplou temas de treinamento, a mentoria, os processos de acompanhamento, materiais disponíveis, reflexões sobre as questões de especificidade - no nosso caso, por exemplo, envolveria organizar um material em português e com adequações culturais. “Propusemos como nome LabDiv - Expressão e Divulgação, já que se trata de desenvolver exatamente isso: a habilidade de se expressar através da palavra, do som, da imagem. E ‘divulgação’ é essa conversa que a gente quer levar para a sociedade. A ideia, então, é criar as ferramentas e oferecer um período de treinamento, de mentoria, para fazer esse acompanhamento” - comenta o pesquisador.
 
O curso ajudou na fomentação e reflexão de como se daria a proposta mais adequada para o IFUSP - não se tratando de comunicação institucional, mas de um direcionamento especializado nas áreas da Física, com possibilidade de analisar os conteúdos em termos conceituais, de explicações que funcionam melhor, ou seja, do ponto de vista de quem poderia avaliar um projeto visando à aprovação de recursos, por exemplo. Em sua ponderação sobre as adaptações mais interessantes ou prioritárias, o pesquisador entendeu que o direcionamento passaria, necessariamente, pela compreensão das demandas da comunidade - as maiores dificuldades dos estudantes e questões afins. E o levantamento dessas informações foi a primeira ação do projeto. À frente desta atividade e do desenvolvimento dos materiais do labkit do IFUSP está a bacharelanda Danielle Serafim, em seu projeto de Iniciação Científica, orientado por Caetano. A própria aluna, na posição de possível usuária, montou o questionário enviado à comunidade.
 
Um dos aspectos de interesse foi entender como os docentes enxergam a habilidade de comunicação. “Algumas pessoas podem entender que isso não seja um investimento, e sim algo para competir com a formação no núcleo duro da física, quando, para a carreira, isso é fundamental”. Outro aspecto foi pensar nas prioridades das atividades disponibilizadas: neste primeiro momento, o foco escolhido foi o preparo de apresentações. Aproveitando o calendário, direcionou-se o oferecimento de apoio aos estudantes que participarão do SIICUSP: alguns manifestaram interesse e já estão participando da mentoria. O projeto também está recebendo a adesão de novos docentes.

“Esse é um modelo que pode ser replicado em qualquer unidade. Isso é um ponto interessante, porque muitas vezes esse conhecimento fica restrito ao grupo de pesquisa. Com o laboratório, você acaba, inclusive, auxiliando o trabalho do líder do grupo, do orientador, pois a apresentação já vem pré-avaliada, pré-preparada, com um olhar de quem é de fora. O trabalho chega já amadurecido no ponto que você está querendo mostrar”. 

-> Para aqueles que já realizam ações de divulgação científica, o LabDiv disponibiliza - além dos materiais, mentorias e acompanhamentos oferecidos - espaços e ferramentas para a produção de conteúdo. Pelo site, é possível saber mais sobre o projeto e se inscrever para participar: portal.if.usp.br/labdiv/index

 
 
 
 
 
 
 
 

Artigo | In Situ and Ex Situ Luminescence Investigation of Rare Earth Layered Double Hydroxides Intercalated with Mellitate Anion

Dos autores Ercules E. S. Teotonio, Giscard Doungmo, Jonas Ströh, Danilo Mustafa, Israel F. Costa, Hermi F. Brito, Aleksei Kotlov e Huayna Terraschke.
Publicado em Advanced Optical Materials.
Com comentários do Prof. Danilo Mustafa
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O trabalho mostra um estudo da luminescência in situ e ex situ de Hidroxidos Duplos Lamelares (HDLs) contendo íons terras raras e intercalados com o ácido melítico. Especificamente, os resultados demonstram que HDLs dopados com íons Eu3+, Tb3+ e Gd3+ apresentam altas intensidades de luminescência nas regiões espectrais vermelha, verde e azul, respectivamente, oferecendo um caminho simples para obter materiais multicoloridos ajustáveis e de emissão de luz branca para dispositivos de iluminação. O estudo foi desenvolvido durante o estágio de pós-doutorado no exterior do Dr. Ercules Teotonio no Institute of Inorganic Chemistry, Christian-Albrechts-Universität zu Kiel, Alemanha dentro do projeto CAPES/DAAD coordenado pelo Prof. Danilo Mustafa.
 
