IFUSP na Mídia

Trabalho sobre o Pantanal detecta aumento da dispersão da radiação solar em aproximadamente 86%

Atmospheric Pollution Research | Journal | ScienceDirect.com by ElsevierO laboratório de Física Atmosférica do IFUSP participa do trabalho "Optical properties and spectral dependence of aerosol light absorption over the Brazilian Pantanal" publicado no último número da revista Atmospheric Pollution Research.

Por: Comunica IF


 
O artigo, que conta com a participação dos pesquisadores Paulo Artaxo e Fernando Morais, do Laboratório de Física Atmosférica do IFUSP, traz medidas inéditas para as propriedades óticas dos aerossóis no Pantanal brasileiro, quantificando o efeito das emissões das queimadas sobre a radiação solar.
 
Após uma campanha de 3 anos com medidas no Pantanal do Mato Grosso, a pesquisa destaca: "as propriedades óticas do material particulado durante a estação chuvosa são semelhantes a valores encontrados na Amazonia Central. Entretanto, na estação seca o Pantanal é fortemente afetado pelas emissões de queimadas locais e regionais o que provoca um aumento da dispersão da radiação solar em aproximadamente 86%. Este estudo valida as medidas que caracterizam as propriedades ópticas dos aerossóis no Pantanal, fornecendo informações essenciais para compreensão dessas partículas sobre o microclima e os efeitos sobre o bioma pantaneiro."
 
 

Imagem: Revista Atmospheric Pollution Reasearch / divulgação

 

"Luminescence dosimetry" é o mais recente artigo de revisão publicado pela Física Médica do IFUSP.

A pesquisadora Elisabeth Yoshimura, professora titular do IFUSP, assina o artigo junto aos estudantes Eduardo Yukihara e Gabriel Sawakuchi, em colaboração com time de pesquisadores de renome da Europa e EUA.


 
O artigo "Luminescence dosimetry" consta na revista Nature Reviews Methods Primers #2 com data de publicação de 07 de abril deste ano, e exibe um mapa visual que ilustra onde a dosimetria luminescente é utilizada para medir exposição à radiação.
 
 

Imagem: Original do artigo | Springer Nature

 

Prof. Ricardo Galvão recebe grau de Dr. Honoris Causa da Universidade de Lisboa.

Ricardo Galvão é um dos dez cientistas mais importantes de 2019, segundo a  revista Nature – ABCProf. Ricardo Galvão recebe grau de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lisboa.

Por: Comunica IFUSP.


O Professor do Departamento de Física Aplicada do IFUSP recebeu a comunicação e cumprimentos por meio de ofício do Reitor. A aprovação se deu em 25 de março, mediante parecer positivo da Comissão para Assuntos Científicos do Senado da Universidade de Lisboa. A cerimônia de outorga será ainda agendada. 
 
A respeito da honraria, comenta o Prof. Galvão: "A proposta de meu nome partiu de colegas do Instituto Superior Ténico, IST, considerado uma das mais reputadas escolas de Engenharia da Europa. A partir de 2013, o IST passou a fazer parte da Universidade de Lisboa. No início da década de 1990, o Laboratório de Plasmas do IFUSP estabeleceu uma colaboração com o Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear-IPFN do IST, que se tornou bastante frutífera. Estabelecemos visitas mútuas de pesquisadores e estudantes e o desenvolvimento conjunto de equipamentos de diagnóstico de plasmas. Eu tive dois estágios mais extensos no IST. No primeiro deles, colaborei diretamente no desenvolvimento da tese de doutoramento de um dos atuais professores do IST. No segundo colaborei efetivamente na caracterização da transição para regimes melhorados de confinamento de energia no tokamaks ISTTOK e participei da equipe do IST em campnhas experimentais no tokamak JET, o maior em operação no mundo. Além disso tive várias outras colaborações científicas com o IPFN, incluindo orientação conjunta de um estudante de doutorado."
Para além da distinção pelos relevantes trabalhos realizados em colaboração, o professor reflete: "Penso que o título me está sendo atribuído pelas colaborações que dei, mas também em reconhecimento por minha defesa da soberania da ciência em nosso país contra ataques negacionistas do Governo."
 

Foto: Micah B. Rubin / Nature

 

Emergência climática: soluções existem, mas é preciso agir agora

Emissões globais precisam cair 43% até 2030 para evitar aumento acima de 1,5 ºC, segundo o IPCC. Governo brasileiro divulgou meta menos ambiciosa do que a anterior

Por: Jornal da USP. Acesse aqui a matéria original.


