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USP oferece material de apoio para participantes da Olimpíada Brasileira de Física

Aluno explica exercícios de física na lousa e ao lado há duas telas passando vídeos do Youtube com outros professoresProjeto de extensão do Instituto de Física da USP preparou vídeos com resoluções detalhadas de exercícios das provas da segunda fase da Olimpíada. 
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o original.

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O projeto do IF tem como objetivo estabelecer um canal de comunicação entre escolas e professores de física das escolas públicas (principalmente do estado de São Paulo) com o próprio instituto, por meio da disponibilização de material de estudo corretamente elaborado e adequadamente apresentado, a fim de incentivar uma maior participação na OBFEP. Os vídeos são realizados por graduandos de licenciatura do IF, e além de servirem de apoio aos estudantes que participam da OBFEP e aos professores que os orientam, também são uma resposta a uma frequente demanda de diversos professores de escolas públicas. Saiba mais...

“Caiu a ficha”: professor da USP apresenta a crise climática aos chefes dos Três Poderes

Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, participou de reuniões em Brasília para discutir a resposta do País às mudanças climáticas. O Brasil precisa reduzir emissões e se preparar para eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos, alertou ele.
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o original.

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O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, deu a aula mais importante da sua vida nesta semana. Ele foi o único cientista convidado a participar de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (17), no Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir o enfrentamento da crise climática no Brasil. Além de Lula, estavam presentes na sala os presidentes das duas casas do Congresso Nacional (Rodrigo Pacheco e Arthur Lira) e do Supremo Tribunal Federal (Luís Roberto Barroso), além do procurador-geral da República (Paulo Gonet), vários ministros de Estado e outras autoridades do mais alto escalão da política nacional.

Isso nunca tinha acontecido, de um cientista ser convocado pelo presidente para uma reunião com os Três Poderes da República. Então, isso é muito bom; é o governo se abrindo para ouvir a ciência”, relatou Artaxo ao Jornal da USP, no dia seguinte ao da reunião. Saiba mais...


Foto: Ricardo Stuckert/PR – CC BY-ND 2.0
 

Cientista em destaque: entrevista com Marília Junqueira Caldas

Cientista em destaque: entrevista com Marília Junqueira Caldas, distinguida pela SBPMat com a Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro 2024. 
Por SBPMat.
Acesse AQUI o original.

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"Com mais de 100 artigos científicos publicados em periódicos internacionais e 23 orientações de trabalhos de mestrado e doutorado realizadas, Marília Caldas é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq no nível Pesquisador Sênior. Na abertura do XXII B-MRS Meeting, no dia 29 de setembro deste ano, ela vai proferir a Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro, honraria outorgada anualmente pela SBPMat a pesquisadores e pesquisadoras seniores com destacada trajetória dentro da comunidade de pesquisa em Materiais. Saiba mais sobre esta destacada cientista nesta entrevista que ela concedeu ao Boletim da SBPMat."

-> Acesse AQUI a matéria original.


Foto: Profª Marília Caldas | Divulgação
 

Realidade Virtual ajuda a educar sobre mudanças climáticas

USP-RCGI Digital Lab promove conscientização sobre o fenômeno do aumento da temperatura, entre outros temas
Por IT Forum.
Acesse AQUI o original.

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"O USP-RCGI Digital Lab, inaugurado pelo centro em abril, surge da necessidade de sensibilizar e educar o público sobre situações que estão fora do cotidiano, como os processos moleculares que ocorrem no sequestro de dióxido de carbono (CO2) em reservatórios geológicos ou o fenômeno do aumento das temperatura do planeta Terra."

-> Acesse AQUI a matéria original.

O USP - RCGI Digital Lab é coordenado pelo docente Caetano Miranda, pesquisador do IFUSP.


Foto: USP-RCGI Digital Lab. Divulgação
 

Levantamento de Stanford tem 249 pesquisadores da USP nos destaques da ciência mundial

https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2024/09/20240923_stanford-usp-pesquisadores.jpgBanco de dados, divulgado pela editora Elsevier, classifica os cientistas mais citados do mundo
Por Jornal da USP.
Acesse AQUI o artigo na íntegra.
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"O professor John P. A. Ioannidis, pesquisador dos Departamentos de Medicina; de Investigação e Política de Saúde; de Ciência de Dados Biomédicos e de Estatística; e do Centro de Inovação de Meta-Investigação em Stanford (Metrics), da Universidade de Stanford, divulgou, no início de setembro, a mais recente versão do banco de dados dos pesquisadores mais citados, o Updated science-wide author databases of standardized citation indicators. Trata-se da sétima edição do projeto, que propõe fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo.
 