-> Acesse o artigo “In Situ and Ex Situ Luminescence Investigation of Rare Earth Layered Double Hydroxides Intercalated with Mellitate Anion"

 

Artigo | Jet quenching of the heavy quarks in the quark-gluon plasma and the nonadditive statistics

Dos autores Trambak Bhattacharyya, Eugenio Megías e Airton Deppman.
Publicado em Physics Letters B.
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Destaques do trabalho:
Foram avaliados os coeficientes de transporte da equação de Plastino-Plastino. Obteve-se uma relação generalizada conectando perda de energia diferencial e coeficientes de transporte. Foram calculados o parâmetro de extinção de jato e o fator de supressão nuclear em um plasma quark-gluon não aditivo.
-> Acesse o artigo “Dimension-eight operator basis for universal standard model effective field theory"

 

Artigo | Dimension-eight operator basis for universal standard model effective field theory

Dos autores Tyler Corbett, Jay Desai, O. J. P. Éboli, and M. C. Gonzalez-Garcia. 
Publicado em Physical Review D.
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Apresentamos a base de operadores de dimensão oito associados a teorias universais. Primeiro, derivamos uma lista completa de operadores independentes de dimensão oito formados com os campos bosônicos do Modelo Padrão característicos de tais novos cenários de física universal. Sem impor simetrias C ou P, a base contém 175 operadores — isto é, a suposição de universalidade reduz o número de coeficientes independentes da teoria de campo efetivo do Modelo Padrão (SMEFT) na dimensão oito de 44.807 para 175. 89 dos 175 operadores universais estão incluídos na base geral de operadores de dimensão oito na literatura. Os 86 operadores adicionais envolvem derivadas mais altas dos campos bosônicos do Modelo Padrão e podem ser rotacionados em favor de operadores envolvendo férmions usando as equações de movimento do Modelo Padrão para os campos bosônicos. Ao fazer isso, obtemos os operadores fermiônicos permitidos gerados nesta classe de modelos que mapeamos nas 86 combinações independentes correspondentes de operadores na base de dimensão oito de [C. W. Murphy, Operadores de dimensão 8 na teoria de campo efetivo do modelo padrão, J. High Energy Phys. 10 (2020) 174.].

-> Acesse o artigo “Dimension-eight operator basis for universal standard model effective field theory"

 

Artigo | Ab initio investigation of ZnV2O4, ZnV2S4, and ZnV2Se4 as cathode materials for aqueous zinc-ion batteries

Dos autores Dos autores O.M. Sousa, F. Sorgenfrei, F.O. Carvalho, L.V.C. Assali, M.V. Lalic, P. Thunström, C․Moyses Araujo, O. Eriksson, H.M. Petrilli e A.B. Klautau. 
Publicado em Acta Materialia.
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Baterias de íons de zinco (ZIBs) que empregam eletrólitos aquosos surgiram como uma das alternativas mais promissoras para baterias de íons de lítio (LIBs). No entanto, o desenvolvimento de ZIBs é dificultado pela escassez de materiais de cátodo com propriedades eletroquímicas adequadas. Neste trabalho, investigamos as propriedades únicas dos compostos de óxido de vanadato de zinco e sulfeto de como materiais de cátodo, com foco em suas estruturas cristalinas, desempenho eletroquímico, características espectroscópicas e aplicações potenciais em ZIBs. Além disso, investigamos um novo material de cátodo, seleneto de vanadato de zinco, construído pela substituição de enxofre por selênio na estrutura cúbica de ZVS.

Nossas descobertas revelam que esses compostos exibem propriedades eletrônicas e eletroquímicas distintas, embora tenham propriedades magnéticas semelhantes devido ao fato de que o vanádio tem o mesmo estado de oxidação em todos os três compostos. Em média, ZVS se destaca como o candidato mais promissor para cátodos de ZIBs, seguido por ZVO. ZVSe, mostra desempenho eletroquímico mais baixo e também tem a desvantagem óbvia de ser mais caro do que os compostos à base de enxofre e oxigênio. Nossos resultados teóricos se alinham estreitamente com os dados experimentais disponíveis, tanto para propriedades eletroquímicas quanto para espectroscopia de raios X e fotoelétrons, onde uma comparação pode ser feita.