“Ainda há tempo de evitar o pior das mudanças climáticas, mas esse tempo está se esgotando. É preciso agir já.” Se você acha que já ouviu essa mensagem antes — muitas vezes até, provavelmente —, sim, você está certo. Ela vem sendo repetida há anos, exaustivamente, pelos cientistas, e o problema é exatamente esse: o recado não muda porque a situação não muda (só piora) e o tempo disponível para agir está cada vez mais curto. 
Esse é o principal recado, mais uma vez, do sexto Relatório de Análise (AR6) do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), que teve seu terceiro e último fascículo publicado no início desta semana, 4 de abril. Os dois primeiros blocos (divulgados em agosto de 2021 e fevereiro de 2022) trataram das evidências científicas do aquecimento global, das suas consequências para o clima do planeta e para a espécie humana, e da necessidade urgente de preparação e adaptação a essas mudanças. Já este terceiro fascículo descreve o que é necessário fazer para impedir que a situação piore ainda mais daqui para frente — as chamadas “medidas de mitigação”. E atenção: o cenário não é nada bom.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chegou a classificar o relatório como um “arquivo da vergonha”, elencando todas as “promessas vazias que nos colocam firmemente no caminho para um mundo inabitável”. “Estamos em um caminho rápido para o desastre climático”, sentenciou ele, em um duro discurso no dia 4. Saiba mais...

Imagem: Fonte: IPCC AR6 WG3/ Jornal da USP (adaptado da versão original em inglês).

 

Alunos da Escola Sesi de Três Lagoas visitam Instituto de Física da USP

Alunos do 3º ano do Novo Ensino Médio da Escola Sesi Três Lagoas estiveram em São Paulo (SP) para participar do International Masterclasses, realizado pelo Instituto de Física da USP.
Por: Sistema FIEMS.
Acesse aqui a matéria original.


O evento promoveu palestras com pesquisadores e estimula estudantes a desvendar os mistérios da física de partículas.
O objetivo da visita foi possibilitar aos estudantes do Ensino Médio conhecerem profissionais físicos de partículas, aumentando o interesse nas áreas das ciências da natureza, por meio de aprendizado sobre pesquisas desenvolvidas no maior experimento do mundo, o colisor de partículas CERN, localizado na fronteira França-Suíça.
A visita foi coordenada pelo professor Dênis Welton da Silva Nascimento, com apoio dos professores colaboradores Alessandro Shinohara, Ana Paula da Rocha Pissurno e Bruna Barros, além da coordenadora Mara Aparecida Alli de Oliveira. 
A turma da Escola Sesi visitou alguns dos laboratórios do instituto e analisou dados reais produzidos e disponibilizados pelo experimento ALICE e ATLAS Z. Os alunos ainda assistiram a um ciclo de palestras com pesquisadores da área de Altas Energias e da área de Ciências Básicas. 
O estudante Isaque Vilela dos Santos aprovou a visita. “Adquirimos muitos conhecimentos em relação ao acelerador de partículas, onde a gente aprendeu a visualizar os dados que o próprio gerador nos disponibiliza e também foi uma experiência interdisciplinar”.

 

Resultados de trabalho do grupo do IF ilustram capa da European Physics Journal

 

Artigo da doutoranda Brenda Malabarba, do IFUSP, sob orientação do Prof. Alberto Martinez Torres, é selecionado para capa da edição 58 do European Physics Journal A

Por: Comunicação IF. 


Capa demonstra resultados do artigo "N∗ states with hidden charm and a three-body nature", que tem como autora principal a doutoranda Brenda B. Malabarba e conta com a participação dos pesquisadores Kanchan Khemchandani (UNIFESP) e Alberto Martínez Torres do IFUSP. 

► Confira o número completo da Revista: volumes-and-issues/58-3

► Acesse o artigo na íntegra: arXiv:2103.09978 

 

Imagem: Capa da EPJ A | Hadrons and Nuclei, volume 58. 

 

Como a ciência pode desvendar os bastidores das obras de arte

Tese desenvolvida na USP usou técnicas e conhecimentos de física para analisar materiais e processo criativo por trás das pinturas de Anita Malfatti
Por: Jornal da USP.
Acesse aqui a matéria original.


Responsável por importantes quadros como O Homem Amarelo (1917) e Tropical (1917), a artista Anita Malfatti (1889-1964) é considerada pioneira da Arte Moderna no Brasil. Suas produções seguem sendo estudadas por artistas, historiadores e pesquisadores de áreas, aparentemente, pouco artísticas, como física e química.
Um exemplo é a tese de doutorado Caracterização de pinturas da artista Anita Malfatti por meio de técnicas não destrutivas, desenvolvida em 2015 por Pedro de Campos, doutor pelo Instituto de Física (IF) da USP em São Paulo. 
Mais de cinco anos após a entrega da pesquisa, Campos falou ao Ciclo22 sobre como as técnicas funcionam, como cresceu o conhecimento sobre a área e a importância de resgatar uma pesquisa sobre o tema, especialmente em 2022, ano do centenário da Semana de Arte Moderna. 