As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score e aqueles que estão no percentil 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda sua carreira. Esses resultados oferecem uma visão abrangente do desempenho destes cientistas em 22 campos e 174 subcampos científicos, utilizando informações da plataforma Scopus. Entre as métricas usadas para a classificação dos cientistas estão o índice h, o índice hm (índice h ajustado ao número de coautores de cada artigo) e o números de citações para artigos em acordo com a posição de autoria (autor único, primeiro autor e último autor), possibilitando calcular o indicador composto, chamado c-score, desconsiderando as autocitações." Leia AQUI a matéria na íntegra

Dentre a listagem da Universidade, destacamos a participação dos pesquisadores do Instituto de Física (por ordem alfabética de sobrenomes), parabenizando-os.

Mais influentes em 2023
  • Elcio Abdalla
  • Paulo Artaxo
  • Airton Deppman
  • José Goldemberg
  • Matthew Luzum
 
Mais influentes ao longo da carreira
  • Gustavo Burdman
  • Aldo Craievich
  • Airton Deppman 
  • José Goldemberg
  • Mahir Hussein
  • Matthew Luzum
  • Marina Nielsen

 

Físico Ivã Gurgel, do IFUSP, é o novo editor-chefe da Revista Brasileira de História da Ciência

Físico Ivã Gurgel, do IFUSP, é o novo editor-chefe da Revista Brasileira de História da Ciência.

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Revista Brasileira de História da Ciência (RBHC) tem um novo editor-chefe: o pesquisador Ivã Gurgel, do IFUSP. Ligada à Sociedade Brasileira de História da Ciência, a publicação é a principal referência no país para trabalhos na área. Com um escopo bastante amplo, o periódico engloba pesquisas históricas em campos como a Química e a Física, mas também em áreas de técnicas e tecnologias, compreendendo estudos nos âmbitos de história da saúde, da medicina, arquitetura, arqueologia, entre muitas outras. Assim, para além da oportunidade de uma boa atuação, é com satisfação que o pesquisador identifica outros efeitos positivos decorrentes de sua nova posição: um reconhecimento do trabalho em sua área específica - a Física - e sua valorização como campo.

A Revista Brasileira de História da Ciência (RBHC) começou a ser publicada em 1985, com o nome de Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, dois anos após a fundação da sociedade. Desde 2008, adota o nome de Revista Brasileira de História da Ciência. Inicialmente dedicada à publicação exclusiva de artigos, a RBHC passou, gradualmente, a publicar outros tipos de materiais, como resenhas, resumos de teses, transcrições ou traduções de fontes primárias e, mais recentemente, de artigos que versam especificamente sobre a relação entre História das Ciências e Educação. Acesse o site e saiba mais.

 

 

Novo funcionário no quadro do IFUSP

Nossa acolhida ao colega Wagner da Costa Alves de Jesus, que iniciou sua jornada no IFUSP em 12/09, integrando a equipe da Comissão de Pós-Graduação. 

Seja bem-vindo!

 

 

Doutorando IFUSP é agraciado com prêmio de melhor poster do 21st Brazilian Workshop on Semiconductor Physics (BWSP)

Com informações do Depto. de Física dos Materiais e Mecânica e do doutorando Lauro Barreto Braz.
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O aluno de doutorado Lauro Barreto Braz, sob orientação do docente Luis Gregório Dias (DFMT - IFUSP), foi um dos contemplados com o Prêmio de Melhor Pôster durante o 21st Brazilian Workshop on Semiconductor Physics (BWSP), ocorrido no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, SP, de 02 a 06 de setembro.

Sobre o poster premiado, intitulado "Superconductivity from spin fluctuations and long-range interactions in magic-angle twisted bilayer graphene", de sua autoria em conjunto com o orientador e o pesquisador George B. Martins, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), comenta o doutorando: "Neste trabalho, nós estudamos um sistema formado por duas folhas de grafeno, que são superpostas e torcidas de um certo ângulo. Curiosamente, dependendo do ângulo de torção, o sistema pode acabar sendo um isolante (resistência elétrica infinita) ou um supercondutor (resistência elétrica zero)! O que mostramos foi que a interação entre os ~1 mol de elétrons no sistema é a possível causa da supercondutividade. Isso decorre do fato de que interações a distâncias muito longas, cerca de 2 nanômetros, são cruciais para a supercondutividade, enquanto a principal propriedade do elétron nesse sistema é seu spin. A previsão de que as interações de longo alcance podem favorecer a supercondutividade é algo geral da teoria que desenvolvemos e deve se aplicar a outros sistemas".