-> Acesse o artigo “Ab initio investigation of ZnV2O4, ZnV2S4, and ZnV2Se4 as cathode materials for aqueous zinc-ion batteries"

 

Artigo | Combined TL and EPR study to elucidate the origin of luminescent emission from La-doped CaF2 phosphor

Dos autores Jessica Mosqueira-Yauri, T.K. Gundu Rao, Joel A. Rivera-García, Klinton V.T. Huahuasoncco, Jorge S. Ayala-Arenas, J.F. Benavente, L.M. Rondán-Flores, José F.D. Chubaci e Nilo F. Cano.
Publicado em Ceramics International
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O artigo apresenta os resultados do estudo combinado das propriedades de termoluminescência (TL) e ressonância paramagnética eletrônica (EPR) do fósforo CaF2 dopado com La (CaF2: La). Os resultados da difração de raios X (XRD) confirmaram que o CaF2 foi sintetizado com sucesso. Os resultados da microscopia eletrônica de varredura (SEM) e os espectros do espectrômetro de energia dispersiva (EDS) mostram que o fósforo sintetizado é puro e tem uma boa morfologia geral. A curva de brilho do fósforo CaF2: La mostra uma banda de emissão entre 230 e 500 nm centrada em 340 nm. O método Tm-Tstop e a técnica de desconvolução foram usados ​​para encontrar o número de picos TL sobrepostos na região de 50–300 °C e seus parâmetros cinéticos. Uma curva dose-resposta linear foi obtida para o intervalo de 1–9 Gy, com o início de um leve comportamento supralinear para doses maiores que 9 Gy. O fósforo CaF2: La irradiado por gama foi estudado usando a técnica de EPR para identificar os centros de defeitos e também para inferir os centros envolvidos no processo TL. Estudos de recozimento térmico indicam a presença de três centros de defeitos. Um dos centros (centro I) é identificado como o íon O2− e é caracterizado por um tensor g axial com valores principais g∥ = 2,013 e g⊥ = 2,0053. Este centro se correlaciona com o pico TL a 200 °C. O centro II com um valor g isotrópico de 2,0005 é atribuído a um centro F e também se relaciona ao pico TL de 200 °C. O terceiro centro (centro III) é atribuído a um centro F.

-> Acesse o artigo “High-performance infrared photodetector based on InAs/GaAs submonolayer quantum dots grown at high temperature with a (2×4) surface reconstruction"

 

Pós-Doc no IFUSP, pesquisadora Angela Santisteban recebe Menção Honrosa no evento SBBF 2024

Com informações do Grupo de Fluidos Complexos do IFUSP.
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A pós-doutoranda Angela Rocio Nino Santisteban, vinculada ao Grupo de Fluidos Complexos do IFUSP, foi contemplada com Menção Honrosa para Melhor Apresentação de Poster no evento SBBf-2024 | 48ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Biofísica, realizado neste Instituto de Física no início do mês, de 02 a 05 de outubro. Poster vencedor: "THERMAL AND STRUCTURAL STABILITY OF EXHC FROM M. SCIURI”, dos autores Angela SANTISTEBAN, Carolina GISMENE, Cristiano Luis Pinto de OLIVEIRA e Raghuvir ARNI.

 
 

 

Dedetização em 15/11

A Zeladoria do IFUSP informa:

Haverá dedetização no dia 15/11/2024, sexta-feira (feriado), das 8h às 18h. Não é aconselhável permanecer nos locais. Aqueles que são contrários à execução do serviço, favor informar o local aos e-mails: sgerais@if.usp.br, vigil@if.usp.br e zelador@if.usp.brLembramos que as chaves dos locais a serem dedetizados deverão estar nas portarias. Aquelas que não se encontram nos quadros das portarias, deverão ser deixadas com o Chefe da Vigilância com antecedência ou, então, o responsável deverá vir ao IF para abrir o local. 