Uma relação pouco provável:

Se nos dias atuais a relação entre física e arte parece pouco provável, quando Campos desenvolveu a tese, tal associação era praticamente nula. Poucos profissionais brasileiros sabiam da existência de ferramentas científicas para a análise de obras de arte e outros patrimônios culturais. Saiba mais...


Imagem: Quadros de Anita Malfatti sendo analisados com técnicas da Física - Fotos: P. H. O. V Campos e E. Kajiya

Reconhecimento de excelência: docentes do IFUSP em lista de pesquisadores mais citados.

A Universidade de Stanford divulgou recentemente uma atualização da lista dos cientistas mais citados em várias disciplinas.
Parabenizamos os pesquisadores do IF que compõem o topo (2%) da prestigiosa lista: Aldo Craievich, Gustavo Burdman, Marina Nielsen e Matthew Luzum. ​

Esse reconhecimento nos coloca no mapa da excelência em pesquisa, sendo motivo de orgulho para nossa instituição.

Por: BIFUSP.


 
A Universidade de Stanford publicou recentemente uma atualização da lista dos 2% dos cientistas mais citados. Tal ranking baseia-se em informação bibliométrica contida na base de dados Scopus e inclui mais de 160.000 pesquisadores, com 22 áreas científicas e 176 subáreas consideradas. O relatório foi preparado por uma equipe de especialistas liderada por John Ioannidis: verifique AQUI o trabalho que detalha os critérios utilizados para esta listagem.
O banco de dados completo está disponível e pode ser acessado AQUI.
 
Meritória distinção pode ser relembrada e celebrada ao longo do ano. Congratulações a nossos pesquisadores.
 
 
 

Destaques do Simpósio da Pós-Graduação IFUSP.

A primeira edição "Simpósio da Pós-graduação IFUSP" foi realizada em 24/03/2022 e contou com a presença dos estudantes premiados em 8 categorias, apoiadores e patrocinadores dos prêmios, e também dos Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade.

Por: Comunicação IFUSP. 


Celebrando o reinício das atividades presenciais no espaço do Instituto, o evento também ofereceu aos presentes palestras dos eminentes pesquisadores Paulo Artaxo (IF USP) e Neil Turok (Perimeter Institute, online), bem como a oportunidade de confraternizar com os colegas durante um café comemorativo na Praça do Mickey. Confira o álbum para os registros da ocasião.

Saiba mais...


Raissa Oblitas recebe do Prof. Carlos o prêmio de melhor tese de doutorado de 2021. Foto de Andrea Wirkus. 

 

Semeando nuvens: pesquisa do Lab. de Física Atmosférica do IFUSP aprofunda compreensão sobre a formação de nuvens na Amazônia

O trabalho “Occurrence and growth of sub-50nm aerosol particles in the Amazonian boundary layer” foi publicado em acesso livre pela revista Atmospheric Chemistry and Physics. O estudo tem como autor principal o pesquisador Marco Aurélio Franco do Lab. de Física Atmosférica da USP em colaboração internacional.

Por: Comunicação IFUSP.


 
"Este trabalho envolveu a colaboração de pesquisadores brasileiros e alemães, que trabalharam com o mesmo propósito: entender a dinâmica de aerossóis na camada limite planetária. Esta tarefa nos levou a entender características do ciclo de vida dessas partículas na Amazônia que ainda não tinham sido exploradas, em particular, a relação entre eventos de crescimento de partículas e características meteorológicas e diurnas. Descobrimos que os aerossóis crescem principalmente durante o dia, quando há disponibilidade de radiação solar, e próximo a períodos com chuva, o que está relacionado com o transporte dessas partículas da alta troposfera para a superfície. Entretanto, verificamos também que quantidades significativas desses eventos de crescimento ocorrem tanto em condições não relacionadas à processos convectivos quanto durante a noite. Esses casos precisam ser avaliados com mais detalhes em estudos futuros" - comenta o pesquisador Marco Aurélio Franco.
 
O estudo foi realizado com dados do ATTO (Amazon Tall Tower Observatory), onde a atmosfera é comparativamente limpa e em grande parte livre de poluição antropogênica. O pesquisador Marco Aurélio e co-autores analisaram uma longa série temporal da distribuição do tamanho do número de aerossóis e também mediram parâmetros meteorológicos para identificar possíveis conexões com eventos de crescimento de aerossóis. Compreender melhor os processos de formação de nuvens é muito importante para poder prever como as mudanças climáticas podem impactar as florestas amazônicas, já que a formação de nuvens essencial para a chuva e, portanto, para a manutenção das florestas tropicais. 
 
 

Foto: © Oliver Lauer / MPI-C

 

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