O trabalho, que fez parte de sua dissertação de mestrado, foi desenvolvido durante o intercâmbio do estudante na Universidade de Uppsala, Suécia. Lauro avalia que, durante essa experiência, desenvolveu grande maturidade e independência como cientista, aspectos necessários para o avanço do projeto. O doutorando revela, ainda, duas motivações que impulsionaram o trabalho: a entrada do coorientador George B. Martins (UFU), que o introduziu aos métodos computacionais implementados no desenvolvimento do trabalho e sua curiosidade em aprender a desenvolver a teoria ao invés de apenas aplicá-la. "Aprendendo a desenvolvê-la eu pude propor uma generalização, que nos permitiu estudar o caso das interações de longo alcance, que foi o principal desenvolvimento deste trabalho" - comenta.
 
Além dos pesquisadores que o orientaram, Lauro agradece as discussões com os colegas Lucas Baldo (Uppsala University, Suécia) e Tanay Nag (BITS Pilani, Índia), que o ajudaram a chegar às últimas ideias para fechar a história do artigo. Acesse AQUI o artigo na íntegra.
 

Foto: Lauro B. Braz recebe certificado de Melhor Poster da organização do 21st BWSP | Reprodução do site do evento.

 

Artigo | Vitamin B3 Intercalated in Layered Double Hydroxides: A Drug Delivery System for Metabolic Regulation

Dos autores Caroline I. Lisevski, Alysson F. Morais, Natasha F. Aguero, Alexandre C. Teixeira, Francisco W.M. Ribeiro, Thiago C. Correra, Ivan G.N. Silva e Danilo Mustafa. 
Em ACS Omega, vol. 9, nº 30. 
Texto do Prof. Danilo Mustafa.
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A ocorrência de efeitos colaterais durante a administração de substâncias farmacológicas é um problema muito recorrente. O desenvolvimento de um sistema de liberação controlada de medicamentos evitaria altos picos de dosagem. Este trabalho, publicado na revista ACS Omega, mostra um estudo multidisciplinar desenvolvido no Laboratório de Nanomateriais e Aplicações do IFUSP onde os Hidróxidos Duplos Lamelares (LDHs) são apresentados como uma plataforma para liberar lentamente a vitamina B3 em condições in vitro imitando o estômago humano.

 

BIFUSP Entrevista Valentina Martelli

Contemplada na “7ª chamada pública de apoio à ciência” do Instituto Serrapilheira, a docente Valentina Martelli fala de seu novo projeto e de sua trajetória no IFUSP, liderando o desenvolvimento de uma das mais novas linhas de pesquisa do Instituto. 

[Edit 10/10 - este conteúdo foi atualizado]
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Uma coisa puxa a outra. Quando questionada sobre os trabalhos do novo projeto contemplado pelo edital do Serrapilheira, a pesquisadora Valentina Martelli (FEP - IFUSP) recorda o caminho trilhado até aqui e é enfática sobre como o prêmio de agora não seria possível sem o "JP" (Auxílio à Pesquisa Jovem Pesquisador FAPESP) recebido anteriormente. 

O auxílio JP foi fundamental para financiar parcialmente a infraestrutura laboratorial que hoje nos permite realizar a investigação de propriedades físicas – no meu grupo, especificamente de transporte térmico - sob condições específicas de baixas temperaturas, altos campos magnéticos e elétricos. Tentamos responder algumas perguntas fundamentais em aberto em materiais quânticos selecionados através da observação de como a aplicação dessas condições afeta o comportamento das propriedades de transporte, revelando informações sobre as interações microscópicas - explica a docente.

Sobre a estrutura do laboratório onde a pesquisa é desenvolvida, um dos aspectos destacados pela professora é o sistema criogênico que não depende de hélio líquido, material cuja escassez afeta diversos grupos de pesquisa no mundo. Essa independência do hélio permite aos grupos de pesquisa que ali atuam uma autonomia de trabalho, sem se preocupar com a variação de preços ou procedimentos de importação. “A gente tem um sistema de circuito fechado, o que nos permite dar uma garantia de continuidade aos estudantes e aos projetos sem depender desse insumo que é muito caro e, às vezes, não tem mesmo”. A infraestrutura disponível vai além da parte criogênica, sendo também fundamental o conjunto de instrumentação eletrônica e de preparação dos experimentos. Agora, com o laboratório em completo funcionamento há mais de um ano, revela-se uma real perspectiva de continuidade nos projetos, e o auxílio do Serrapilheira vem fortalecer esse horizonte. 