 

Professor Mikiya Muramatsu recebe homenagem na 21th Annual International Conference on Hands-on Science (HSCI2024)

Realizada em Pirenópolis (GO), entre 23 e 27 de setembro, a vigésima primeira edição do evento internacional ocorre pela segunda vez no Brasil e tem o Prof. Mikiya como um dos homenageados.
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"Fiquei sabendo do evento em Portugal", recorda o professor Mikiya Muramatsu (IFUSP). Foi um pesquisador da Universidade do Minho que o alertou da programação vindoura. O professor Manuel Filipe Costa - seu amigo próximo - ia realizar, na abertura do evento, uma fala sobre "Educação Científica e Sustentabilidade", tema geral da Annual International Conference on Hands-on Science 2024 (HSCI2024). "Logo entrei em contato com a coordenação e propus fazer o Arte&Ciência lá", comenta.

Nada mais adequado. Muramatsu, além de criador do Arte&Ciência (projeto hands-on de extensão que impacta milhares de estudantes pelo país desde 2006), foi, em 2008, o coordenador da 5th Annual International Conference on Hands-on Science, a primeira edição ocorrida no Brasil, em Recife e Olinda.

Para este ano, ideia foi organizar uma série de oficinas de divulgação científica e, junto à coordenação da conferência, foi proposta uma programação direcionada a crianças. O trabalho de treinamento e apresentação foi árduo. Aos 80 anos de idade, o professor Mikiya - que costuma trabalhar com uma equipe de monitores - estava sozinho, e contou com o apoio dos professores e estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e dos Institutos Federais locais - por quem expressa carinho e agradecimento. Nos dois dias de oficinas, foram atendidas trezentas crianças. 

Após o sucesso do evento e do trabalho com o grupo, Muramatsu já confirmou a presença do Arte&Ciência em Rio Verde (GO), em 2025. Sobre o convite, comenta: "Eles querem trabalhar com professores. Eu acho que isso é uma coisa muito interessante. Porque eles viram que a escola tem poucos experimentos e o Arte&Ciência tem cerca de 70 experimentos demonstrativos. Eles querem que o professor aprenda a fazer tudo aquilo lá. Então, eu vou trabalhar com professores e eles vão ser multiplicadores nas escolas. Foi esse o resultado bastante promissor para o futuro".

Na homenagem recebida pela organização da conferência, o professor é reconhecido pelas "contribuições marcantes e dedicação ao avanço da pesquisa e do conhecimento científico, bem como por ser um pioneiro da International Conference on Hands-on Science no Brasil". Além desta e outras homenagens, destacamos que o professor Mikiya Muramatsu, com seu projeto Arte&Ciência, foi o vencedor da terceira edição do Prêmio Ernesto Hamburger para Divulgação Científica em Física (em 2021).

-> Saiba mais sobre a conferência HSCI em hsci.info/hsci2024 e sobre a entidade que organiza o evento, a Hands-on Science Network em hsci.info.
 

Professor Neilo Trindade recebe aprovação de novo projeto FAPESP

O projeto "Luminescência Estimulada de Minerais Simuladores Marcianos e Lunares" , que tem como Pesquisador Responsável o Professor Neilo Trindade, do IFUSP, acaba ter seu pedido de auxílio aprovado pela FAPESP. A duração do apoio é de dois anos e o valor, que inclui o oferecimento de bolsas e a aquisição de materiais, é de aproximadamente quinhentos e quarenta mil reais. 

O projeto concentra-se na avaliação de minerais simuladores representativos de Marte e da Lua, cedidos pela National Aeronautics and Space Administration (NASA), visando determinar sua viabilidade como detectores de radiação ionizante. Agências espaciais estão interessadas em compreender as condições das superfícies marcianas e lunares, assim como os níveis de radiação, para o desenvolvimento de tecnologias destinadas a missões futuras. 

Três técnicas bem estabelecidas em dosimetria - termoluminescência (TL), luminescência opticamente estimulada (OSL) e radioluminescência (RL) - serão empregadas para investigar a resposta dos minerais simuladores à radiação ionizante. A pesquisa busca identificar a sensibilidade desses minerais à diversos tipos de radiação (beta, gama, raios X) assim como a capacidade de registrar a exposição. Esses resultados contribuirão para a compreensão da aplicabilidade dos minerais simuladores como detectores de radiação em ambientes semelhantes aos de Marte e da Lua. 
 
Para mais informações sobre o projeto, contate o pesquisador em neilotrindade@if.usp.br.

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