O novo projeto vai complementar a linha de pesquisa da Profª Martelli, incluindo uma nova frente de investigação. Explica Martelli: “Meu grupo já trabalha com transporte térmico e termoelétrico. A investigação do transporte térmico em condições extremas nos revela informações sobre mecanismos microscópicos do material. A gente realiza esses experimentos usando setup experimentais que a gente mesmo desenvolve no laboratório. A proposta ao grant Serrapilheira visa estudar uma propriedade muito específica de transporte térmico, o thermal Hall effect - efeito Hall térmico. Esse efeito é o equivalente térmico do efeito Hall que se observa em materiais com condução elétrica: um fluxo de cargas (positivas ou negativas) podem desviar o próprio caminho quando é aplicado um campo magnético perpendicular ao mesmo fluxo. As cargas, assim, dão origem a um potencial elétrico transversal (efeito Hall) devido à força de Lorentz. Isso pode ser estudado experimentalmente para determinar a quantidade de portadores elétricos, sua carga, e outros efeitos mais exóticos. Quando estudamos materiais isolantes, os principais responsáveis pela condução do calor são os fônons, que são “quase-partículas” que correspondem à nossa representação de vibrações quantizadas da rede cristalina. Tais fônons não possuem carga e spin, portanto, em princípio, observar a deviação deles em presença de campo magnético não era esperado com efeito significativo. Porém, isso se observa experimentalmente, sim: o material apresenta um lado mais quente que o outro (transversal ao fluxo de calor), ou seja, os fônons se acumulam em um dos lados, e a origem deste efeito ainda não é entendida. O interesse na comunidade é também justificado pela possibilidade de observar, com essa propriedade, outras excitações exóticas (ex. férmions de Majorana). Atualmente, há um grande debate sobre a origem desse efeito em isolantes, especialmente aqueles sem nenhuma razão clara que justifique o efeito. Neste projeto, tentaremos investigar as causas mínimas à base do efeito Hall térmico”.

Italiana, a pesquisadora não se preocupa ao propor, aqui, empreendimentos de médio e longo prazo: está bastante adaptada ao país e à cidade. Tendo vindo ao Brasil na última chamada do Ciência sem Fronteiras, trabalhou no CBPF antes de se mudar para São Paulo, ainda sem emprego. Ao entrar na USP, sentiu-se bastante acolhida, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Apesar das adversidades comuns à carreira científica, ela crê que a cidade oferece condições favoráveis para um pesquisador se desenvolver. Além disso, encontra aqui muitas similaridades culturais com sua formação na Itália.

Especificamente sobre o IFUSP, a pesquisadora destaca o apoio recebido do Departamento de Física Experimental, desde a gestão da Profª Ivone Albuquerque - responsável pelo convite para integrar o departamento - até a gestão atual, do Prof. Marcelo Martinelli, quem considera sempre ativo para resolver problemas e defender os interesses de produção científica como um todo.

Questionada sobre sua relação com os estudantes, a pesquisadora revela orgulho do grupo: “Eu estou muito contente com os meus alunos. A gente já conseguiu publicar coisas feitas no grupo, no laboratório novo, o que não é trivial, porque teve toda uma implementação recente” - relata. Além dos orientandos com quem trabalha, a pesquisadora conta ainda que aprecia dar aulas para os primeiros anos de graduação: gosta da dinâmica das aulas e de estar em sala de aula, no geral. Ainda que entusiasmada com o trabalho e convívio com os alunos, revela que é nesta mesma seara que reside seu maior desafio: encontrar novos estudantes para integrar o grupo, animados para trabalhar e dar continuidade aos projetos: “Estou preocupada com isso, especialmente, com os recursos humanos. Porque depois, o resto se desenvolve”, reflete. 

Para o projeto “Qual é a condição mínima para um fônon se acoplar a um campo magnético e desviar sua trajetória?”, a professora previu, inicialmente, o oferecimento de uma bolsa de mestrado. Além disso, o Serrapilheira oferece um bônus de diversidade para apoiar bolsistas de grupos sub-representados na ciência. Assim, em breve serão anunciadas vagas adicionais para pós-graduação. Trata-se de uma oportunidade excelente para estudantes e jovens pesquisadores que buscam um ambiente estimulante e favorável ao desenvolvimento acadêmico e pessoal, com a participação em projetos de excelência e ótimas condições de estrutura. 

-> Para mais informações sobre o grupo e sobre vagas disponíveis, contate a docente em valentina.martelli@usp.br

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